Definiciones de epistemología hay muchas, al igual que clases y estilos. Sin embargo, más allá de esta diversidad, es necesario contar con una definición básica que guíe nuestra comprensión del tema. Dos serán las preguntas que nos ayuden a ello en este artículo: a) ¿qué es la epistemología? y b) ¿para qué le sirve al científico?
Definiciones de epistemología hay muchas, al igual que clases y estilos. Sin embargo, más allá de esta diversidad, es necesario contar con una definición básica que guíe nuestra comprensión del tema. Dos serán las preguntas que nos ayuden a ello en este artículo: a) ¿qué es la epistemología? y b) ¿para qué le sirve al científico?
La presente compilación de artículos es resultado del trabajo en colaboración realizado en el seminario institucional intitulado “Sociosemiótica y Cultura: Principios de Semiótica y Modelos de Análisis”, que durante 2016 se desarrolló en las instalaciones del Instituto de Investigaciones Sociales de la Universidad Nacional Autónoma de México (IIS-UNAM). En dicho espacio de intercambio académico se dieron cita diferentes investigadores que —desde sus particulares enfoques— contribuyeron a adoptar una visión holística acerca de los temas y problemas semióticos implicados en la investigación (...) científica. En principio, el objetivo del seminario fue la divulgación; a saber: dar a conocer la vinculación tanto teórico-empírica como teórico-metodológica de las categorías semióticas en la construcción de explicaciones científicas sobre fenómenos sociales y procesos de conocimiento en la ciencia. Para ello, el programa de presentaciones abordó diferentes ámbitos de conocimiento, tanto de las ciencias naturales: física, biología, matemáticas, lógica, como de las ciencias sociales: sociología, antropología, comunicación, al igual que estudios concretos desde las humanidades: filosofía y arte. En este sentido, acercarse a los estudios de semiótica desde diferentes disciplinascientíficas (en términos generales, no sólo en ciencias sociales), obligó a reconocer el valor epistemológico de la explicación semiótica. Dicho valor consiste en aceptar que el conocimiento científico se constituye a partir de procesos de significación, donde intervienen relaciones sígnicas en el nivel lingüístico (términos, conceptos, categorías); en el nivel icónico-visual (esquemas, imágenes, diagramas), icónico-lógico (fórmulas, operaciones), entre otros; y que —en conjunto— dichas relaciones de significación dan como resultado “ensamblajes sígnicos”; es decir (a la manera de Javier Echeverría, 1985: 71 y ss.), sistemas de signos que construyen modelos explicativos, cuya validez y sentido están determinados por la coherencia/consistencia interna de dichos sistemas. (shrink)
En este ensayo intentaremos realizar una pequeña aproximación al pensamiento de Gilbert Simondon, filósofo francés cuya obra podría resumirse en sus dos tesis doctorales defendidas en 1958, una de las cuales no fue publicada de forma completa sino póstumamente. No obstante, lo dicho, tras el creciente interés en su pensamiento comenzaron a publicarse ya nacido este milenio, en particular en Argentina, sus cursos sobre percepción, imaginación, invención, información, comunicación y tecnología. A pesar de su escueta obra, Simondon es un filósofo (...) de sistema, que a partir de su teoría de la individuación intentó fundar un monismo ontogenético en el cual puedan entrar en comunicación todas las disciplinas humanas; y para ello buscó explotar todos los recursos conceptuales que brindaron las revoluciones científicas de su época. En este ensayo, sin embargo, abordaremos tan sólo el tipo de realidad o estatus ontológico que Simondon atribuía a los objetos técnicos. Para ello desarrollaremos 4 apartados y un bis. En el primero, haremos un esbozo de lo que es el método filosófico propuesto por Simondon, el cual describimos como un paradigmatismo analógico. En el segundo, desarrollaremos algunas críticas a cierto paradigmatismo particular que, según Simondon, subyace en gran parte del pensamiento occidental y que nos impide, entre otras cosas, comprender la realidad propia de los OT, a saber: el hilemorfismo. En tercer lugar, analizaremos en qué medida podemos salvar la realidad de los OT de ser reducida a mero constructo social. En cuarto lugar; analizaremos algunas analogías y disparidades entre los OT y los seres vivientes. Por último, a modo de apéndice, expondremos sucintamente un artículo de Esperanza García y Villegas Jaraleño, presentado en el último volumen de Scientia in verba, en el cual se plantea la pregunta sobre el estatus ontológico de los artefactos biotecnológicos desde una perspectiva bungeana; así como pequeñas críticas y aportes que pudiésemos hacerle desde el pensamiento simondoniano. (shrink)
O ensino de filosofia seguiu uma rota tortuosa desde a colônia até os tempos atuais. O breve histórico desse percurso tem o objetivo de reafirmar a necessidade dessa disciplina no currículo escolar, sobretudo porque sempre há aqueles que a consideram de pouca importância. No entanto, em um mundo cada vez mais pragmático, a formação exclusivamente técnica de nossos jovens dificulta o processo de conscientização crítica, além de desprezar a herança de uma sabedoria milenar. Os primeiros tempos No Brasil, desde o (...) século XVI, o ensino de filosofia fazia parte do chamado curso de artes oferecido pelos jesuítas aos filhos de colonos que concluíam o primeiro nível de letras humanas. É bem verdade que apenas alguns colégios dispunham desse curso, voltado exclusivamente para a elite colonial portuguesa. A base do ensino de filosofia era a tradição escolástica, e, mesmo durante os séculos seguintes, não houve interesse em abordar as conquistas das ciências modernas, já vigentes desde o século XVII, na perspectiva de Francis Bacon e das descobertas de Galileu Galilei. Do mesmo modo, não eram ensinadas as teorias de René Descartes e John Locke. Inspirado nos ideais da Contrarreforma, o ensino jesuítico reafirmava a autoridade da Igreja e dos clássicos, com o controle sobre as informações a que os alunos teriam acesso. No século XVIII, os fundamentos aristotélico-tomistas perduraram, com raras exceções, apesar de o marquês de Pombal ter expulsado os jesuítas. O próprio Pombal permitiu a divulgação de algumas dessas obras "esclarecidas", mas cuidou de elencar uma lista das proibidas. Contrariando o controle, as novas ideias circulavam no Brasil por meio de estudantes formados pela Universidade de Coimbra e também pela venda clandestina de panfletos e cópias manuscritas. Desse modo, nas aulas régias, instituídas por Pombal para substituir as escolas dos jesuítas, no geral foi mantida a educação elitista, livresca, desfocada da realidade brasileira durante o império e a república. Apesar do controle, havia exceções, nas poucas vezes em que intelectuais, professores e conhecedores de bibliografia atualizada ensinavam disciplinas como ciências modernas, filosofia e matemática. Algumas congregações religiosas, como a dos franciscanos, também se interessavam pelas contribuições científicas e filosóficas de seu tempo. Ensino de filosofia: entre facultativa e obrigatória A partir do século XIX, predominou um vaivém entre a filosofia como disciplina obrigatória ou facultativa. Com a criação de cursos jurídicos no Brasil, na década de 1820 - em São Paulo e Recife -, a filosofia tornou-se disciplina obrigatória do ensino médio, como pré- requisito para o ingresso ao curso superior, reforçando o caráter propedêutico daquele curso. Em 1915, uma reforma de ensino tornou a filosofia disciplina facultativa, mas o ministro Francisco Campos tentou reverter esse quadro em 1932, tornando-a novamente obrigatória. Conhecido pela atuação no movimento da Escola Nova, Campos aliou seus esforços aos de figuras importantes da pedagogia brasileira, como o sociólogo Fernando de Azevedo e o filósofo e educador Anísio Teixeira. A tendência escolanovista era renovadora e se fazia necessária diante da situação econômica do Brasil. Com o início da industrialização, surgia a necessidade de melhorar a escolarização, sobretudo para os segmentos urbanos. Francisco Campos introduziu as disciplinas de lógica, sociologia e história da filosofia no currículo escolar. Com a Reforma Capanema, em 19142, o ensino secundário dividiu-se em ginasial e colegial. Este último foi subdividido em científico, com ênfase no estudo de ciências, e clássico, que privilegiava a formação em humanidades. Nesse contexto, a filosofia se constituiu como disciplina obrigatória em um dos três anos do científico e em dois anos do curso clássico, com proposta de programa bastante extenso. No entanto, uma sequência de portarias reduziu gradativamente o número de horas-aula da disciplina, por fim, restrita ao último ano do colegial. Em 1961, foi promulgada a nossa primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBJ, a Lei n. 4.024, ocasião em que o ensino de filosofia perdeu a obrigatoriedade. Período da ditadura militar Durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), as aulas de filosofia foram extintas pela Lei n. 5.692, de 1971. Essa lei reformou o então chamado ensino de 1º e 2º graus e introduziu o ensino profissionalizante, de acordo com a tendência tecnicista proposta pelos acordos entre militares e tecnocratas. Um dos objetivos era adequar a educação às exigências da sociedade industrial e tecnológica, com economia de tempo, esforços e custos. A educação tecnicista encontrava-se imbuída dos ideais de racionalidade, organização, objetividade, eficiência e produtividade, como se fosse uma empresa: esperava-se que, ao terminar cada um dos níveis, o aluno estivesse capacitado para ingressar no mercado como força de trabalho, caso necessário. Para implantar o projeto de educação proposto, o governo militar não revogou a LDB de 1961, mas introduziu alterações e fez atualizações. Enquanto a aprovação da LDB resultara de amplo debate na sociedade civil, o governo autoritário regulamentou as leis do ensino universitário (Lei n. 5.540/1968) e do ensino de 1º e 2º graus (Lei n. 5.692/1971) de maneira impositiva. Diversos acordos, conhecidos como MEC-Usaid (Ministério da Educação e Cultura e United States Agency for International Development), ofereceram assistência técnica e cooperação financeira para implantar a reforma. A habilitação profissional constituiu-se em um emaranhado de "ofertas" que chegavam a 130 habilitações profissionais distribuídas conforme os cursos e as regiões do país. Algumas disciplinas desapareceram, como a de filosofia, e outras foram aglutinadas. Por sua vez, a inclusão de Moral e Cívica no primeiro nível e de Organização Social e Política no segundo exerceu a clara intenção de doutrinamento político. Há controvérsias em torno da extinção da filosofia do currículo escolar. Para alguns, a extinção revelava a intenção explícita dos governos militares de evitarem o desenvolvimento do pensamento crítico. Outros analisam de modo diferente, alegando que, com raríssimas exceções, o ensino da filosofia reduzia-se à história da filosofia, com ênfase na memorização, não representando, portanto, nenhuma ameaça ao regime de exceção, por desempenhar papel submisso e nada subversivo. Além disso, de acordo com o viés tecnicista da reforma, havia necessidade de mais espaço para incluir disciplinas voltadas para a habilitação profissional. Já nas universidades, era possível notar o crescente desprestígio da filosofia, tendo ocorrido perseguição a professores, muitos deles exilados. Todavia, o propósito de formar profissionais, conforme propunha a nova lei, não se concretizou. A escola pública se fragilizou ainda mais, enquanto algumas boas escolas da rede particular encontraram meios de contornar a lei e oferecer um ensino de qualidade com os mesmos conteúdos que visavam desenvolver o espírito crítico e, portanto, a capacidade de seus alunos pensarem por si mesmos. Em 1982, no clima da abertura democrática, a Lei n. 7.01-114 permitiu a reinserção da filosofia no currículo como optativa, a critério do estabelecimento de ensino. Nada foi conseguido sem esforço, mas com trabalho intenso e pressão da sociedade civil. Associações especialmente criadas para esse fim aglutinaram professores de cursos secundários e superiores para promoverem encontros, movimentos de protesto e contatos com autoridades governamentais, no esforço conjunto para alcançar aquele objetivo. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n. 9.394/1996 Após a aprovação da Constituição brasileira de 1988, restava elaborar a lei complementar para tratar das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A primeira LDB, de 1961, levara muito tempo para ser aprovada e ofereceu no final um texto já envelhecido. Devido a esse fato, havia interesse em acelerar a regulamentação da nova LDB, o que ocorreu em dezembro de 1996, com a publicação da Lei n. 9.394. O primeiro projeto da nova LDB baseou-se em amplo debate, não só na Câmara, mas também na sociedade civil, além de várias entidades sindicais, científicas, estudantis e segmentos organizados da educação. O projeto original exigiu do relator Jorge Hage importante trabalho de finalização, já que a nova lei não resultaria de exclusiva iniciativa do Executivo, e sim do debate democrático da comunidade educacional. No entanto, com apoio do governo e do ministro da Educação, o senador Darcy Ribeiro apresentou outro projeto que começara a ser discutido paralelamente e que terminou por ser aprovado. Como ficou a situação do ensino de filosofia? Apesar do movimento consistente que continuava defendendo o retorno da filosofia ao ensino médio, foi grande a decepção. Vejamos por quê. Ao estabelecer as finalidades da educação básica e as diretrizes dos conteúdos curriculares, essa lei destacava a importância da formação para o exercício da cidadania, a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos e de respeito ao bem comum e à ordem democrática. Foi recomendado também o aprimoramento do educando como pessoa humana, por meio de formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Conforme a LDB sob Lei 9.394/98: Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III – orientação para o trabalho; IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não- formais. Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Por fim, ficou claro no artigo 36, parágrafo 1º, inciso III (revogado pela Lei n. 11.684, de 2008), que os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação deveriam ser organizados de tal maneira que ao final do ensino médio o educando demonstrasse "domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania". Embora a educação para a cidadania constituísse um objetivo visado por qualquer disciplina, com mais razão o professor de filosofia teria condições de abordá-la explicitamente, não só por tomá-la como um de seus conteúdos, mas principalmente pelo seu caráter problematizador e argumentativo, próprio da filosofia. Portanto, seria válido supor que o artigo 36 definisse a reinserção da filosofia no currículo, ministrada por profissional formado na área, o que de fato não se concretizou, e o ensino de filosofia permaneceu como não obrigatório. Posteriormente, conforme a Resolução CEB n. 3/1998, "as propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar o tratamento interdisciplinar e contextualizado para os conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania" (artigo 10, parágrafo 2º, alínea b]. Ou seja, professores de outras disciplinas seriam responsáveis por esses "temas transversais", orientação que prevaleceu nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Um pouco antes, em 1997, dando continuidade a anseios de educadores, o deputado federal Padre Roque Zimmermann apresentara projeto de lei para tornar obrigatório o ensino de filosofia e sociologia no currículo do ensino médio. Após sua aprovação no Senado, em 2001, o projeto foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Finalmente, em 2008, o artigo 36 da LDB sofreu alteração, tornando obrigatório o ensino de filosofia e de sociologia no currículo do ensino médio, por meio da Lei n. 11.684/2008. Na sequência da aprovação, continua em andamento a implantação desse projeto de ensino. Esperamos que o espaço conquistado não venha a sofrer mais tarde nova retração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2016. BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Ciências humanas e suas tecnologias. In: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2006. ______________________________________. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. Disponível em: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Biblioteca do Senado. Acesso em: 11 Jun. 2019. ______________________________________. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio: Bases Legais. Brasília: MEC, 1999. ______________________________________. Resolução CEB n° 3 de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1998. Disponível em: Resolução CEB n° 3 de 1998. Acesso em: 11 Jun. 2019. KOHAN, W. O. (Org.). Políticas do ensino de filosofia. Rio de Janeiro: DP6A, 2014. (shrink)
¿Existe alguna diferencia filosóficamente significativa entre una explicación científica y las explicaciones que se ofrecen en el curso de la vida diaria? Dado que la mayor parte de las discusiones en la filosofía de la ciencia se refieren al primer tipo de explicaciones, debemos considerar si existe un concepto específico que corresponda al término “explicación científica”, y que sea discontinuo de su contraparte cotidiana. El ensayo tiene cuatro secciones. En cada una de ellas considero diferentes criterios que podrían ser utilizados (...) para establecer una distinción de clase entre las explicaciones científicas y las cotidianas. En la primera sección exploro la posibilidad de establecer un criterio puramente sociológico: el estatus científico de una explicación dependería del estatus institucional de las personas que dan origen a la explicación. El segundo criterio estudiado fue propuesto por Hempel: las explicaciones científicas deben hacer uso explícito de leyes naturales, y la ausencia de leyes invalida cualquier intento de ofrecer una explicación científica. Un tercer criterio se basa en la naturaleza del explanandum. Algunos filósofos han defendido la idea de que la única diferencia filosóficamente significativa entre las explicaciones científicas y las no científicas reside en el tipo de explanandum del que se ocupa cada una de ellas. En la vida diaria explicamos eventos individuales, mientras que en la ciencia se pretende explicar regularidades. Finalmente, examino el criterio propuesto por Wesley Salmon según el cual la diferencia entre los dos tipos de explicación está determinada por el tipo de comprensión que proporciona cada uno de ellos. Al final concluyo que ninguno de estos criterios es adecuado y que la aparente diferencia entre los dos tipos de explicaciones es una diferencia de grado y no de clase. Las explicaciones científicas ciertamente tienen un mayor grado de precisión, detalle y complejidad que sus contrapartes en la vida cotidiana. Normalmente involucran el uso de las matemáticas y de lenguajes altamente regimentados. Pero a pesar de estas diferencias, concluyo que los elementos que hacen que algo sea una explicación son esencialmente los mismos en ambos casos. (shrink)
Parece um fato bastante trivial que quando uma teoria científica se torna obsoleta, por ter sido substituída por outra, isto não tem nenhuma consequência para os objetos técnicos compatíveis com a teoria antiga. Pretendo, neste ensaio, responder à questão bem menos óbvia de por que isto se dá. Como subproduto, apresento uma defesa da teoria da ciência de Thomas Kuhn. Para tanto, inicio mostrando como a teoria de Kuhn foi motivada por considerações sobre a história da ciência. Em seguida, defendo (...) um pressuposto sobre como se dá a relação entre ciência e tecnologia. Continuo, apresentando uma distinção entre conteúdo factual e conceitual na ciência. E. (shrink)
Resumen: La capacidad unificadora de una teoría científica es un rasgo usualmente contemplado a la hora de evaluar su adecuación. Kitcher ha elucidado satisfactoriamente tal noción mediante su enfoque de los patrones explicativos. Sin embargo, su perspectiva adolece de ciertas carencias. Concretamente, sostendremos que el requisito de rigurosidad de los patrones para evaluar la capacidad unificadora debe ser repensado, pues atenta contra la heterogeneidad característica de las diferentes aplicaciones de teorías unificadoras. A su vez, mostraremos cómo estas dificultades bien pueden (...) ser subsanadas desde el marco del estructuralismo metateórico sin por ello resignar ninguna de las acertadas intuiciones de Kitcher. -/- Palabras clave: Explicación, Kitcher, estructuralismo metateórico, unificación, unificación espuria. -/- Abstract: Kitcher has satisfactorily explicated unification using his particular approach to scientific explanation. However, we believe that his perspective has certain problems, which have been inherited by more recent approaches to the topic. Specifically, the requirement of stringency of patterns that Kitcher proposes to determine the unifying power of an explanatory pattern undermines the typical and peculiar heterogeneity we can find in different applications of unifying theories. We will show how this topic can be better addressed by the perspective built by metatheoretical structuralism without sacrificing any of Kitcher’s correct intuitions. -/- Keywords: Explanation, Kitcher, metatheoretical structuralism, spurious unification, unification. (shrink)
This article presents a reconstruction of the scientific policies established in Ecuador in the years between 1979 and 2007. The purpose is double: on the one hand, it seeks to understand the process of institutionalization of the System of Science and Technology, on the other hand analysing the achievements of three scientific policies established during this period. Hence, the reconstruction is split into three stages: from 1979 to 1994 when the first scientific policy was in place; from 1994 to 2004 (...) the second policy; and between 2005 and 2007 the third policy. To obtain the objective, some of the most relevant normative aspects during each stage are reviewed, as well as institutional statistical records related to Science and Technology. (shrink)
En este trabajo discutimos la extensión de la influencia que el pensamiento de Richard Owen tuvo sobre el de Charles Darwin. Además, se intentará mostrar lo heterogéneo de tal influencia, que va desde teorías específicas a giros retóricos. Esta influencia es en muchos casos subestimada, dando la sensación de que la novedad darwiniana consistió únicamente en mirar con ojos desprejuiciados lo que los otros no habían visto. Esta visión resulta injusta con Owen, y también con el esfuerzo conceptual llevado adelante (...) por Darwin con las piezas brindadas por sus precursores. Finalmente, este es un caso interesante para entender el tipo de novedad aportada por las revoluciones científicas y el modo sofisticado en que tal novedad se sustenta sobre el trabajo de los enfoques previos. (shrink)
El prefijo “auto” en autoorganización y autopoiesis se refiere a la existencia de una identidad o agencialidad implicada en el orden, organización o producción de un sistema que se corresponde con el sistema mismo, en contraste con el diseño o la influencia de carácter externo. La autoorganización (AO) estudia la manera en la que los procesos de un sistema alcanzan de forma espontánea un orden u organización complejo, bien como una estructura o patrón emergente, bien como algún tipo de finalidad (...) o identidad autoconstruida. En este trabajo nos ocupamos del concepto de AO en el contexto de la problemática sobre la naturaleza la vida y de los organismos vivientes. Este concepto se elabora en diferentes tradiciones científicas y filosóficas, a partir de su origen en la filosofía kantiana. La cibernética trata de emular la organización de los seres vivos y su teleología mediante la construcción de máquinas; desarrolla una perspectiva centrada en la regulación y en la causalidad mutua entre componentes del sistema. Estos trabajos, a veces complementados con la teoría de sistemas y la teoría de la información, son fundamentales para el desarrollo de la ciencia del siglo XX, especialmente las ciencias computacionales y la biología. Una segunda corriente surge desde la termodinámica de los procesos irreversibles alejados del equilibrio a partir, entre otros, de los trabajos de la escuela de Bruselas, en la que la AO se explora como la formación espontánea de estructuras de orden disipativo. Una tercera tradición, tal vez la más profundamente kantiana, se desarrolla en el contexto de la biología del desarrollo e integra a las dos mencionadas previamente, pues combina aspectos de las dos previas en el desarrollo ontogenético. Podemos decir que cada una de estas concepciones de la AO se relaciona con modelos paradigmáticos diferentes. La noción de autopoiesis (AP), por su parte, fue propuesta en los años 70 por los biólogos chilenos Humberto Maturana y Francisco Varela para explicar la organización individual de los seres vivos como un proceso dinámico que genera una identidad desde las operaciones del sistema (Maturana y Varela 1973). Puede decirse que hereda y reorganiza ideas de la tradición de la AO, especialmente la kantiana y la cibernética, para proponer una teoría biológica alternativa. El enfoque autopoiético concibe el fenómeno de la vida y a los seres vivos de forma muy diferente a la teoría de la evolución o la biología molecular que constituían las líneas de investigación predominantes en la biología de su tiempo. La teoría subraya como propiedad básica de un sistema viviente su autoconstitución dinámica como unidad dotada de identidad a partir de interacciones entre sus componentes. Sin embargo, aquellas propiedades de la vida consideradas primordiales en el enfoque darwiniano, como la reproducción o la evolución, se ven como secundarias, pues requieren de la existencia previa de sistemas autopoiéticos. El objetivo de esta voz es examinar diferentes aspectos que configuran las tradiciones autoorganizativa y autopoiética, en especial las tensiones conceptuales internas que permiten comprender los desafíos a los que se enfrentan ambas en el marco de la filosofía y la teoría de la biología, así como la forma en que sus posiciones e intuiciones contrastan con otras perspectivas en biología. (shrink)
This paper focuses on Gilberto Gomes’ work on free will. In a series of contributions that have had a significant impact on the respective literature, Gomes developed a conception about free will and argued that its existence is consistent with recent scientific findings, specially in neuroscience. In this paper, I object to a claim of Gomes about his conception of free will, namely the claim that it is a compatibilist conception. I seek to show that Gomes does not use the (...) term ‘compatibilism’ as it is usual in the contemporary literature on free will, i.e., as the thesis that free will can exist even if determinism is true. Moreover, the conception of free will Gomes proposes actually has an incompatibilist commitment. I argue that, more than a mere terminological point, acknowledging the incompatibilist aspect of Gomes’ view motivates important questions about the details of the view and helps to reveal a limitation of his defense of the existence of free will. [Este artigo tem como tema o trabalho de Gilberto Gomes sobre o livre-arbítrio. Em uma série de contribuições que tiveram um impacto significativo na respectiva literatura, Gomes elaborou uma concepção sobre o livre-arbítrio e argumentou que sua existência é consistente com descobertas científicas recentes, especialmente na neurociência. Neste artigo, questiono uma afirmação de Gomes sobre sua concepção sobre o livre-arbítrio, a saber, que se trata de uma concepção compatibilista. Busco mostrar que Gomes não usa o termo ‘compatibilismo’ como é habitual na literatura contemporânea sobre o livre-arbítrio, isto é, como a tese segundo a qual o livre-arbítrio pode existir ainda que o determinismo seja verdadeiro. Ademais, a concepção sobre o livre-arbítrio desenvolvida por Gomes tem, efetivamente, um compromisso incompatibilista. Argumento que, mais do que uma mera elucidação terminológica, reconhecer o elemento incompatibilista presente na proposta de Gomes suscita questões importantes sobre os detalhes da proposta e também ajuda a reconhecer uma limitação de sua defesa da existência do livre-arbítrio.]. (shrink)
Pretendemos averiguar como Aristóteles concebe a passagem do nosso conhecimento prévio do mundo ao conhecimento científico, avaliando os pressupostos e consequências de sua resposta ao paradoxo de Mênon e atentando para a metodologia científica defendida nos Segundos Analíticos. Quanto ao conhecimento preliminar necessário à edificação da ciência, procuraremos caracterizar seus tipos e também os meios pelos quais ele pode vir a ser adquirido por nós. Buscaremos estabelecer também as propriedades que o conhecimento científico deve possuir em relação à sua necessidade, (...) universalidade e caráter explanatório. Buscaremos marcar, com precisão, a natureza da conclusão científica segundo a teoria científica aristotélica, argumentando que, nas conclusões, o atributo demonstrado, em relação com seu substrato, representa uma propriedade por si concomitante. Pretendemos averiguar como os diferentes tipos de demonstração e definição respondem a diferentes estágios de organização do saber prévio e a diferentes estágios na estruturação das demonstrações propriamente científicas, e, por conseguinte, como esses se organizam de modo a responder as quatro perguntas que toda investigação científica deve abarcar em seus dois estágios. (shrink)
Se plantea el problema de la existencia de una campo científico -el geográfico - para el cual existen candidaturas e disciplinas determinadas como la Geografía Física, La Humana, la R egional y la Universal, etc. Se plantea la diferencia entre ciencias naturales y humanas, así como entre ciencias texonómicas y ciencias mereológicas, como marcos de análisis para las ciencias geográficas.
El artículo tiene como objetivo describir las competencias informacionales a desarrollar durante la formación profesional. Se presenta los referentes teóricos a partir del empleo de un enfoque de sistema que supone el análisis y la síntesis, la inducción y la deducción como métodos de investigación, con el propósito de dar conocer los hitos en las universidades y organizaciones internacionales relacionadas. La modelación fue empleada para la construcción de un nuevo proyecto de desarrollo de competencias informacionales desde la perspectiva de la (...) formación profesional universitaria ajustada a las necesidades de la educación superior en Cuba. El nuevo proyecto se configura en tres unidades básicas (acceso, procesamiento y comunicación), con sus respectivos elementos de competencia, saberes esenciales e indicadores para la evaluación del desempeño. El artículo fundamenta la tesis de que el desarrollo de competencias informacionales debe ser sistemáticamente estructurado, planificado y ejecutado como parte integral de la formación curricular en interacción con los contenidos de las disciplinas docentes, bajo la dirección del profesor y la participación protagónica de los profesionales en formación. -/- ABSTRACT -/- The article aims at describing the competence to be developed during professional training. It presents the theoretical referents by means of an approach system that includes synthesis and analysis, induction and deduction as research methods in order to reveal the milestones of information skills development in universities and related international organizations. Modeling was used for the construction of a new skills development project from the perspective of university professional training according to the needs of Higher Education in Cuba. The new project is composed of three basic units (access, processing and communication), with their respective competence elements, essential knowledge and indicators for the evaluation of the performance. The article supports the theory that information development skills must be systematically structured, planned and implemented as an integral part of the curricular training in interaction with the contents of subjects, under the teacher´s guidance and the active participation of profesionals in training. -/- . (shrink)
El presente artículo explora la relación entre las ideas estéticas y las ideas políticas en la obra de Edmund Burke. De dicho análisis, surge, en primer lugar, la relevancia de sus reflexiones sobre las nociones de lo bello y de lo sublime para la teoría política, usualmente desestimadas por los comentadores. En segundo lugar, la afirmación de que la idea de lo sublime es una característica imprescindible de todo gobierno político, y el trazado, en tercer lugar, de una distinción entre (...) los gobiernos moderados y despóticos a partir de las diferencias estéticas observables en la monarquía constitucional inglesa y la asamblea nacional revolucionaria de 1789. Se concluye la dependencia recíproca de ambas disciplinas para comprender con mayor exactitud el pensamiento del autor irlandés. (shrink)
The aim of this paper is to indicate the purpose of education and how it implies changes in the curricula of basic education and in the methods of teaching, guidance and evaluation. We start with the concepts of capacities and overlapping consensus, created respectively by Amartya Sen and John Rawls, and find something that we can call a good life and what it means to improve life. So, we established that education should have as its primary function to enable the (...) subject to lead a good life in harmony with the social environment. To decide whether the basic educational curriculum fulfills this function, we started with an analysis of school subjects. We realized that both the curriculum and the teaching methods were important for the fulfillment of the function of education, and that Brazilian basic education fails to fulfill these two points satisfactorily, as the current curriculum does not fully enable the individual to lead a good life and teaching methods are not guided and evaluated pedagogically by professionals. Anyway, the conclusion we reached was that we need certain changes in the curriculum and teaching methods. / O objetivo deste artigo é indicar qual a finalidade da educação e como isso implica modificações nos currículos da educação básica e nos métodos de orientação e avaliação de ensino. Partimos dos conceitos de capacidades e consenso sobreposto, criados respectivamente por Amartya Sen e John Rawls, e encontramos algo que podemos chamar de vida boa e o que significa melhoria de vida. Então, estabelecemos que a educação deve ter como função primordial capacitar o sujeito a levar uma vida boa em harmonia com o meio social. Para decidirmos se o currículo educacional básico cumpre essa função, partimos para uma análise das disciplinas escolares. Percebemos que tanto o currículo, quanto os métodos de ensino eram importantes para a realização da função da educação, e que a educação básica brasileira não consegue cumprir esses dois pontos satisfatoriamente, pois o currículo atual não capacita plenamente o indivíduo a levar uma vida boa e os métodos de ensino não são orientados e avaliados pedagogicamente por profissionais. Enfim, a conclusão que chegamos foi a de que precisamos de certas mudanças no currículo e nos métodos de ensino. (shrink)
Es posible abordar un tema como el que anuncia el título de este trabajo –la relación entre la educación y los valores– desde múltiples horizontes. Podemos tratar el asunto desde una perspectiva pedagógica, psicológica, histórica, sociológica, incluso, antropológica. Cualquiera de estos horizontes representa un aspecto necesario en el estudio del tema y puede ser generador de importantes e interesantes aportes en el tratamiento de un asunto que, por su complejidad y multidimensionalidad, exige el concurso de diferentes disciplinas. Un lugar (...) especial dentro de ellas ha de ocupar la filosofía, por la integralidad que caracteriza su enfoque y la universalidad de su objeto de estudio. Sin el necesario trasfondo filosófico no podría ir muy lejos ninguna de las disciplinas particulares mencionadas. Por eso, en nuestro caso y en correspondencia con nuestra propia especialidad, enfrentaremos la cuestión desde esa dimensión más general, la filosófica, o la axiológica, si tenemos en cuenta aquella rama de la filosofía que estudia de manera especial el tema de los valores. (shrink)
Com o conceito de Filosofia já explicado no trabalho (DOS PROBLEMAS FILOSÓFICOS E SUAS CARACTERÍSTICAS), podemos agora conferir uma ideia mais clara da filosofia se a compararmos com o conhecimento científico tal como atualmente se entende, isto é, com as ciências experimentais. Uma vez a filosofia sendo distinguida com relação às ciências experimentais, faremos uma comparação das soluções que outorgam os dois níveis de conhecimento frente ao mesmo assunto para elucidar, por exemplo, na frente do homem, o mundo, o número, (...) o comportamento humano ou a beleza. -/- 1. DIFERENÇA ENTRE CAUSAS PRÓXIMAS E CAUSAS ÚLTIMAS – A Filosofia estuda as causas últimas (ou supremas), enquanto as ciências experimentais estudam as causas imediatas. Por exemplo, ao estudar o movimento, a física capta o tema por meio de forças, fricções, pesos e balanços, que afetam os corpos. Estas são as causas imediatas, e elas são distinguidas porque sempre permanecem no plano do sensível e do experimentável. Em vez disso, a Filosofia examina os dois princípios que explicam todos os demais, os tornando em sua forma essencial, ou seja, o ato (exemplo: o ato de atritar duas madeiras até produzir fogo) e a potência (exemplo: a potência de um carro que vai de 0 a 100 Km/h em questão de segundos). Essas são causas supremas e não permanecem mais no nível sensível; elas são capturadas apenas no nível inteligível. Em outras palavras, o filósofo tenta chegar à essência do objeto estudado, e sua explicação é no sentido vertical, pois deixa o nível sensível e experimental. Em contrapartida, o cientista elabora explicações em um sentido horizontal, dentro do nível experimental. A diferença fundamental de ambos os tipos de conhecimento residem, então, em seu diferente objeto formal. -/- 2. TOTALIDADE E PARCIALIDADE DO OBJETO MATERIAL - A filosofia procura abranger a totalidade das coisas; seu objeto material é o mais largo que pode ser conferido. Por outro lado, as outras ciências são particulares, para dizer, elas estudam uma certa parte ou setor, entre todas as entidades. À exemplo, a Filosofia apropriasse de objetos da língua portuguesa (linguística e linguagem); da Antropologia (Antropologia filosófica e Cultura); da História; da Geografia; da Física; da Cosmologia; da Ciência Política; da Sociologia; etc. -/- Nesse sentido, já esclarecemos que mesmo quando a Filosofia estuda as mesmas coisas que as outras ciências tratam, Filosofia e ciência não se confundem, uma vez que o objeto formal é diferente em ambas. -/- 3. MÉTODO EXPERIMENTAL E MÉTODO RACIONAL – As ciências experimentais sublinham a necessidade da experiência sensível, como efeito, as leis da natureza não são deduzidas mediante certos princípios, mas têm que observar-se de uma maneira sensata, mesmo usando a experimentação. -/- Por sua parte, a Filosofia, mesmo que não possa prescindir do experiência sensível, insiste no método racional e no uso do entendimento, graças ao qual é possível capturar as essências, os primeiros princípios e as causas supremas que fundamentam o Universo. -/- 4. DIFERENÇA ENTRE EPISTEME E SOFIA - Outra forma de capturar a diferença entre os dois tipos de conhecimento, está presente no que Aristóteles chamou episteme e sofia. Episteme é a ciência, mas entendida não como um conjunto de verdades, mas como um hábito intelectual demonstrativo. O sujeito que possui essa qualidade tem a facilidade de demonstrar com rigor e precisão suas afirmações, ele pode basear sua tese, isto é, ele dá as causas do que ele detém. -/- Sofia, por outro lado, é a sabedoria que o filósofo ama (filos: que ama; sofia: sabedoria) e consiste em uma conjunção de episteme (verdade suprema) e nous (razão). A Filosofia, portanto, inclui também a episteme ao hábito demonstrativo, mas acrescenta outra coisa: o nous. -/- Nous é o hábito intuitivo dos primeiros princípios; é a qualidade mental (virtude intelectual, diz Aristóteles) pela qual um sujeito tem a facilidade para voltar de uma forma intuitiva para os primeiros princípios que servem como base para toda a demonstração e base de uma determinada tese por ele refutada. -/- Portanto, a sofia, na medida em que contém a episteme, participa do rigor científico e, na medida em que contém o nous, aprofunda-se aos primeiros princípios. Logo, chegamos a semelhança e a diferença entre a ciência e a Filosofia. O filósofo é, então, um cientista que investiga as causas e os primeiros princípios. -/- 5. OS GRAUS DA ABSTRAÇÃO -Aristóteles e Sto. Tomás de Aquino explicaram a tripla graduação de abstração formal. -/- No primeiro grau, que corresponde à física, o sujeito individual é dispensado e a entidade móvel é estudada. -/- No segundo grau, a matéria sensível é dispensada e a entidade quântica (a quantidade) é estudada. Neste grau está presente a Matemática. -/- E finalmente, no terceiro grau toda a matéria é dispensada, e a entidade é estudada como tal, no horizonte mais amplo possível, que é chamado transcendental, e que cobre tudo o que existe. Este é o terceiro grau de abstração formal, aquele que corresponde à Metafísica, núcleo de toda a Filosofia. -/- Consequentemente, as ciências específicas pertencem a um nível categorial (particularizado), e somente a Metafísica volta-se ao nível transcendental (completamente universal). -/- 6. FILOSOFIA, A CIÊNCIA REGENTE DE TODAS AS OUTRAS - Como uma consequência do supracitado texto, podemos afirmar que a Filosofia, a partir do momento em que preconiza os primeiros princípios, é uma ciência orientadora; e isso por duas razões: -/- A filosofia governa todas as outras ciências, porque baseia-se em todos os princípios delas. No momento em que um cientista analisa os princípios de sua própria ciência, ipso facto está fazendo trabalho filosófico. Por exemplo: Matemática lida com as relações entre quantidades; mas no momento em que um matemático analisa e critica as bases de sua certeza e os princípios que servem para apoiar suas justificativas, vai além do limite de seu campo e da Lógica ou da Teoria do Conhecimento, que são ramos típicos da Filosofia. É precisamente o que aconteceu nos séculos XIX e XX, quando matemáticos conseguiram esclarecer teses que agora estão contidas no ramo chamado Lógica matemática, e isso deve ser entendido como uma extensão da lógica Aristotélica. -/- Por outro lado, a Filosofia é também uma ciência orientadora, uma vez que regem as normas que governam o comportamento humano, com base na análise da natureza do homem e suas demandas, com o qual ele deriva as linhas gerais de um existência autenticamente humana. -/- Para terminar de esclarecer o tema da diferença entre ciência e filosofia, veremos brevemente como existem soluções em diferentes planos, para as mesmas questões problemáticas. -/- 7. AS SOLUÇÕES DA COSMOLOGIA E DA FÍSICA - A primeira é uma ciência filosófica, e o segundo é uma ciência experimental. Ambas tratam das entidades materiais, enquanto móveis. Mas a Cosmologia estuda a essência, a estrutura primária dos corpos, e é assim que a teoria da matéria e da forma (hilemorfismo) surge, o que explica os copríncipios fundamentais na estrutura ou essência de um corpo sensível. Ela também se dedica a estudar a essência da mudança, o espaço, o tempo, etc. -/- Por outro lado, a ciência física, com seus experimentos, consegue penetrar nas causas horizontais dos fenômenos estudados na matéria. Assim, por exemplo, ela estuda o calor como a causa da dilatação dos metais, a lei da relação entre pressão, volume e temperatura dos gases, etc. -/- 8. PSICOLOGIA RACIONAL E PSICOLOGIA EXPERIMENTAL – A primeira forma de psicologia é uma ciência filosófica, e estuda o sujeito da alma, de suas faculdades (inteligência e vontade), imortalidade, espiritualidade, liberdade, a pessoa. -/- Em contrapartida, a psicologia experimental preferencialmente estuda os fenômenos observáveis e suas explicações, em sentido horizontal; por exemplo, o estímulo e a reação correspondente. Usam-se "testes", estatísticas, experimentos feito em um grande número de pessoas. É assim que as leis surgiram, como Weber (que relaciona sensação e estímulo), e também o interessante estudo sobre o inconsciente, a partir de Freud. -/- 9. A ÉTICA, EM RELAÇÃO COM O DIREITO - Também pode ser estabelecido um paralelismo entre Ética e Direito. O primeiro estuda racionalmente o plano do que deveria ser, o que é requerido de acordo com a natureza humana. Seu fruto está nas normas naturais, assim chamadas porque estão inscritas na mesma natureza humana, como exigências de sua estrutura essencial; elas não são criações ou invenções do homem. O Direito também estuda o plano normativo, só que se refere a normas positivas, que o homem inventa para complementar e especificar as regras naturais. -/- Para fundamentar as normas éticas, é necessário recorrer ao estudo ontológico da natureza humana e da reta razão. Para fundamentar as normas positivas do Direito, devemos conhecer empiricamente a situação real da sociedade e suas necessidades específicas. Claro, que deve-se saber também acerca da Ética, cujas normas devem se materializar. 10. OUTRAS CIÊNCIAS PARALELAS - Finalmente, pode-se mencionar outros ramos da Filosofia que têm seu correspondente paralelismo em alguma ciência experimental. Por exemplo: Filosofia das Matemáticas estuda a essência das quantidades, o básico de sua certeza, etc., enquanto a Matemática estuda as relações entre quantidades. -/- A Estética filosófica lida com a essência da arte e de beleza. Seu método é racional. Por outro lado, uma estética científico-experimental trataria os mesmos assuntos, mas no plano do experimental; seus métodos seriam baseados de "testes", estatísticas, observações na história e na civilização atual. -/- 11. AS RAMIFICAÇÕES DA FILOSOFIA – A enorme variedade de seres e questões no Universo originou uma divisão dentro da Filosofia, isto é, originaram-se divisões que se apropriam de questões peculiares, como a Filosofia Existencialista e a preocupação com a existência autêntica do homem, etc. As ramificações mais importantes são as seguintes: -/- a) A lógica. Estuda as características do conhecimento correto. A correção de um pensamento é sua coerência interna, a harmonização e a adaptação de suas diferentes partes entre si. -/- b) A Ética. É o ramo da Filosofia que estuda o comportamento humano a partir do ponto de vista de sua bondade ou maldade. Este ramo tem sido, talvez, o mais conhecido e comentado ao longo dos séculos. -/- c) Antropologia Filosófica. Estuda o ser humano a partir do ponto de vista das suas características essenciais. Seus temas fundamentais são: a pessoa humana, consciência, liberdade, valores e transcendência humana. Foi por onde nasceu a Filosofia propriamente dita, uma vez que Sócrates é alcunhado de “pai” da AF. -/- d) A teoria do conhecimento. Estuda a questão da verdade, isto é, a adequação de um pensamento em relação à realidade. Todos os autores ao longo dos séculos se referiam ao enigma humano que consiste na diferente apreciação da verdade e das coisas. Cada pessoa tem sua própria interpretação da realidade. Este assunto tenta fornecer as pistas que nos conduzem à verdade. e) A estética. Estuda a essência da beleza e da arte. Entre seus assuntos, os mais importantes são o estudo da criatividade humana e a experiência estética, assim como os diferentes gêneros das artes plásticas. -/- f) A Metafísica. É o estudo do ser enquanto ser. É, talvez, o estudo mais apropriado e profundo que a filosofia empreendeu. Ser é o constituinte fundamental de todas as coisas (entidades), o que lhes dá inteligibilidade e estrutura. No estudo da Metafísica, é onde a Filosofia adquire seu máximo nível e valor. Atualmente, a Metafísica sofreu uma série de críticas por parte de autores famosos como Kant. -/- g) Teodiceia ou Teologia Natural (considerada como parte da Metafísica). É o estudo sobre a essência e a existência de Deus. Deve ser claramente distinguida em relação à religião e à teologia. O primeiro não é uma ciência, mas a instituição que tenta a união do homem com Deus. O segundo sim, é uma ciência, mas sua principal base está na revelação e na fé. Na Filosofia, a Teodiceia tenta investigar tudo acerca de Deus, mas sem levar em conta (e sem rejeitar ou desvalorizar) os dados da revelação, como a Bíblia. -/- h) Existem vários ramos da Filosofia que se aplicam ao estudo de temas já tratados por outras disciplinas. É assim que podemos mencionar a Filosofia da Ciência, a Filosofia da Linguagem, a Filosofia da História, a Filosofia Social, Filosofia da Matemática, etc. Nem sempre é fácil delimitar o campo da Filosofia e da ciência quando se referem ao mesmo sujeito. Em geral, a Filosofia toca em aspectos essenciais, enquanto outras ciências referem-se a aspectos mensuráveis e estatísticos, fenômenos externos estruturantes ou empiricamente observáveis. -/- -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- AUBERT, J. M. Filosofía de la Naturaleza. Barcelona: Herder, 2001. 428 pp. -/- CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. 424 pp. -/- MARÍAS, J. Introduccion a la Filosofía. Madrid: Alianza, 1995. 352 pp. -/- MARITAIN, J. Filosofía de la Naturaleza. Buenos Aires: Club de lectores, 1945. 188 pp. -/- ____________. Los grados del saber. Buenos Aires: Club de lectores, 1968. 763 pp. -/- MORENO, J. A. S. Filosofía de la Ciencia Física. México: Ambriz, 1966. (shrink)
O PRINCÍPIO DE RECIPROCIDADE: CONCEITO, EXEMPLOS, PRINCÍPIOS E COMO EVITÁ-LO -/- THE RECIPROCITY PRINCIPLE: CONCEPT, EXAMPLES, PRINCIPLES AND HOW TO AVOID IT -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - CAP-UFPE/IFPE-BJ/UFRPE. eisaque335@gmail.com ou eics@discente.ifpe.edu.br WhatsApp: (82)98143-8399 -/- PREMISSA -/- Desde a infância, somos ensinados a sermos gratos e devolver os favores que eles nos fizeram. Nós temos essa regra tão internalizada que funciona em muitos casos automaticamente. O problema é que existem pessoas, empresas e associações que usam essa regra contra nós, (...) sem que percebamos. -/- Os princípios da reciprocidade nos dizem que isso deve sempre partir da autenticidade, da espontaneidade e da bondade humana. É um "você me dá eu te dou" porque eu quero e me desculpe, nada me obriga, mas vou corresponder por sua vez a tudo que você faz por mim. -/- Um dos princípios da reciprocidade sugere que as pessoas têm um sexto sentido. Um onde ser capaz de discriminar o altruísmo do egoísmo, e especialmente, aqueles que fazem coisas por nós por mero interesse, e não por afeição ou respeito. Porque a autêntica reciprocidade , lembre-se, deve sempre partir da bondade e da espontaneidade. -/- Este é um tópico tão interessante quanto complexo. Sabemos, por exemplo, que o campo da espiritualidade sempre esteve ligado a essa dimensão que se destaca, a mais nobre do ser humano. -/- 1. Conceituação do Princípio da Reciprocidade -/- O princípio da reciprocidade é um dos princípios de influência que nos obrigam a retribuir os favores que nos foram feitos, mesmo nos casos em que não os solicitamos. -/- O princípio da reciprocidade é um dos 6 princípios de influência enunciados por Robert Cialdini em seu livro Influence: Science and practice (1984). -/- Uma das normas básicas da sociedade humana é baseada na correspondência de favores. Nós todos sabemos o ditado: -/- “É de bem-nascido, ser agradecido” - Anônimo. -/- De fato, ter a reputação de ingrato ou "gorrón" é um dos piores estigmas que podem ocorrer em uma sociedade. Poderíamos dizer que o princípio da reciprocidade ajuda a tornar a sociedade mais “justa”. -/- O problema surge quando alguns indivíduos ou grupos se aproveitam do princípio da reciprocidade para submeter a vontade de outra pessoa sem que sua decisão os beneficie. -/- 1.1 Conceituação quanto ao Estado -/- Este princípio implica que os estados vão assumir direitos e deveres com base no tratamento recíproco. Não é apenas um reconhecimento formal, mas exige que seja seguido por um comportamento e que, com base nesse comportamento, os direitos de outro Estado sejam reconhecidos por reciprocidade. -/- Este princípio foi elaborado pela doutrina do século XVII, através do gentium comitas, para responder às limitações que o reconhecimento do princípio da territorialidade impunha ao incipiente e intenso tráfego internacional. -/- A concepção territorial do exercício dos poderes soberanos implica que os Estados poderão exercer com exclusividade esses poderes, de modo que o princípio da reciprocidade proporcionará aos Estados a possibilidade de realizar seus direitos no território de outro Estado com base em um comportamento recíproco. Esse tratamento recíproco pode ou não ter sua origem convencional, embora cada vez mais ele seja incorporado a certos tipos de tratados internacionais, como, por exemplo, os que se referem à extradição; aqueles cujo propósito é o reconhecimento de benefícios fiscais aos nacionais de seus respectivos Estados no território de outro Estado Parte; aqueles que reconhecem os direitos dos nacionais de outro Estado Parte, bem como aqueles que reconhecem seus próprios nacionais, quando dizem que os estrangeiros estão em seu território; ou, por exemplo, aqueles que reconhecem decisões judiciais tomadas por órgãos jurisdicionais de outro Estado. -/- Quando não há obrigação convencional de seguir um determinado comportamento de um Estado em relação a outro Estado, esse princípio adquire maior importância, se possível, em questões de cooperação internacional. Em qualquer caso, a aplicação deste princípio nunca deve implicar uma descompensação de esforços entre os Estados envolvidos, de modo que um dos Estados obtém um benefício claramente em detrimento do outro. O tratamento recíproco também deve implicar tratamento recíproco justo. -/- 2. Exemplos do Princípio da Reciprocidade -/- O método de obtenção de esmolas do Hare Krishna é um dos melhores exemplos de como o princípio da reciprocidade influencia nossas decisões. Em vez de simplesmente pedir doações para financiar sua causa aos transeuntes, eles criaram um sistema muito mais eficaz. O que eles estavam fazendo era dar uma flor para cada pessoa e se recusar a devolvê-la. Depois de receberem o "presente", eles foram solicitados a fazer uma doação para sua organização. Desta forma, as receitas da organização aumentaram. -/- O princípio de reciprocidade é também eficaz através de uma concessão, tal como realizar a menos do que um pedido inicial . Em outras palavras, outra pessoa é mais propensa a aceitar seu pedido se você fizer um pedido muito maior do que a petição, porque o princípio da reciprocidade fará com que ele se sinta "endividado" com você, mesmo que você não tenha feito nenhum favor a ele. -/- Vale salientar, também, que a reciprocidade é um termo muito estudado e analisado por disciplinas como marketing e publicidade . -/- Um exemplo: nas empresas, como as empresas de telefonia, é comum criar programas de fidelidade. De acordo com essa abordagem, o que a marca procura é criar uma aliança emocional com seu cliente e, para isso, recorre a oferecer-lhe certos presentes ou benefícios . Às vezes, eles podem ser megabytes gratuitos e outras vezes você pode renovar um celular sem nenhum custo. -/- A ideia de que eles estão recebendo um "presente apenas porque sim" sempre cria uma marca positiva na pessoa. Um onde o relacionamento de lealdade acaba aparecendo, favorecendo a disposição do cliente em continuar com aquele operador específico e não com outro. Portanto, embora seja impressionante, a reciprocidade permeia grande parte de nossos cenários sociais . -/- Agora, onde realmente queremos entender a anatomia da reciprocidade está no campo das relações humanas. Portanto, vamos analisar suas principais características. -/- 3. Os Princípios do Princípio da Reciprocidade -/- Um dos maiores especialistas nos princípios da reciprocidade é Robert Cialdini. Em seu livro Influence: Science and practice ele detalha quais são as chaves para a sociedade humana, aquelas que de certa forma nos enobrecem e destacam o melhor de nós mesmos. -/- O capítulo mais interessante é, sem dúvida, aquele dedicado à reciprocidade, onde nos lembramos de algo importante: sempre haverá aqueles que fazem uso dessa dimensão para nos manipular. Ou seja, que uma pessoa ou uma entidade (por exemplo, uma empresa de telefonia móvel) têm concessões conosco não significa que está tendo esse gesto altruísta apenas porque é. Às vezes, há um interesse camuflado . Portanto, é importante que compreendamos os princípios da autêntica reciprocidade, aquilo que parte da bondade e da consideração. -/- “Ingrato é aquele que nega o benefício recebido; ingrato é aquele que o esconde, o mais ingrato é aquele que não o devolve, e muito mais ingrato que esquece”. - Lucio Anneo Seneca- -/- 3.1 Atos Espontâneos com Intencionalidade -/- O Código de Hamurabi, aquele conjunto de leis babilônicas da antiga Mesopotâmia, também continha certos princípios de moralidade, onde se entendia que, se alguém nos fizesse um favor, deveria ser devolvido. De alguma forma, poderíamos traduzir essa definição como a mais antiga que temos até agora sobre o que é a reciprocidade. -/- No entanto, deve-se notar que este termo vai muito além do simples escambo de "eu te dou porque você me deu". Na verdade, integra os seguintes conceitos: -/- ➢ Espontaneidade: Quando alguém (conhecido ou desconhecido) escolhe fazer alguma coisa por nós, eles o fazem voluntariamente e espontaneamente. É uma ação nascida da bondade . -/- ➢ Intencionalidade: Essa ação espontânea sempre tem um fim, e esse objetivo sempre gera um benefício real para a outra pessoa configurar um dos mais importantes princípios de reciprocidade. -/- 3.2 O Poder da Impressão Emocional: devolvemos o favor porque nos sentimos gratos e inspirados -/- Apontamos no início que, em média, as pessoas têm um sexto sentido com o qual intuir quem faz algo por nós de maneira interessada ou altruísta . Esta bússola moral é o que ativa o princípio da reciprocidade em muitos casos. -/- Por exemplo, imagine que hoje em dia nossas complicações surgem e não temos escolha a não ser ficar mais uma hora. De repente, um parceiro com quem nunca falamos, escolhe nos ajudar nessa situação . Ele fica conosco e graças a ele resolvemos o problema. -/- Esse ato deixa uma marca emocional em nós. Sabemos que essa ação foi voluntária e nobre. Portanto, o segundo dos princípios da reciprocidade nos diz que quanto mais profunda é essa marca emocional, mais motivados nos sentimos para retribuir o favor. E faremos isso do coração e sem qualquer obrigação. -/- 3.3 Princípios de Reciprocidade: não medir o que você recebe para ajustar o que você oferece -/- Outro dos princípios mais relevantes de reciprocidade é o seguinte: não meça o que eles lhe dão para calcular o que você deve oferecer . Admita, vivemos em um mundo onde, em média, olhamos com lupa o que eles nos oferecem para não ter que dar mais do que deveríamos. -/- Além disso, às vezes até caímos em estados de grande indignação quando vemos que os outros não se comportam conosco como fazemos com eles.Esperamos que os que nos rodeiam, pelo menos, sejam os mesmos que oferecemos. E se isso não acontecer, nós sofremos. -/- Essa abordagem é um grande erro e é uma enorme fonte de arrependimentos. Porque a reciprocidade não está sofrendo. Também não é medir com lupa ou pesar com equilíbrio tudo o que eles nos dão ou que damos para esperar o mesmo dos outros. Fazê-lo desbota todos os princípios da reciprocidade, pois nesse caso estaremos fazendo uso do egoísmo. Vamos pensar sobre isso. -/- 4. Como Evitar o Princípio da Reciprocidade -/- Para evitar tomar decisões erradas por causa do princípio da reciprocidade, o essencial é saber dizer não . Por exemplo, quando alguém lhe oferece algo que realmente não lhe interessa, é melhor que você se recuse, já que essa pessoa pode fingir obter algum tipo de favor sua no futuro, mesmo que seja inconsciente. Em outras palavras, devemos apenas aceitar favores que sejam úteis para nós e que sejam realizados de "boa fé". -/- No caso de nos fazerem um favor que não pedimos para influenciar nosso comportamento, devemos estar cientes de que, se nos pedem algo que não faríamos se não fosse pelo favor anterior, devemos nos recusar a fazê-lo. Ou seja, devemos agir como se não tivessem nos feito nenhum favor , uma vez que tem sido apenas um truque para influenciar nossas decisões futuras. -/- Estimule a criatividade. Respeite o direito autoral. -/- Recife - PE, 2019 Todos os direitos reservados para Emanuel Isaque. Qualquer reprodução sem a autorização do autor confere infração do Art. 184 do Código Penal e da Lei 9610/98, e estarão sujeitos à privação da liberdade. (shrink)
El objetivo de este trabajo es esbozar las bases de un análisis crítico a través de la neuroética y la teoría social que permita señalar las implicaciones que pueden derivarse del uso de neurotecnologías para fomentar el placer en el contexto turístico. Con este propósito, el trabajo revisará los objetivos que proponen las investigaciones neuroturísticas. Para subrayar los riesgos que conllevan tanto para la autonomía de los turistas como para la configuración de los servicios turísticos y la elección de los (...) destinos, se recurrirá a la neuroética. Los trabajos aportados permitirán esbozar una problematización del alcance ético que puede conllevar configurar el turismo en torno a bases emocionales, dada la predisposición «natural» con la que, según estas inves- tigaciones, los sujetos hacemos elecciones en base a patrones emocionales. Se trata de un escenario que, finalmente, será considerado a la luz de las teorías sociales del turismo en un contexto de aceleración social, de modo que puedan vislumbrarse algunos de los riesgos que puede conllevar la utilización de técnicas neuroturísticas para el desarrollo del turismo. A través de este enfoque pretende sugerirse que, en diálogo con otras disciplinas, la ética, entendida como filosofía moral, puede contribuir a la crítica del desarrollo actual del turismo y, en última instancia, a los debates que giran en torno a la orientación del turismo hacia una actividad responsable con los destinos y servicios turísticos. (shrink)
La prevención de riesgos laborales y la responsabilidad social empresarial son disciplinas que están directamente relacionadas, ya que dentro de sus objetivos se encuentra garantizar el bienestar, la seguridad y salud de los trabajadores en calidad de grupo de interés prioritario. En este sentido, el propósito del presente texto yace en demostrar el papel que tiene la gestión de los riesgos asociados al trabajo en la implementación de estrategias de responsabilidad social en las organizaciones, analizando las iniciativas más reconocidas (...) que existen al respecto, de tal modo que sirva de base para las empresas que están en el camino hacia una gestión integral y socialmente responsable. (shrink)
A história da psicologia, tal como aparece em algumas obras (E.G. Boring 1950; M. Reuchlin 1957; P. Fraisse e J. Piaget 1963) ou em capítulos introdutórios de alguns manuais (M. Reuchlin 1977), reflete uma adesão — raramente discutida — a uma concepção internalista. Segundo essa concepção, a psicologia seria animada por uma dinâmica própria, um processo evolutivo totalmente endógeno, e seria independente de fatores externos tais como os domínios religiosos, sociopolíticos e econômicos. Além do mais, os partidários dessa história aceitam (...) ver a psicologia influenciada por disciplinas situadas em suas fronteiras, como a biologia, a fisiologia e, em menor medida, a física. Esses domínios fronteiriços geralmente dizem respeito a objetos psicológicos habitualmente qualificados de inferiores, como reflexos, sensações e percepções, em oposição à linguagem e ao pensamento, qualificados como processos superiores. Esses mesmos domínios fronteiriços engendraram por sua vez subdomínios relativamente autônomos, tais como a psicofísica ou a psicofisiologia. Correlativamente a essa concepção internalista, o desenvolvimento científico é apresentado como um caminho ao estado de psicologia positiva, tal como A. Comte a definiu em 1837 na 45a lição do Curso de Filosofia Positiva. A caminhada até a positividade foi indicada pelo próprio A. Comte: estudo da anátomo-fisiologia do sistema nervoso (a frenologia de Gall lhe parece a esse respeito uma contribuição decisiva), estudos comparados, análise de casos patológicos, estudo dos comportamentos animais e do desenvolvimento individual. Considerando a evolução da psicologia nos últimos cem anos, seríamos tentados a sustentar que ela realizou o projeto positivista. Psicologia diferencial, psicopatologia, etologia animal e psicologia da criança são vários domínios que concorrem para essa realização. Entretanto, esses domínios estão longe de parecerem homogêneos quanto aos métodos empregados e os modelos epistemológicos aos quais se referem. Um exame atento dessas dimensões metodológicas e epistemológicas mostra que se avança, sobretudo, em ordem dispersa. (shrink)
O presente manual tem como intenção constituir um guia para uma disciplina introdutória de filosofia da linguagem. Foi elaborado a partir da leccionação da disciplina de Filosofia da Linguagem I na Faculdade de Letras da Universidade do Porto desde 2001. A disciplina de Filosofia da Linguagem I ocupa um semestre lectivo e proporciona aos estudantes o primeiro contacto sistemático com a área da filosofia da linguagem. Pretende-se que este manual ofereça aos estudantes os instrumentos necessários não apenas para acompanhar uma (...) iniciação ao campo da filosofia da linguagem mas também para o estudo e a investigação autónomos posteriores. Para isso é percorrido um trajecto que conduz das intuições pré-teóricas acerca de linguagem, de que todos dispomos, até um conhecimento disciplinar específico, histórico e temático, da filosofia da linguagem. Em termos práticos, são considerados como precedentes da disciplina de Filosofia da Linguagem I – mesmo se, pelo existem actualmente precedências em sentido estrito – as disciplinas de Lógica I e II e de Filosofia do Conhecimento I e II. Os programas dessas disciplinas nos últimos anos estiveram presentes por trás da elaboração do manual. (shrink)
Este artículo muestra la conexión entre heurísticas sociales y deliberación. En lugar de caracterizar las heurísticas según disciplinas o campos, aquí se proyectan sobre nuestros enclaves deliberativos. La autora sostiene que el empleo de heurísticas sociales orienta el flujo de la información y la participación en las distintas fases deliberativas, y es necesario analizarlas para establecer indicadores con los que medir grados de deliberación. Esta hipótesis da lugar a una visión pluralista sobre la función social de las heurísticas entendidas (...) como caja de herramientas con nuevos instrumentos y utilidades sociales. Según dicha perspectiva, habría que integrar este tipo de razonamiento en un plan de acción más amplio que explicara en qué sentido las heurísticas son recursos que producen conocimiento, al tiempo que un tipo de conocimiento ya producido. (shrink)
Desde la última década del siglo pasado, tras el declive de los “Annales”, el presente y futuro de la Historia como ciencia ha motivada un intensa polémica académica de orden “global” y en la que están participando no sólo historiadores sino filósofos -de la ciencia y la Historia– como también especialistas de las restantes ciencias sociales e incluso de otras disciplinas afines a la Historia, como son la genética y la biología. Más allá del debate epistemológico clásico al respecto, (...) están ausente del mismo otras áreas del conocimiento las que, como las llamadas TICs –técnicas de la información, comunicación y conocimiento– tanto han aportado a la “maduración” de la casi generalidad de las ciencias y respecto de las cuales la Historia persisten en estar alejada. Este trabajo intenta motivar algunas reflexiones en la aludida polémica de la que podría ser la Historia de siglo XXI; la que, ciertamente, está aún por nacer. (shrink)
Desde la actividad académica, el museo como institución ha sido abordado desde diversas disciplinas y por ende, desde diversos aspectos. Sin embargo, la Contabilidad de Costos, o más ampliamente la Contabilidad de Gestión, no han mostrado mayor interés en el museo como institución sujeto de estudio, aun cuando sí lo han hecho otras ramas de las ciencias económicas como la Economía Aplicada, o la Economía Pública. Con el objetivo de comenzar a efectuar una lectura de los museos desde la (...) óptica de la Teoría General del Costo, se realiza una revisión bibliográfica a efectos de determinar el estado de la cuestión, identificando los aportes de la Economía de los Museos y su relación con la Teoría General. Se cuestiona la no-inclusión, por parte de la doctrina mayoritaria de la economía de la cultura, del costo de las obras de arte y de los recursos financieros en los cálculos de costos de una institución museística, aun cuando el costo financiero pueda alcanzar una magnitud significativa en los museos de arte. Finalmente se analizan las depreciaciones de las obras de arte cuando estas forman parte de un proceso productivo. Las obras de arte tienem peculiaridades que las distinguen de otros bienes de capital, ya que funcionan como depósitos de valor. Esta característica, unida a que el propio museo puede influir por medio de su política de adquisiciones y su plan de exposiciones temporales en la valorización de una obra, hacen necesario un replanteo de la concepción de la depreciación de un bien de capital, concepto tradicionalmente asociado a una pérdida de valor. (shrink)
La obra filosófica de David Hume es celebrada como una de las más importantes de un autor de habla inglesa. Tal reconocimiento se debe en gran medida a su crı́tica al concepto de causalidad, que despertó a Kant de su “sueño dogmático”.En otro plano, también es reconocida la crı́tica de Hume al sistema comercial defendido por los mercantilistas. Por lo general, las dos crı́ticas han sido estudiadas de manera aislada por distintas disciplinas historiográficas. El presente trabajo se propone abordar (...) conjuntamente el concepto de causa que Hume desarrolla en ambas crı́ticas. En su obra filosófica, Hume argumenta que el concepto de causa no es un producto de la razón, sino una creencia que proviene de la costumbre de percibir que un hecho empı́rico sucede a otro. Por otra parte, en su obra económica se apoya en leyes económicas causales referidas al sistema de comercio mundial para mostrar el carácter contradictorio de la defensa del sistema comercial llevado adelante por los mercantilistas. (shrink)
De um modo geral, queríamos mostrar que a filosofia tem suas próprias áreas, mas tem também subáreas em interdisciplinaridade com as ciências. As ciências e as disciplinas acadêmicas em geral têm problemas, cuja a solução pode ser encontrada empiricamente, por meio de experimentos, entrevistas, documentos, ou formalmente, por meio de cálculos etc, porém os problemas das filosofias dessas disciplinas são justamente os problemas mais fundamentais dessas disciplinas, que fundam o quadro conceitual e de pesquisa das mesmas, e (...) que só poderiam ser respondidos por meio de uma extensa argumentação. A filosofia de cada uma dessas disciplinas é uma mistura (a) de metafísica da disciplina, perguntando-se qual a natureza e justificação das entidades que formam o quadro teórico da disciplina, i.e., quais delas realmente existem na realidade (não sendo meros instrumentos para obter resultados) e quais as suas categorizações fundamentais, naturezas e funções teóricas, (b) de epistemologia dessa disciplina, ao nos perguntarmos sobre como tal área poderia obter conhecimento de modo confiável e se ela de fato o faz, e (c) de teorias do valor, ao nos perguntarmos, por exemplo, sobre qual o valor moral do desenvolvimento de uma certa disciplina e, finalmente, (d) a lógica, que perpassa tudo, ao nos perguntarmos sobre a consistência das teses assumidas pela disciplina. Não é à toa que falamos que a filosofia é mãe de todas as ciências. Ela é mãe tanto num sentido geracional, pois a maioria das ciências foram desenvolvimentos particulares, empíricos ou de cálculo, das questões filosóficas sobre um certo tema, quanto num sentido fundamental, pois é a filosofia que fornece os fundamentos mais gerais, metafísicos, epistêmicos, valorativos e lógicos, na construção do quadro teórico de cada ciência e na qualidade dos métodos para se aproximar da verdade que a disciplina utiliza. A biologia, por exemplo, foi criada por Aristóteles, tal como os primeiros desenvolvimentos da meteorologia (na verdade, esta começa com os pré-socráticos), e grande parte do fundamento da física atual jaz nas discussões de filosofia da física. Sendo você filósofo ou cientista de outra área, a filosofia promete te dar as bases para uma reflexão geral ou sobre sua área, que seja muito mais informada e profunda do que aquilo que você poderia realizar sem ela. /// In general, we wanted to show that philosophy has its own areas, but it also has subareas in interdisciplinarity with the sciences. The sciences and academic disciplines in general have problems, the solution of which can be found empirically, through experiments, interviews, documents, or formally, through calculations etc., but the problems of the philosophies of these disciplines are precisely the most fundamental problems. of these disciplines, which build their conceptual and research framework, and which could only be answered through extensive argumentation. The philosophy of each of these disciplines is a mixture (a) of metaphysics of the discipline, asking what is the nature and justification of the entities that form the theoretical framework of the discipline, ie, which ones really exist in reality (not being mere instruments for achieving results) and what are its fundamental categorizations, natures and theoretical functions, (b) the epistemology of this discipline, when we ask ourselves how such an area could obtain knowledge reliably and if it does, and (c) theories of value, when we ask ourselves, for example, about the moral value of the development of a certain discipline and, finally, (d) the logic, which permeates everything, when we ask ourselves about the consistency of the theses assumed by the discipline. It is not for nothing that we say that philosophy is the mother of all sciences. It is a mother both in a generational sense, as most sciences were particular empirical or formal developments of philosophical questions on a certain topic, and in a fundamental sense, as it is philosophy that provides the most general, metaphysical, epistemic, evaluative and logical foundations, in the construction of the theoretical framework of each science and in the quality of the methods to approach the truth that the discipline uses. Biology, for example, was created by Aristotle, like the first developments in meteorology (in fact, it starts with the pre-Socratics), and much of the foundation of current physics lies in discussions of the philosophy of physics. Whether you are a philosopher or scientist from another area, philosophy promises to give you the basis for a general reflection or about your area, which is much more informed and profound than what you could accomplish without it. (shrink)
O ensino da Sociologia no Ensino Médio, ao considerar as indicações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), tem como objetivo introduzir o aluno nos principais saberes referentes às questões conceituais e metodológicas que fundamentam a Sociologia, a Antropologia e a Ciência Política2 O contexto de transformação social inaugurado nos séculos XVIII e XIX e a busca pela compreensão científica deste processo vieram estruturar as grandes questões que permeiam este campo do saber. Os paradigmas fundantes da Sociologia, em seus esforços de interpretar (...) o curso das transformações sociais advindas das revoluções industriais e político-sociais, são, portanto, produtos culturais deste processo. Radicado, sobretudo, na busca por estruturar um saber que pudesse oferecer respostas conscientes para dotar a práxis de um sentido capaz de se impor sobre as questões da nova dinâmica social, o campo do conhecimento sociológico, ao chegar às escolas do século XXI, deve ser capaz de promover a reflexão sobre suas próprias bases operacionais. Isso significa que seus parâmetros teóricos e metodológicos fundantes necessitam ser postos a prova constantemente, sendo confrontados com a complexidade do mundo atual. A tradição da Sociologia jamais negou a importância de seu desenvolvimento enquanto ciência crítica de si mesma. Devido a este incessante processo de autocrítica, a reflexão sociológica avalia constantemente de que modo as questões colocadas pelas teorias fundantes de seu saber – as chamadas sociologias clássicas – se comportam diante de um mundo em constante transformação. A inserção da Sociologia como disciplina na grade curricular do Ensino Médio – que veio a realizar-se a partir do Parecer 38/2006, que alterou as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio tornando a Filosofia e a Sociologia disciplinas obrigatórias, o que efetivou-se com a Lei nº 11 684/08 – vai ao encontro dos objetivos das mudanças propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996. Tais mudanças procuraram vincular os pilares do Ensino Médio ao mundo do trabalho e à prática social e objetivaram orientar o papel da educação para capacitar o aprendizado contínuo e autônomo e para o exercício da cidadania. Tais reformas, inclusive, atenderam as propostas da Unesco, que visavam estrutrar a educação em torno de quatro princípios: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.3 Ao postular que as atribuições básicas do conhecimento sociológico são a investigação, a identificação, a descrição e a interpretação/explicação de todos os fatos relacionados à vida social, os PCN enfatizam o papel desse saber para proporcionar ao aluno os instrumentos necessários para decodificar a complexidade da realidade social. Assim, a Sociologia se apresenta, na grade curricular do Ensino Médio, como instrumento necessário à construção da cidadania. Tal compreensão fortalece os laços da Sociologia com as finalidades do Ensino Médio, defnidas pelas mudanças da LDB, sendo respaldada especialmente pela Lei 9 394/96, que estabelece como meta da educação a construção da cidadania. O ensino da Sociologia, desta forma, ocupa relevan-te papel na construção de uma consciência crítica e reflexiva diante das questões do mundo contemporâneo. Rompendo com as barreiras do senso comum, espera-se que o conjunto sistematizado do conhecimento próprio da Sociologia forneça um aparato teórico que torne o estudante capaz de compreender a dinâmica e as contradições da sociedade em que vive. Voltada à realização do exercício pleno da cidadania, a Sociologia esclarece que a construção de uma sociedade mais justa e solidária é tarefa que exige tanto compreender a complexidade social como as formas de responder e agir em sociedade. Para alcançar esse objetivo em sala de aula, segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Conhecimentos de Sociologia4 , o ensino da Sociologia deve se basear em dois princípios epistemológicos fundamentais: estranhamento e desnaturalização. O estranhamento é posto como uma forma de duvidar, que a nada outorga normalidade e nem se conforma diante dos fatos, exercício necessário à problematização dos fenômenos sociais. No momento em que nada se torna óbvio, nem pressuposto, nem simplesmente aceito, se abre o caminho para o educando romper com as amarras do senso comum e construir uma reflexão sistematizada da realidade. Já o momento de desnaturalização é aquele que procura romper com toda e qualquer forma de compreensão das relações sociais como “imutáveis no tempo e no espaço”. Os fenômenos sociais que vivenciamos no presente são, em geral, apreendidos pelo senso comum como simplesmente preestabelecidos, causando o entendimento de uma origem natural das relações sociais. Cabe ao ensino da Sociologia superar esse entendimento e promover a dessacralização e a desnaturalização da realidade, rompendo com seu imediatismo ao submetê- la a critérios científicos de análise. Desta forma, seja qual for o conteúdo trabalhado pela Sociologia, a Antropologia e a Ciência Política, mais do que oferecer um conhecimento dos fatos, o que se privilegia é o desenvolvimento das perspectivas sociológicas, antropológicas e políticas; a história e o contexto de suas produções e as relações estabelecidas com as realidades que contemplam e com as quais dialogam continuamente. A contribuição das Ciências Sociais reside, pois, justamente na formação humana, ao promover constantemente a problematização da realidade, sempre confrontada pelo olhar inquieto e crítico, não apenas do que se encontra ao redor, mas de si próprio e de sua própria perspectiva. Trata-se, portanto, de desenvolver um distinto modo de pensar a vida em sociedade. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir; relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1996. MORAES, Amaury César (Org.). Sociologia: Ensino Médio. Coleção Explorando o Ensino; v. 15. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. __________________________. Por que Sociologia e Filosofia no Ensino Médio? Revista de Educação, 10: 50-52, abr., São Paulo: Apeoes, 1999. SILVA, I. F. A. Sociologia no Ensino Médio: os desafios institucionais e epistemológicos para a consolidação da disciplina. Natal: Cronos, 2007. Disponível em: <www.cchla.ufrn.br/cronos/pdf/8.2/d3.pdf>. Acesso em: Março de 2019. (shrink)
Este trabajo comienza analizando la evolución del concepto de presupuesto hasta llegar a su estado actual. Seguidamente se realiza una revisión crítica de la literatura de acuerdo con sus enfoques existentes y sus perspectivas, así como la vinculación con otras disciplinas como la contabilidad conductual y la tecnología. Por último, se plantea en base a las tres funciones que realiza la universidad, sobre ellas se establecen prioridades de la disciplina respecto a la docencia.
O desenvolvimento da filosofia acadêmica no Brasil é direcionada, entre vários fatores, pelas investigações dos diversos Grupos de Trabalho (GTs) da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF). Esses GTs se dividem de acordo com a temática investigada. O GT de Metafísica Analítica é relativamente novo e ainda tem poucos membros, mas os temas nele trabalhados são variados e todos centrais no debate metafísico contemporâneo internacional. A sua investigação se caracteriza pelo rigor lógico e conceitual com o qual aborda esses (...) tradicionais tópicos da metafísica. Embora os assuntos tratados tenham sido, em sua grande maioria, tópicos abordados e discutidos em reuniões remotas do GT, nem todos os membros do nosso grupo estão aqui representados. Esperamos apresentar seus trabalhos em futuros livros. Por enquanto, queremos apenas divulgar ao público acadêmico algumas de nossas produções, trabalhadas e produzidas exclusivamente para este livro. Segundo a caracterização tradicional, com a qual plenamente concordamos, a metafísica se ocupa com a natureza mais íntima e geral da realidade. Essa metafísica é, por um lado, ambiciosa: não pretende apenas expor a realidade segundo o modo como ela se apresenta para nós, mas como ela é ‘em si mesma’. Por outro lado, ela é modesta: ela sabe da sua dívida para com as outras disciplinas, especialmente lógica, linguagem e epistemologia. Além disso, ela se entende como sempre tentativa, provisória, aberta a críticas e revisões. Neste livro, tratamos temas como as categorias ontológicas fundamentais e as suas relações de dependência e de fundamentalidade, a natureza da composição mereológica, da persistência temporal e do próprio tempo, a natureza dos objetos abstratos e dos mundos possíveis, as naturezas do mundo quântico, da causalidade nômica do mundo físico, e, finalmente, de um dos objetos mais característicos da presença humana no nosso mundo físico, que é o objeto de arte. É claro que essa coletânea está longe de apresentar exaustivamente todos os tópicos da metafísica. Tentamos selecionar e organizar os textos da forma mais fluida possível, de modo que eles possam levar tanto a uma reflexão específica quanto a uma reflexão geral sobre a natureza da realidade. Ainda que tenha uma inerente incompletude, o livro serve à finalidade de levar o/a estudante de graduação e pós-graduação a refletir sobre temas contemporâneos da Metafísica Analítica. Justamente por ter esse objetivo de formentar a pesquisa em metafísica analítica nacional, optamos por traduzir muitos termos do inglês que ainda não tem uma tradução canônica, a fim de evitar anglicismos e contribuir para uma leitura mais natural. Muito mais do que leitores complacentes, esse livro pede por leitores críticos, debatedores corajosos, que estejam dispostos a contribuir e a propor novas teorias e argumentos. Agradecemos a todos os membros do GT de Metafísica Analítica da ANPOF e a todos os autores deste livro, que decidiram apresentar publicamente suas pesquisas à academia; aos membros do Grupo de Pesquisa Investigação Filosófica, que decidiram pela publicação deste livro; à Pró-Reitoria de PósGraduação e Pesquisa da Universidade Federal do Amapá, que o financiou; e ao NEPFIL Online e à Editora da UFPel, que o editaram e publicaram. [Guido Imaguire e Rodrigo Reis Lastra Cid, Organizadores] . (shrink)
A distinção entre filosofia e matemática enquanto modos de operação da razão tem presença marcante nos cursos de Lógica de Kant, mas igualmente articula diversas soluções de problemas no interior do pensamento crítico. No entanto, ela data do período pré-crítico, tendo se tornado bem explícita já na obra Investigação sobre a distinção dos princípios da teologia natural e da moral (1764). Quase duas décadas depois, essa distinção será retomada na “Doutrina transcendental do método”, contida na Crítica da razão pura (1781). (...) Ao contrário de Christian Wolff, que propunha uma divisão tripartite do conhecimento, distinguindo conhecimentos históricos, filosóficos e matemáticos, Kant aloca os conhecimentos filosóficos e matemáticos no interior da mesma divisão epistemológica: ambos são conhecimentos racionais. No entanto, um é conhecimento racional por conceitos (filosofia) e outro é conhecimento racional por construção de conceitos (matemática). Por meio dessa distinção e das oposições que ela comporta, Kant vai definir o método de trabalho do filósofo e do matemático e o modo de resolução de problemas específico de cada uma dessas disciplinas. Comparando os dois textos citados acima, pretendemos esclarecer os procedimentos metodológicos concebidos mediante essa distinção, e as respectivas tarefas epistemológicas que ela comporta. (shrink)
Si no me falla la memoria, fue el dibujante Álvaro Barrios quien afirmó que el trabajo del artista contemporáneo colombiano se desarrolla según una agenda de trabajo. Si miramos algunos fenómenos del arte último en Colombia, podemos señalar que su agenda está determinada por el intento de comprensión de los procesos de la violencia en el país, a partir de una amplia gama de aproximaciones al concepto de memoria que ha tenido resonancia en las disciplinas humanísticas, las investigaciones académicas, (...) el uso político del concepto por parte de la legislación estatal, y una gran diversidad de eventos artísticos. Desde el ámbito del arte, exposiciones como Destierro y reparación (2008), Tapices de Mampuján (2010), La guerra que no hemos visto (2009) o La piel de la memoria (2011), han discutido sobre la violencia en Colombia desde la aproximación a los procesos de comprensión de la memoria y nuestro pasado reciente. Así, la imbricación de violencia y memoria se manifiesta en la visión del pasado y en los efectos que este puede desplegar sobre el presente, en tanto se ha considerado, incluso, a la memoria como una instancia de reconciliación social. (shrink)
Frente al interés por construir un discurso que dé cuenta del momento particular del arte contemporáneo, y que, además, pueda esclarecer y proponer diversas respuestas frente a los productos artísticos que se realizan en la difícil circunstancia actual, se han dirigido diferentes propuestas disciplinares que presentan análisis de la obra de arte y la experiencia que surge en su comprensión. La situación, que a veces se caracteriza por la impotencia de la teoría, la historia y la crítica del arte al (...) ocuparse del arte más reciente, proviene, entre otras razones, de un hecho evidente: nunca estas disciplinas habían tenido que entenderse con tal abundancia de prácticas, fenómenos artísticos, y declaraciones artísticas. Asimismo, las complejas formas vividas por el sistema internacional del arte ha planteado a la comprensión de estos fenómenos una serie de retos de fuerte impacto en la misma actividad de los artistas. Y uno de esos retos ha sido examinar la forma material, los soportes y lenguajes artísticos de obra de arte. (shrink)
La vida en el laboratorio. La construcción social de los hechos científicos (Latour y Woolgar, 1979) sostiene que los hechos y las entidades cuya existencia ha sido establecida por la ciencia no son descubrimientos sino “construcciones sociales” llevadas a cabo por los científicos mediante “versiones” o “explicaciones ordenadas” al establecer acuerdos (“cierres de controversias”). Se sostiene, siguiendo la terminología de la filosofía de la ciencia actual, que este argumento es una forma de antirrealismo científico lingüístico, tesis sustentada también por autores (...) como Richad Rorty, Nelson Goodman, Thomas Kuhn y Ludwik Fleck, que es inconsistente y que confunde niveles de lenguaje, porque al referirse metalingüísticamente a las teorías, “versiones” o descripciones científicas no diferencia entre cosas metafísicamente diferentes: la existencia (o la inexistencia) de una entidad o un hecho, y la creencia compartida o la descripción de la existencia (o la inexistencia) de esa entidad o ese hecho. Ello lo lleva a cometer el error categorial de atribuir características del lenguaje (como la de explicar o la de ser usado) a cosas que no son lingüísticas (como la naturaleza o un hecho). Si bien tanto la versión de Latour y Woolgar como las demás no diferencian entre que un conjunto de personas crean que existe lo que la ciencia afirma y las propias afirmaciones de la ciencia sobre lo que existe, ambas cosas ocurren en la realidad social, por lo que el argumento constructivista –tal como el de Goodman de que una constelación ha sido creada mediante una versión, el de Kuhn de que “los conceptos” “conforman el mundo al que se aplican” o el de que los hechos y las teorías no son categóricamente separables, el de Fleck de que la sífilis no existe independientemente de las representaciones lingüísticas de la medicina o el de Rorty de que el color de la piel de un dinosaurio depende de la descripción científica sobre él, por ejemplo-, en la medida en que niega la existencia independiente de esos hechos y entidades no es más que una forma actual de lo que se llamó idealismo metafísico, en la que no se considera como entidad primitiva las “ideas” o estados de conciencia sino hechos de sociedad humana como las afirmaciones y los significados científicos y las creencias que generan en las personas. (shrink)
Este trabajo consiste en un análisis de la tesis expuesta en el artículo de 1980 “Do the laws of physics state the facts?” de Nancy Cartwright, según la cual las leyes fundamentales de la física no “describen los hechos” porque, respecto de ellas, verdad y explicatividad se excluyen mutuamente. El texto fue luego republicado como tercer ensayo de su libro How the Laws of Physics Lie (1981), del que Mauricio Suárez afirma que el “trade-off” entre verdad y explicación es su (...) “tesis central”. El problema abordado es propio de la filosofía de la ciencia: cómo deben interpretarse o entenderse las leyes teóricas. Específicamente, si deben considerarse descripciones de hechos (es decir, literalmente, en el sentido de que existe una realidad con independencia de las leyes mismas y que las características de la realidad pueden ser representadas mediante el lenguaje: que tienen valor de verdad) o cumplen otra función dentro del conocimiento científico. El artículo de Cartwright estudia el caso del papel que cumplen las leyes fundamentales de la física cuando forman parte de las explicaciones por cobertura legal del tipo denominado por John Stuart Mill “por composición de causas”. Analiza la explicación de la atracción gravitatoria que hay entre dos objetos en un sistema físico en el que están presentes, además de las fuerzas gravitatorias, fuerzas eléctricas. Afirma que en ella la ley de la teoría de Newton tomada individualmente no describe lo que ocurre, no es verdadera. Pero no porque sea falsa sino porque su función o “rol” no consiste en “describir hechos” sino en ser parte de explicaciones científicas. Pero este argumento de la filósofa de la escuela de Stanford presenta dificultades semánticas, como el uso con dos sentidos diferentes del término teórico “fuerza”. Asimismo, es problemático que asuma que los hechos físicos son observables. Y no es correcta la afirmación de que una ley científica “se hace verdadera”, ni que “explica” hechos singulares, ni que “describe” en una explicación. (shrink)
Karl Popper presenta al realismo como su posición acerca del conocimiento, distinguiéndola del instrumentalismo y del esencialismo. Ataca del primero la consideración meramente instrumental de las teorías científicas. Del segundo, critica que sostenga la posibilidad de establecer la verdad definitiva de las teorías, y que éstas describen esencias. El instrumentalismo coincide con Popper en que no hay conocimiento de esencias a través de las teorías científicas, pero de ello infiere que las teorías son meros instrumentos. Popper señala que (...) el carácter meramente instrumental de las teorías las vuelve irrefutables. Porque un instrumento de predicción no puede ser refutado (cf. Popper (1972a, p. 149)). Además, el instrumentalismo no puede explicar el interés del científico por la verdad. Su esencialismo modificado, toma del esencialismo que “el científico aspira a una verdadera descripción del mundo o de algunos de sus aspectos, y a una explicación verdadera de los hechos observables” (Popper, 1972a, p. 150). Pero agrega que no es posible saber con certeza si sus hallazgos son verdaderos. Resaltar el carácter conjetural de las teorías científicas no implica disminuir la aspiración del científico a describir algo real. (shrink)
Uma vez que os problemas filosóficos são o resultado de nossa psicologia inata, ou como Wittgenstein disse, devido à falta de perspicuidade da linguagem, eles correm ao longo do discurso e comportamento humano, por isso há necessidade infinita de análise filosófica, não apenas no 'humano ciências' de filosofia, sociologia, antropologia, ciência política, psicologia, história, literatura, religião, etc., mas nas "ciências duras" da física, matemática e biologia. É universal misturar as questões do jogo de linguagem com as reais científicas sobre (...) quais são os fatos empíricos. O cientismo está sempre presente e Wittgenstein, indiscutivelmente o maior psicólogo intuitivo de todos os tempos, o colocou diante de nós há muito tempo, começando com os Blue and Brown Books no início dos anos 1930. A linguagem é programada em nossos genes e está envolvida em quase todo o nosso comportamento social. Filosofia no sentido rigoroso (ou seja, filosofia acadêmica), é como Wittgenstein nos mostrou, o estudo da forma como a linguagem é usada (jogos linguísticos) e eu a considero como a psicologia descritiva do pensamento de maior ordem (ou seja, praticamente tudo envolvendo linguagem que muitas vezes é chamado de Sistema 2 ou pensamento lento). No entanto, como espero ter mostrado em meus escritos ao longo da última década, comportamento não linguístico ou Sistema 1 ou pensamento rápido também é descrito com linguagem e isso leva a uma confusão sem fim que eu tentei esclarecer aqui e que é resumida nas tabelas que eu apresento. É minha afirmação que a tabela da intencionalidade (racionalidade, mente, pensamento, linguagem, personalidade etc.) que apresenta proeminentemente aqui descreve mais ou menos precisamente, ou pelo menos serve como um heurista para, como pensamos e nos comportamos, e por isso engloba não meramente filosofia e psicologia, mas tudo o resto (história, literatura, matemática, política etc.). Note especialmente que a intencionalidade e a racionalidade como eu (juntamente com Searle, Wittgenstein e outros) a vêem, inclui tanto ações ou reflexos automatizados inconscientes do Sistema 1. Eu forneço uma pesquisa crítica de algumas das principais descobertas de dois dos mais eminentes alunos de comportamento dos tempos modernos, Ludwig Wittgenstein e John Searle, sobre a estrutura lógica da intencionalidade (mente, linguagem, comportamento), tomando como meu ponto de partida A descoberta fundamental de Wittgenstein – de que todos os problemas verdadeiramente "filosóficos" são os mesmos — confusões sobre como usar a linguagem em um contexto específico, e assim todas as soluções são as mesmas — olhando como a linguagem pode ser usada no contexto em questão para que sua verdade condições (Condições de Satisfação ou COS) são claras. O problema básico é que se pode dizer qualquer coisa, mas não se pode significar (COS claro pelo Estado) qualquer expressão arbitrária e significado só é possível em um contexto muito específico. Analiso vários escritos por e sobre eles da perspectiva moderna dos dois sistemas de pensamento (popularizados como "pensando rápido, pensando devagar"), empregando uma nova tabela de intencionalidade e nova nomenclatura de sistemas duplos. Eu mostro que este é um heurístico poderoso para descrever o comportamento com críticas dos escritos de uma grande variedade de cientistas comportamentais (ou seja, todos). O primeiro grupo de artigos tenta dar alguma visão de como nos comportamos que é razoavelmente livre de ilusões teóricas. Nos três grupos seguintes, comento três das principais ilusões que impedem um mundo sustentável: tecnologia, religião e política (grupos cooperativos). As pessoas acreditam que a sociedade pode ser salva por elas, então eu forneço algumas sugestões no resto do livro sobre por que isso é improvável através de artigos curtos e resenhas de livros recentes de escritores conhecidos. (shrink)
Dado que los problemas filosóficos son el resultado de nuestra psicología innata, o como Wittgenstein lo afirma, debido a la falta de perspicuidad del lenguaje, se ejecutan a lo largo del discurso y el comportamiento humano, por lo que hay una necesidad infinita de análisis filosófico, no sólo en el 'human ciencias de la filosofía, la sociología, la antropología, la ciencia política, la psicología, la historia, la literatura, la religión, etc., pero en las "ciencias duras" de la física, las matemáticas (...) y la biología. Es universal mezclar las preguntas del juego de idiomas con las verdaderas científicas en cuanto a cuáles son los hechos empíricos. El científico está siempre presente y Wittgenstein, posiblemente el psicólogo intuitivo más grande de todos los tiempos, lo ha antedicho hace mucho tiempo, comenzando con los Libros Azul y Marrón a principios de los años 1930. El lenguaje está programado en nuestros genes y está involucrado en casi todo nuestro comportamiento social. Filosofía en sentido estricto (es decir, filosofía académica), es como Wittgenstein nos mostró, el estudio de la forma en que se utiliza el lenguaje (juegos de idiomas) y lo considero como la psicología descriptiva del pensamiento de orden superior (es decir, casi todo lo que implica el lenguaje que a menudo se llama Sistema 2 o pensamiento lento). Sin embargo, como espero haber mostrado en mis escritos durante la última década, el comportamiento no linguístico o el Sistema 1 o el pensamiento rápido también se describe con el lenguaje y esto conduce a una confusión sin fin que he tratado de aclarar aquí y que se resume en las tablas que presento. Es mi afirmación que la tabla de intencionalidad (racionalidad, mente, pensamiento, lenguaje, personalidad, etc.) que presenta prominentemente aquí describe más o menos con precisión, o al menos sirve como heurística para, cómo pensamos y nos comportamos, y por lo tanto no abarca simplemente filosofía y psicología, sino todo lo demás (historia, literatura, matemáticas, política, etc.). Tenga en cuenta especialmente que la intencionalidad y racionalidad como yo (junto con Searle, Wittgenstein y otros) lo veo, incluye tanto el Sistema Linguístico deliberativo consciente 2 como las acciones o reflejos inconscientes automatizados del Sistema 1 automatizado. Proporciono una encuesta crítica de algunos de los principales hallazgos de dos de los estudiantes más eminentes del comportamiento de los tiempos modernos, Ludwig Wittgenstein y John Searle, sobre la estructura lógica de la intencionalidad (mente, lenguaje, comportamiento), tomando como punto de partida El descubrimiento fundamental de Wittgenstein -que todos los problemas verdaderamente "filosóficos" son los mismos —confusiones sobre cómo usar el lenguaje en un contexto particular, y por lo tanto todas las soluciones son iguales— mirando cómo se puede utilizar el lenguaje en el contexto en cuestión para que su verdad condiciones (Condiciones de Satisfacción o COS) son claras. El problema básico es que se puede decir cualquier cosa, pero no se puede significar (indicar COS claro para) cualquier expresión arbitraria y significado sólo es posible en un contexto muy específico. Analizo varios escritos por y sobre ellos desde la perspectiva moderna de los dos sistemas de pensamiento (popularizados como 'pensar rápido, pensar lento'), empleando una nueva tabla de intencionalidad y nueva nomenclatura de sistemas duales. Demuestro que se trata de una heurística poderosa para describir el comportamiento con revisiones críticas de los escritos de una amplia variedad de científicos del comportamiento (es decir, todos). El primer grupo de artículos intenta dar una idea de cómo nos comportamos que está razonablemente libre de delirios teóricos como lo muestran las reseñas de libros de autores destacados en filosofía y psicología, que como no tomio puede ser visto como la misma disciplina en muchas situaciones . En la siguiente sección comento confusiones muy básicas en las que menos se pueden esperar, en ciencias y matemáticas. A continuación, me dirijo a las confusiones en las que la mayoría de la gente las espera, en la religión (es decir, en grupos cooperativos formados para facilitar la reproducción). Por último, doy algunos puntos de vista sobre las áreas en las que todos los temas se unen: la economía y la política. La clave de todo lo que nos pasa es la biología, y es el olvido que lleva millones de personas educadas inteligentes como Obama, Chomsky, Clinton y el Papa para defender ideales utópicos suicidas que inexorablemente conducen directamente al infierno en la Tierra. Como señaló Wittgenstein, lo más difícil de ver es lo que siempre está ante nuestros ojos. Vivimos en el mundo del sistema linguístico deliberativo consciente 2, pero es inconsciente, sistema reflexivo automático 1 lo que gobierna. Esta es la fuente de la ceguera universal descrita por La ilusión fenomenológica (TPI) de Searle, La pizarra en blanco de Pinker y el modelo de ciencia social estándar de Tooby y Cosmides. Estados Unidos y el mundo están en proceso de colapso por el crecimiento excesivo de la población. La causa principal del colapso es la incapacidad de nuestra psicología innata para adaptarnos al mundo moderno. Esto, además de la ignorancia de la biología básica y la psicología, conduce a los delirios de ingeniería social de los parcialmente educados que controlan las sociedades democráticas. De ahí mi ensayo "Suicidio por Democracia". También está claro ahora que los siete sociópatas que gobiernan China están ganando la Tercera Guerra Mundial, por lo que mi ensayo final sobre ellos. La única amenaza mayor es la Inteligencia Artificial, que comento brevemente en el último párrafo. (shrink)
Uma vez que os problemas filosóficos são o resultado de nossa psicologia inata, ou como Wittgenstein disse, devido à falta de perspicuidade da linguagem, eles correm ao longo do discurso e comportamento humano, por isso há necessidade infinita de análise filosófica, não apenas no 'humano ciências' de filosofia, sociologia, antropologia, ciência política, psicologia, história, literatura, religião, etc., mas nas "ciências duras" da física, matemática e biologia. É universal misturar as questões do jogo de linguagem com as reais científicas sobre (...) quais são os fatos empíricos. O cientismo está sempre presente e Wittgenstein, indiscutivelmente o maior psicólogo intuitivo de todos os tempos, o colocou diante de nós há muito tempo, começando com os Blue and Brown Books no início dos anos 1930. A linguagem é programada em nossos genes e está envolvida em quase todo o nosso comportamento social. Filosofia no sentido rigoroso (ou seja, filosofia acadêmica), é como Wittgenstein nos mostrou, o estudo da forma como a linguagem é usada (jogos linguísticos) e eu a considero como a psicologia descritiva do pensamento de maior ordem (ou seja, praticamente tudo envolvendo linguagem que muitas vezes é chamado de Sistema 2 ou pensamento lento). No entanto, como espero ter mostrado em meus escritos ao longo da última década, comportamento não linguístico ou Sistema 1 ou pensamento rápido também é descrito com linguagem e isso leva a uma confusão sem fim que eu tentei esclarecer aqui e que é resumida nas tabelas que eu apresento. É minha afirmação que a tabela da intencionalidade (racionalidade, mente, pensamento, linguagem, personalidade etc.) que apresenta proeminentemente aqui descreve mais ou menos precisamente, ou pelo menos serve como um heuristica para, como pensamos e nos comportamos, e por isso engloba não meramente filosofia e psicologia, mas tudo o resto (história, literatura, matemática, política etc.). Note especialmente que a intencionalidade e a racionalidade como eu (juntamente com Searle, Wittgenstein e outros) a vêem, inclui tanto ações ou reflexos automatizados inconscientes do Sistema 1. Eu forneço uma pesquisa crítica de algumas das principais descobertas de dois dos mais eminentes alunos de comportamento dos tempos modernos, Ludwig Wittgenstein e John Searle, sobre a estrutura lógica da intencionalidade (mente, linguagem, comportamento), tomando como meu ponto de partida A descoberta fundamental de Wittgenstein – de que todos os problemas verdadeiramente "filosóficos" são os mesmos — confusões sobre como usar a linguagem em um contexto específico, e assim todas as soluções são as mesmas — olhando como a linguagem pode ser usada no contexto em questão para que sua verdade condições (Condições de Satisfação ou COS) são claras. O problema básico é que se pode dizer qualquer coisa, mas não se pode significar (COS claro pelo Estado) qualquer expressão arbitrária e significado só é possível em um contexto muito específico. Analiso vários escritos por e sobre eles da perspectiva moderna dos dois sistemas de pensamento (popularizados como "pensando rápido, pensando devagar"), empregando uma nova tabela de intencionalidade e nova nomenclatura de sistemas duplos. Eu mostro que este é um heurístico poderoso para descrever o comportamento com críticas dos escritos de uma grande variedade de cientistas comportamentais (ou seja, todos). O primeiro grupo de artigos tenta dar alguma visão de como nos comportamos que é razoavelmente livre de ilusões teóricas, como mostrado por revisões de livros de autores líderes em filosofia e psicologia, que, como notei, podem ser vistos como a mesma disciplina em muitas situações. Na próxima seção eu comento sobre confusões muito básicas onde se poderia menos esperar - em ciências e matemática. Em seguida, recorro a confusões onde a maioria das pessoas as espera — na religião (ou seja, em grupos cooperativos formados para facilitar a reprodução). Finalmente, eu forneço alguns pontos de vista sobre áreas onde todas as questões se unem — economia e política. A chave para tudo sobre nós é a biologia, e é alheio a ela que leva milhões de pessoas inteligentes como Obama, Chomsky, Clinton e o Papa para defender ideais utópicos suicidas que inexoravelmente levam direto para o Inferno na Terra. Como Wittgenstein observou, é o que está sempre diante de nossos olhos que é o mais difícil de ver. Vivemos no mundo do Consciente Sistema Linguístico Deliberativo 2, mas é inconsciente, sistema reflexivo automático 1 que governa. Esta é a fonte do cegueira universal descrita por The Phenomenological Illusion (TPI), de Searle, Pinker's Blank Slate e Tooby and Cosmides's Standard Social Science Model. A América e o mundo estão em processo de colapso devido ao crescimento excessivo da população. A causa principal do colapso é a incapacidade de nossa psicologia inata de se adaptar ao mundo moderno. Isso, além da ignorância da biologia básica e da psicologia, leva aos delírios da engenharia social dos parcialmente educados que controlam as sociedades democráticas. Daí meu ensaio "Suicídio pela Democracia". Também está claro que os sete sociopatas que governam a China estão ganhando a 3ª Guerra Mundial, e assim o meu ensaio final sobre eles. A única ameaça maior é a Inteligência Artificial que eu comento brevemente no último parágrafo. (shrink)
El famoso hombre hormiga E.O. Wilson siempre ha sido uno de mis héroes-no sólo un biólogo sobresaliente, sino una de las pequeñas y desvanecida minoría de intelectuales que al menos se atreve a insinuar la verdad sobre nuestra naturaleza que otros no logran captar, o en la medida en que do comprender, evitar de manera estudiosa la conveniencia política. Tristemente, está terminando su larga carrera en una moda más sóla como parte de un ataque ignorante y arrogante a la ciencia (...) motivado al menos en parte por el fervor religioso de sus colegas de Harvard. Muestra las consecuencias viles cuando las universidades aceptan dinero de grupos religiosos, las revistas científicas están tan asombradas por los grandes nombres que evitan la revisión de pares adecuada, y cuando los egos se les permite salir de control. Nos lleva a la naturaleza de la evolución, los fundamentos de la metodología científica, cómo las matemáticas se relacionan con la ciencia, lo que constituye una teoría, e incluso qué actitudes a la religión y la generosidad son apropiadas cuando nos acercamos inexorablemente al colapso de la industria Civilización. Aquellos que deseen un marco completo hasta la fecha para el comportamiento humano de la moderna dos sistemas punto de vista puede consultar mi libros Talking Monkeys 3ª ed (2019), Estructura Logica de Filosofia, Psicología, Mente y Lenguaje en Ludwig Wittgenstein y John Searle 2a ed (2019), Suicidio pela Democracia 4ª ed (2019), La Estructura Logica del Comportamiento Humano (2019), The Logical Structure de la Conciencia (2019, Entender las Conexiones entre Ciencia, Filosofía, Psicología, Religión, Política y Economía y Delirios Utópicos Suicidas en el siglo 21 5ª ed (2019), Observaciones sobre Imposibilidad, Incompletitud, Paraconsistencia, Indecidibilidad, Aleatoriedad, Computabilidad, Paradoja e Incertidumbre en Chaitin, Wittgenstein, Hofstadter, Wolpert, Doria, da Costa, Godel, Searle, Rodych Berto, Floyd, Moyal-Sharrock y Yanofsky y otras. (shrink)
Hace algunos años, Llegué al punto en el que normalmente puedo decir del título de un libro, o al menos de los títulos de los capítulos, qué tipos de errores filosóficos se harán y con qué frecuencia. En el caso de trabajos nominalmente científicos, estos pueden estar en gran parte restringidos a ciertos capítulos que enceran filosóficos o tratan de sacar conclusiones generales sobre el significado o significado a largo plazo de la obra. Normalmente, sin embargo, las cuestiones científicas (...) de hecho se entrelazan generosamente con la galimatías filosóficas en cuanto a lo que estos hechos significan. Las claras distinciones que Wittgenstein describió hace unos 80 años entre los asuntos científicos y sus descripciones por varios juegos de idiomas rara vez se toman en consideración, y por lo tanto uno es cautivado alternativamente por la ciencia y consternado por su incoherente Análisis. Así es con este volumen. -/- Si uno es crear una mente más o menos como la nuestra, uno necesita tener una estructura lógica para la racionalidad y una comprensión de los dos sistemas de pensamiento (teoría del proceso dual). Si se trata de filosofar sobre esto, se necesita entender la distinción entre cuestiones científicas de hecho y la cuestión filosófica de cómo funciona el lenguaje en el contexto en cuestión, y de cómo evitar las trampas del reduccionismo y el cientismo, pero Kurzweil, como más estudiantes de conducta, no tiene ni idea. Él está encantado con los modelos, teorías y conceptos, y el impulso de explicar, mientras que Wittgenstein nos mostró que sólo necesitamos describir, y que las teorías, conceptos, etc., son sólo formas de usar el lenguaje (juegos de idiomas) que tienen valor sólo en la medida en que tienen un claro prueba (claro que los creadores de la verdad, o como John Searle (el crítico más famoso de AI) le gusta decir, claras condiciones de satisfacción (COS)). He intentado proporcionar un comienzo en este en mis escritos recientes. -/- Aquellos que deseen un marco completo hasta la fecha para el comportamiento humano de la moderna dos sistemas punta da vista puede consultar mi libro 'La estructura lógica de la filosofía, la psicología, la mente y lenguaje en Ludwig Wittgenstein y John Searle ' 2a ED (2019). Los interesados en más de mis escritos pueden ver 'Monos parlantes--filosofía, psicología, ciencia, religión y política en un planeta condenado--artículos y reseñas 2006-2019 3rd ED (2019) y Delirios utópicos suicidas en el siglo 21 4a Ed (2019) y otras. -/- También, como es habitual en las cuentas "fácticas" de la IA/robótica, no da tiempo a las amenazas muy reales a nuestra privacidad, seguridad e incluso la supervivencia de la creciente ' androidización ' de la sociedad que es prominente en otros autores (Bostrum, Hawking, etc.) y frecuentes en SciFi y películas, así que hago algunos comentarios sobre las delirios utópicos muy posiblemente suicidas de androides ' agradables ', humanoides, inteligencia artificial (IA), la democracia, la diversidad y la ingeniería genética. -/- Me da por sentado que los avances técnicos en electrónica, robótica e IA ocurrirán, resultando en profundos cambios en la sociedad. Sin embargo, creo que los cambios provenientes de la ingeniería genética son al menos tan grandes y potencialmente mucho mayores, ya que nos permitirán cambiar totalmente Quiénes somos. Y será factible hacer servidores SuperSmart/súper fuertes modificando nuestros genes o los de otros monos. Al igual que con otras tecnologías, cualquier país que resista se quedará atrás. Pero, ¿será socialmente y económicamente factible implementar BioBots o superhumanos a gran escala? E incluso si es así, no parece Probable, económica o socialmente, para evitar que el Destrucción de la civilización industrial por la sobrepoblación, el agotamiento de los recursos, el cambio climático y probablemente también la regla tiránica de los siete sociópatas que gobiernan China. -/- Por lo tanto, ignorando los errores filosóficos en este volumen como irrelevantes, y dirigiendo nuestra atención sólo a la ciencia, lo que tenemos aquí es otra ilusión utópica suicida enraizada en el fracaso de captar la biología básica, la psicología y la ecología humana, las mismas ilusiones que están destruyendo Estados Unidos y el mundo. Veo una remota posibilidad de que el mundo se pueda salvar, pero no por Ia robótica, CRISPR, ni por neomarxismo, diversidad y la igualdad. (shrink)
Em "Godel's Way", três cientistas eminentes discutem questões como a undecidability, incompletude, aleatoriedade, computabilidade e paraconsistência. Eu abordar estas questões do ponto de vista Wittgensteinian que existem duas questões básicas que têm soluções completamente diferentes. Há as questões científicas ou empíricas, que são fatos sobre o mundo que precisam ser investigados observacionalmente e questões filosóficas sobre como a linguagem pode ser usada inteligìvelmente (que incluem certas questões em matemática e lógica), que precisam ser decidido por olhar uma como nós (...) realmente usar palavras em contextos específicos. Quando nós começ claros sobre que jogo da língua nós estamos jogando, estes tópicos são vistos para ser perguntas científicas e matemáticas ordinárias como qualquer outro. As idéias de Wittgenstein raramente foram igualadas e nunca ultrapassaram e são tão pertinentes hoje como eram 80 anos atrás, quando ele ditou os livros azul e marrom. Apesar de suas falhas-realmente uma série de notas em vez de um livro acabado-esta é uma fonte única do trabalho destes três estudiosos famosos que têm trabalhado nas bordas sangrantes da física, matemática e filosofia por mais de meio século. Da costa e Doria são citados por Wolpert (veja abaixo ou meus artigos sobre Wolpert e minha revisão de Yanofsky ' s "os limites exteriores da razão") desde que escreveu sobre a computação universal, e entre suas muitas realizações, da costa é um pioneiro em a paraconsistência. Aqueles que desejam um quadro até à data detalhado para o comportamento humano da opinião moderna dos dois sistemas consultar meu livros Falando Macacos 3ª Ed (2019), A Estrutura Lógica da Filosofia, Psicologia, Mente e Linguagem em Ludwig Wittgenstein e John Searle 2a Ed (2019), Suicídio Pela Democracia,4aEd(2019), Entendendo as Conexões entre Ciência, Filosofia, Psicologia, Religião, Política e Economia Artigos e Análises 2006-2019 (2019), Ilusões Utópicas Suicidas no 21St século 5a Ed (2019), A Estrutura Lógica do Comportamento Humano (2019), e A Estrutura Lógica da Consciência (2019) y outras. (shrink)
Dado que los problemas filosóficos son el resultado de nuestra psicología innata, o como Wittgenstein lo afirma, debido a la falta de perspicuidad del lenguaje, se ejecutan a lo largo del discurso y el comportamiento humano, por lo que hay una necesidad infinita de análisis filosófico, no sólo en el 'human ciencias de la filosofía, la sociología, la antropología, la ciencia política, la psicología, la historia, la literatura, la religión, etc., pero en las "ciencias duras" de la física, las matemáticas (...) y la biología. Es universal mezclar las preguntas del juego de idiomas con las verdaderas científicas en cuanto a cuáles son los hechos empíricos. El científico está siempre presente y Wittgenstein, posiblemente el psicólogo intuitivo más grande de todos los tiempos, lo ha antedicho hace mucho tiempo, comenzando con los Libros Azul y Marrón a principios de los años 1930. El lenguaje está programado en nuestros genes y está involucrado en casi todo nuestro comportamiento social. Filosofía en sentido estricto (es decir, filosofía académica), es como Wittgenstein nos mostró, el estudio de la forma en que se utiliza el lenguaje (juegos de idiomas) y lo considero como la psicología descriptiva del pensamiento de orden superior (es decir, casi todo lo que implica el lenguaje que a menudo se llama Sistema 2 o pensamiento lento). Sin embargo, como espero haber mostrado en mis escritos durante la última década, el comportamiento no linguístico o el Sistema 1 o el pensamiento rápido también se describe con el lenguaje y esto conduce a una confusión sin fin que he tratado de aclarar aquí y que se resume en las tablas que presento. Es mi afirmación que la tabla de intencionalidad (racionalidad, mente, pensamiento, lenguaje, personalidad, etc.) que presenta prominentemente aquí describe más o menos con precisión, o al menos sirve como heurística para, cómo pensamos y nos comportamos, y por lo tanto no abarca simplemente filosofía y psicología, sino todo lo demás (historia, literatura, matemáticas, política, etc.). Tenga en cuenta especialmente que la intencionalidad y racionalidad como yo (junto con Searle, Wittgenstein y otros) lo veo, incluye tanto el Sistema linguístico deliberativo consciente 2 como las acciones o reflejos inconscientes automatizados del Sistema 1 automatizado. Proporciono una encuesta crítica de algunos de los principales hallazgos de dos de los estudiantes más eminentes del comportamiento de los tiempos modernos, Ludwig Wittgenstein y John Searle, sobre la estructura lógica de la intencionalidad (mente, lenguaje, comportamiento), tomando como punto de partida El descubrimiento fundamental de Wittgenstein -que todos los problemas verdaderamente "filosóficos" son los mismos —confusiones sobre cómo usar el lenguaje en un contexto particular, y por lo tanto todas las soluciones son iguales— mirando cómo se puede utilizar el lenguaje en el contexto en cuestión para que su verdad condiciones (Condiciones de Satisfacción o COS) son claras. El problema básico es que se puede decir cualquier cosa, pero no se puede significar (indicar COS claro para) cualquier expresión arbitraria y significado sólo es posible en un contexto muy específico. Analizo varios escritos por y sobre ellos desde la perspectiva moderna de los dos sistemas de pensamiento (popularizados como 'pensar rápido, pensar lento'), empleando una nueva tabla de intencionalidad y nueva nomenclatura de sistemas duales. Demuestro que se trata de una heurística poderosa para describir el comportamiento con revisiones críticas de los escritos de una amplia variedad de científicos del comportamiento (es decir, todos). El primer grupo de artículos intenta dar una idea de cómo nos comportamos que está razonablemente libre de delirios teóricos. En los siguientes tres grupos comento tres de los principales delirios que impiden un mundo sostenible: la tecnología, la religión y la política (grupos cooperativos). La gente cree que la sociedad puede ser salvada por ellos, por lo que proporciono algunas sugerencias en el resto del libro sobre por qué esto es poco probable a través de artículos cortos y reseñas de libros recientes de escritores conocidos. (shrink)
Uma vez que os problemas filosóficos são o resultado de nossa psicologia inata, ou como Wittgenstein disse, devido à falta de perspicuidade da linguagem, eles correm ao longo do discurso e comportamento humano, por isso há necessidade infinita de análise filosófica, não apenas no 'humano ciências' de filosofia, sociologia, antropologia, ciência política, psicologia, história, literatura, religião, etc., mas nas "ciências duras" da física, matemática e biologia. É universal misturar as questões do jogo de linguagem com as reais científicas sobre (...) quais são os fatos empíricos. O cientismo está sempre presente e Wittgenstein, indiscutivelmente o maior psicólogo intuitivo de todos os tempos, o colocou diante de nós há muito tempo, começando com os Blue and Brown Books no início dos anos 1930. A linguagem é programada em nossos genes e está envolvida em quase todo o nosso comportamento social. Filosofia no sentido rigoroso (ou seja, filosofia acadêmica), é como Wittgenstein nos mostrou, o estudo da forma como a linguagem é usada (jogos linguísticos) e eu a considero como a psicologia descritiva do pensamento de maior ordem (ou seja, praticamente tudo envolvendo linguagem que muitas vezes é chamado de Sistema 2 ou pensamento lento). No entanto, como espero ter mostrado em meus escritos ao longo da última década, comportamento não linguístico ou Sistema 1 ou pensamento rápido também é descrito com linguagem e isso leva a uma confusão sem fim que eu tentei esclarecer aqui e que é resumida nas tabelas que eu apresento . É minha afirmação que a tabela da intencionalidade (racionalidade, mente, pensamento, linguagem, personalidade etc.) que apresenta proeminentemente aqui descreve mais ou menos precisamente, ou pelo menos serve como um heurista para, como pensamos e nos comportamos, e por isso engloba não meramente filosofia e psicologia, mas tudo o resto (história, literatura, matemática, política etc.). Note especialmente que a intencionalidade e a racionalidade como eu (juntamente com Searle, Wittgenstein e outros) a vêem, inclui tanto ações ou reflexos automatizados inconscientes do Sistema 1. Eu forneço uma pesquisa crítica de algumas das principais descobertas de dois dos mais eminentes alunos de comportamento dos tempos modernos, Ludwig Wittgenstein e John Searle, sobre a estrutura lógica da intencionalidade (mente, linguagem, comportamento), tomando como meu ponto de partida A descoberta fundamental de Wittgenstein – de que todos os problemas verdadeiramente "filosóficos" são os mesmos — confusões sobre como usar a linguagem em um contexto específico, e assim todas as soluções são as mesmas — olhando como a linguagem pode ser usada no contexto em questão para que sua verdade condições (Condições de Satisfação ou COS) são claras. O problema básico é que se pode dizer qualquer coisa, mas não se pode significar (COS claro pelo Estado) qualquer expressão arbitrária e significado só é possível em um contexto muito específico. Analiso vários escritos por e sobre eles da perspectiva moderna dos dois sistemas de pensamento (popularizados como "pensando rápido, pensando devagar"), empregando uma nova tabela de intencionalidade e nova nomenclatura de sistemas duplos. Eu mostro que este é um heurístico poderoso para descrever o comportamento com críticas dos escritos de uma grande variedade de cientistas comportamentais (ou seja, todos). O primeiro grupo de artigos tenta dar alguma visão de como nos comportamos que é razoavelmente livre de ilusões teóricas. Nos três grupos seguintes, comento três das principais ilusões que impedem um mundo sustentável: tecnologia, religião e política (grupos cooperativos). As pessoas acreditam que a sociedade pode ser salva por elas, então eu forneço algumas sugestões no resto do livro sobre por que isso é improvável através de artigos curtos e resenhas de livros recentes de escritores conhecidos. (shrink)
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