Este artigo pretende investigar o estatuto da moralidade em Hobbes levando emconsideração a dificuldade posta pelo fato de que o filósofo parece oscilar entre desvinculare atrelar o comportamento moral ao interesse individual e à utilidade própria. Essaoscilação dá margem a interpretações distintas da moral hobbesiana, considerada poralguns intérpretes uma moral genuína e, por outros, meramente prudencial. Trata-se, aseguir, de testar a pertinência dessas interpretações.

This book is about virtue and statecraft in Thomas Hobbes's Leviathan. Its overarching argument is that the fundamental foundation of Hobbes's political philosophy in Leviathan is wise, generous, loving, sincere, just, and valiant-in sum, magnanimous-statecraft, whereby sovereigns aim to realize natural justice, manifest as eminent and other-regarding virtue. I propose that concerns over the virtues of the natural person bearing the office of the sovereign suffuse Hobbes's political philosophy, defining both his theory of new foundations and his critiques of law (...) and obligation. These aspects of Hobbes's thought are new to Leviathan, as they respond to limitations in his early works in political theory, Elements and De Cive-limitations made apparent by the civil wars and the regicide of Charles I. Though new, I argue that they tap into ancient political and philosophical ideas, foremostly the variously celebrated, mystified, and maligned figure of the orator founder. (shrink)

O texto visa a apresentar, de modo mais sistemático, a crítica que Habermas endereça a quatro autores fundamentais da filosofia do direito: Hobbes, Kant, Weber e Rawls. O estudo se concentra em demonstrar como Habermas entende o papel da moral na argumentação de cada um deles, tendo em vista a fundamentação do direito.