O presente artigo discute a teoria hegeliana da sociedade civil dentro de um quadro atual, tendo em vista principalmente a tensão entre paixões e interesses encontrada no modelo econômico-político do capitalismo. Esse argumento será desenvolvido em dois momentos. Primeiramente, apresento a contribuição teórica de Hegel a esse debate a partir da concepção de que as paixões se ligam a um conteúdo “particular”, que somente são concebidas como “racionais” através de um processo de formação específico. Eu procuro mostrar que Hegel liga (...) essa expressão individual de preferências e o preenchimento de interesses pessoais através de uma formação da vontade institucionalmente mediada, através da qual os padrões de ação e de fins individuais são compreendidos enquanto formas inclusivas. Em um segundo momento, proponho que um quadro institucional deve promover as garantias de uma satisfação recíproca de interesses individuais, que, ao mesmo tempo, não sejam concebidos externamente aos participantes no mercado e no trabalho, mas que sejam fundamentadas a partir de uma legítimo sentimento de pertencimento social. Concluo com a proposta de uma “solidariedade institucionalizada”, que deve ser complementar à contingência do sentimento individual: essas esferas só são legitimadas normativamente quando elas – segundo o padrão da vontade livre – expressa, por um lado, o reconhecimento recíproco e a satisfação de preferências individuais, e, por outro, interesses descentrados em vista das relações sociais. (shrink)

Gender greatly impacts access to opportunities, potential, and success in corporate leadership roles. We begin with a general presentation of why such discussion is necessary for basic considerations of justice and fairness in gender equality and how the issues we raise must impact any ethical perspective on gender in the corporate workplace. We continue with a breakdown of the central categories affecting the success of women in corporate leadership roles. The first of these includes gender-influenced behavioral factors, such as the (...) requirements and expectations of gendered verbal and nonverbal communication styles as well as appearance. We move on to address the impact of family on corporate leadership opportunities and success, discussing the asymmetrical evaluation of an individual’s potential, authority, and competence based on gender stereotypes of familial obligations and expectations. Finally, we address how gender impacts access to networking and sponsorship opportunities and the long-term effects of systematic limitations on women’s inclusion in the upper echelons of corporate leadership. We conclude with a summary of the questions and issues raised by our discussion and direct individuals to consider how different ethical systems and moral requirements might influence their interpretations of gender and leadership in the corporate workplace. (shrink)

Examines Hegel’s unique understanding and assessment of capitalism as an economic, social, and cultural phenomenon.