Niilismo pós-orgíaco

Revista Filosofia Capital 4 (3):59-76 (2009)
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Abstract

Tateando as raí­zes do arcabouço da perspectivação marxista, o artigo em questão, detendo-se inicialmente nas fronteiras da circunscrição do trabalho, empreende uma leitura que pretende pôr em relevo a inter-relação que envolve o movimento do pensamento materialista dialético e o contexto sócio-histórico-cultural, do qual emerge os eixos paradigmáticos de "modos de produção" e "luta de classes", em suma, que, sustentando a interpretação de uma realidade dita concreta, tanto quanto conseqüencialmente a proposta da sua (re)construção, embora em nome da violência, reclamam um –metabolismo- que suscite a essência que escapa aos liames epidérmicos da ideologia, tendo em vista o risco que representa a perda de densidade da constitutividade social (como o diagnostica Baudrillard) que, refém do hiper-realismo que caracteriza a vivencialidade pós-moderna, –vomita- qualquer silhueta de consciência, não se inclinando senão para o horizonte da indiferença, como sintomatiza o texto da epí­grafe, que justifica, enfim, a recuperação do significado do marxismo, que Althusser defende e que converge, pois, para o acontecimento que se impõe na fala bourdieusiana: "O que o mundo social fez, o mundo social pode, armado deste saber, desfazer". O tí­tulo do artigo supõe o caráter emergencial que o referido processo demanda.

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