RESUMEN En el presente trabajo analizo críticamente dos estrategias empleadas para esclarecer la naturaleza modal de las estructuras tal como son concebidas por el realismo estructural óntico en su versión eliminativista: los patrones reales de Ladyman y Ross y las leyes y simetrías de French. Ofrezco argumentos para mostrar que ambas resultan incapaces de brindar una caracterización de las estructuras como entidades inherentemente modales. Ese resultado impone serias dificultades al proyecto de presentar el REO como una posición realista acerca del (...) mundo físico. ABSTACT In this article, I carry out a critical analysis of two strategies employed to clarify the modal nature of structures as conceived by the eliminativist version of Ontic Structural Realism : the real patterns of Ladyman and Ross and French's laws and symmetries. I provide arguments to show that neither of them is capable of coming up with a characterization of structures as inherently modal structures. This result poses serious difficulties for the project of presenting OSR as a realist position regarding the physical world. (shrink)

Current debate on Structural Realism starts when Worrall suggest this position is capable of accounting for the central intuitions of both Scientific Realism and Antirealism. Since then, it has become a rich field of debate in which complex disputes have emerged. In this paper I maintain that, despite its recent appearance on the philosophical scene, SR constitutes the crowning of an epistemological trend I propose to call ‘structuralist tradition’. I take as its central feature to put the focus on the (...) relations that exist in the natural world, rather than in the nature of the entities that maintain those relations. But despite this common feature, the various positions that have constituted that tradition in general, and the variants of RE in particular, have not offered a precise and uniform notion of structure. (shrink)

Discutindo acerca das centenas de detecções de planetas extrassolares, que supostamente aconteceram desde 1989 e que ele considera (incorretamente) como instâncias de observações, Peter Kosso disse, justamente, que segundo os parâmetros de Bas van Fraassen esses objetos celestes seriam observáveis. Ora, tais astros poderiam sem dúvida ser observados diretamente (sem a necessidade de instrumentos), nas condições apropriadas. Mas, acrescenta Kosso, “esse tipo de epistemologia externalista, que permite que a justificação se baseie em informação que não temos a disposição (nós não (...) estamos em condição de ver planetas extrassolares a olho nu [atualmente]), não ajuda a decidir quais particulares afirmações científicas garantem a crença” (Kosso 2006, 225, nota 1). Van Fraassen provavelmente incorre em uma petição de princípio não muito diferente daquelas que ele muitas vezes desmascarou em textos de autores realistas, quando apela para o fato de o objeto detectado ser observável, para atribuir o estatuto de ‘observação’ a uma certa detecção. O ponto é, mais uma vez, entender o que vale como observação, particularmente quando isso envolve o uso de algum instrumento. Endossar aquilo que Otávio Bueno chama de ‘padrão internalista’ parece garantir solidez à qualificação de determinadas ações como observações. Uma das principais consequências dessa adoção é que tal critério, não operando nenhuma distinção relevante entre detecções ‘diretas’ e detecções mediadas por instrumentos, permite que a linha que separa observáveis e inobserváveis seja traçada de maneira diferente de como van Fraassen acredita que deveria ser, abarcando, entre os observáveis, mais (tipos de) entidades do que esse parece estar disposto a admitir. (shrink)