Este artigo tem por objetivo investigar a filiação filosófica dos denominados direitos da natureza. A questão central deste texto é saber se é procedente afirmar que a concepção da natureza enquanto titular de direitos significa rompimento com a ética Antropocêntrica e, entre as correntes da ética Ambiental, qual delas está alinhada com tal perspectiva. Apesar de ser comum a tese de que os direitos da natureza denotam uma posição biocêntrica, este artigo conclui que a posição filosófica que realmente identifica esta (...) formulação é a da ética Ecocêntrica, o que não significa, a rigor, afastamento ou superação do antropocentrismo. investigam-se autores referenciais para a problemática, bem como a legislação constitucional do Equador e da Bolívia. indaga-se também a fundamentação que justificaria reconhecer direitos à natureza, mas não reconhecer direitos aos animais. A metodologia adotada implica análise da bibliografia basilar acerca do tema, que é basicamente de origem estrangeira: europeia, estadunidense e sul-americana. A importância do tema está no exame jusfilosófico da virada paradigmática proposta pela ética Ambiental, notadamente pela ética Animal. Atribuir direitos à natureza significa rever essencialmente os critérios tradicionalmente empregados pelo Direito para o reconhecimento de direitos subjetivos. (shrink)

The premise of environmental management pivots on managing the people-environment relationship. Yet this field remains dominated by the idea of managing the environment not the relationship, and as such continues to enact dualistic and reductionist traditions. Deep ecology's relational ontology offers a means of moving beneath and beyond such traditions. Specifically, the theory of internal relations as manifest within Arne Naess's gestalt ontology - if developed with regard to relational work emerging within cultural geography - is an aspect of deep (...) ecology that has relevance and implications for environmental management's theory and practice. Such a stance provides qualified support for Warwick Fox's identification of the significance of Self-realisation within deep ecological philosophy, and counters attempts by some deep ecology proponents to write Fox and his work out of the history and future prospects of deep ecology. (shrink)