The origin of memories is thought to be found in sensory perception. This conception is central to how the memory sciences characterize encoding. This paper considers how novel memory traces can be formed independently of external sensory inputs. I present a case study in which memory traces are created without sensory perception using a technique I call optogenetic memory implantation. Comparing this artificial process with normal memory encoding, I consider its implications for rethinking the causal chain that leads to remembering.

This paper explores the relationship between religious belief and religious experience, bringing out a role for episodic memory that has been overlooked in the epistemology of religion. I do so by considering two questions. The first, the “Psychological Question,” asks what psychological role religious experiences play in causally bringing about religious beliefs. The second, the “Reliability Question,” asks: for a given answer to the Psychological Question about how religious beliefs are formed, are those beliefs formed using generally truth-conducive cognitive mechanisms (...) or patterns of reasoning? I argue that the standard way of answering the Psychological Question overlooks the fact that religious beliefs are often formed via reflection on episodic memories of past religious experiences. Furthermore, recognizing this opens up room to make more meaningful progress on answering the Reliability Question. (shrink)

Neste artigo apresentamos, de forma concisa e em português, alguns elementos-chave dos principais debates contemporâneos na filosofia da memória. Nosso principal objetivo é tornar essas discussões mais acessíveis aos leitores de língua portuguesa, fornecendo uma atualização importante para esforços anteriores (Sant’Anna & Michaelian, 2019a). Começamos introduzindo a noção de viagem no tempo mental, a qual estabelece a base empírica para a metodologia empregada em trabalhos recentes, antes de apresentar dois debates centrais. Primeiro, o debate entre causalistas e simulacionistas sobre a (...) teoria da lembrança filosoficamente correta (§2). Segundo, o debate entre continuístas e descontinuístas sobre a relação entre lembrança episódica e certas formas de imaginação (em particular, o pensamento episódico acerca do futuro) (§3). Na segunda parte do artigo, apresentamos e exploramos dois tópicos de discussão crescente: a natureza do sentimento de passado característico da memória episódica (§4) e questões de meta-nível relativas ao próprio caráter das controvérsias exploradas na primeira parte do artigo (§5). (shrink)