Die Hauptthese dieses Buches ist es, Krankheit und Gesundheit mit Nietzsche auf zwei verschiedenen Ebenen zu denken, nämlich als Ereignisse des Willens zur Macht in einem zirkulär-relationalen Modell, in dem sie sich gegenseitig behaupten, sowie die Metaebene der Konzeptualisierung anzuerkennen. Es behandelt die Schwierigkeit des begrifflichen Denkens, diese Ereignisse einzuholen, und diskutiert kritisch Modellbildungen, die darauf hinauslaufen, dass Krankheit zu überwinden und als lineares singuläres Ereignis zu verstehen sei. In Nietzsches Spätwerk wird die Figur des "dionysischen Künstlers" als Idealisierung der (...) Gesundheit gemäß seiner interpretierenden Sichtweise der Welt dargestellt. Die Relevanz des Buches liegt darin, eine Analyse der Begriffe von Gesundheit und Krankheit (tragischer und schlechter Pessimismus) in direkter Beziehung zu leiblichen Vorgängen vorzulegen, die sich von metaphysisch-dialektischen Voraussetzungen befreit. Zu diesem Zweck widmet die Untersuchung sich einer intertextuellen Lektüre der fünf Vorreden, die Nietzsche 1886/87 zu seinen früheren Schriften verfasste, und verknüpft sie mit der Interpretation des Nachlasses und weiterer Veröffentlichungen aus seiner letzten Schaffensphase. (shrink)

O presente artigo tem como objetivo perscrutar a tarefa nietzschiana de ver a arte com a ótica da vida, apresentada pelo filósofo, em 1886, como signo da unidade de sua obra. Para tanto, realizamos uma leitura panorâmica das reflexões de Nietzsche sobre a arte, buscando salientar – em meio às tensões próprias de um pensamento assistemático – os elementos que permitem que o filósofo afirme a existência de uma coerência interna a seus escritos. Nossa hipótese é que a mesma pode (...) ser vista em algumas relações entre fisiologia e estética estabelecidas por ele ao longo de sua trajetória, principalmente, na interpretação da arte e da cultura em geral como expressões de um certo sentido – como direção ascendente ou decadente – da vida. Interessa-nos o fato dessa perspectiva fazer-se presente no período final de sua produção intelectual na ideia de fisiologia da arte, com a distinção entre criação na abundância e no empobrecimento. Além de sintetizar a problemática presente no pensamento nietzschiano desde seus escritos dos anos setenta, tal distinção é importante, sobretudo, por possibilitar que o filósofo apresente-se como alguém capaz de ver, através das expressões culturais, vida forte e fraca, ascendente e decadente, abundante e empobrecida. E é notável – como sugerimos no encerramento do trabalho – que, para fazê-lo, Nietzsche autoencena-se como um décadent que foi capaz de cura e, por isso, conquistou olhos para distinguir, o que pode ser interpretado como estratégia vinculada a seu empreendimento de crítica e transformação da cultura. (shrink)

Nietzsche has repeatedly commented on his already published works, and thus continuously reinterpreted them, in order to shape their public reception and to foreground the communication of specific aspects of his works. As such, he followed a specific “work politics,” or Werkpolitik. The resulting retractions are not only revealing for the reconstruction of Nietzsche’s self-understanding, but also demonstrate both the development and the dynamic character of his thinking. In the present article, this is shown through a so-called “contrasting reading,” which (...) contrasts a posthumous note about The Birth of Tragedy, the Attempt at a Self-Criticism from 1886, with the book itself and with the chapter in Ecce Homo that is dedicated to BT. Starting from a close reading of note Nachlass 1888, 17[3], which also takes into account the genesis of BT, I argue that Nietzsche’s self-commentaries combine his current philosophical reflections with work-political objectives. The subsequent comparison reconstructs the philosophical differences between the note and the texts mentioned above, thus demonstrating the dynamic character of Nietzsche’s philosophizing, which is often stated but seldom reconstructed on the basis of the actual texts. (shrink)

El artículo se aproxima al estatuto de Shakespeare en el pensamiento de Nietzsche a partir de tres calas en su obra. En primer lugar, se ofrecen algunas claves sobre la interpretación dionisíaca de Hamlet en _El nacimiento de la tragedia_ desde su contraste con la recepción previa de Shakespeare y el príncipe danés en el espacio cultural alemán. En segundo lugar, se abordará el tránsito nietzscheano de madurez hacia otras temáticas y motivos del universo shakespeariano, desembocando tanto en la figura (...) de Bruto en _Julio César_ como en la del propio personaje llamado “Shakespeare”. Por último, a modo de epílogo, se problematizará el encuentro final de estos espectros shakespearianos, tal como se escenificará en _Ecce homo_. (shrink)