Language has been argued to arise, both ontogenetically and phylogenetically, from specific patterns of brain wiring. We argue that it can further be shown that core features of language processing emerge from particular phasal and cross-frequency coupling properties of neural oscillations; what has been referred to as the language ‘oscillome’. It is expected that basic aspects of the language oscillome result from genetic guidance, what we will here call the language ‘oscillogenome’, for which we will put forward a list of (...) candidate genes. We have considered genes for altered brain rhythmicity in conditions involving language deficits: autism spectrum disorders, schizophrenia, specific language impairment and dyslexia. These selected genes map on to aspects of brain function, particularly on to neurotransmitter function. We stress that caution should be adopted in the construction of any oscillogenome, given the range of potential roles particular localized frequency bands have in cognition. Our aim is to propose a set of genome-to-language linking hypotheses that, given testing, would grant explanatory power to brain rhythms with respect to language processing and evolution. (shrink)

Neste artigo argumenta-se que o programa biolinguístico de Noam Chomsky contém uma ontologia subjacente cuja implicação diz respeito a uma transformação radical da noção de sujeito e da categoria de identidade que lhe sustenta, assim como da noção kuhniana de ciência normal. De fato, um dos desafios de uma ontologia estruturalista da qual Chomsky é pessoalmente distante, mas formalmente próximo, é de transpor as teses sobre o real da questão do ser e do acontecimento para um realismo, campo que proporciona (...) as condições de criação de um sujeito diferencial e genérico pela geração de estruturas sintáticas elementares projetadas em séries de palavras. Desta forma, a capacidade linguística auxilia na produção e na criação da identidade. Argumenta-se que o programa biolinguístico é ainda revolucionário no sentido em que despertou e perpetuou uma nova figura subjetiva da ciência, isto é, uma figura emancipadora do sujeito pensado pela ciência em relação à qual uma ontologia fundamental só pode se adequar na base da multiplicidade, tal como tem feito Alain Badiou. (shrink)