A possible way out to Kripke’s Puzzle About Belief could start from the rejection of the notion of epistemic transparency. Epistemic transparency seems, indeed, irremediably incompatible with an externalist conception of mental content. However, Brandom’s inferentialism could be considered a version of externalism that allows, at least in some cases, to save the principle of transparency. Appealing to a normative account of the content of our beliefs, from the inferentialist’s standpoint, it is possible to state that a content is transparent (...) when name-components of that content are a priori associated with some application conditions and, at the same time, reflection alone provides an a priori access to those application conditions, with no need of any empirical investigation. Nevertheless, such requirements are only met in trivial cases. The aim of this paper is to argue that some application conditions of that sort, albeit trivial, can be ontologically ampliative. As a result, the related contents can be regarded as transparent in a substantial and rich way. (shrink)

O objetivo deste trabalho é mostrar que, em relação ao uso de termos psicológicos, Wittgenstein assume uma forma muito particular de expressivismo. Alguns autores procuram mostrar que Wittgenstein é um expressivista no sentido tradicional, outros procuram defender que o filósofo não é um expressivista em nenhum sentido. Para Do Carmo, ambos os modos de conceber a posição wittgensteiniana estão profundamente equivocados e, neste trabalho, ele tenta defender não apenas que Wittgenstein assume certos pressupostos do expressivismo, mas, também que sua posição (...) é potencialmente capaz de superar algumas dificuldades, como a falácia descritivista, por exemplo. Sua estratégia será considerar, em primeiro lugar, o modo como o filósofo procura mostrar a absurdidade das sentenças Moore-paradoxais tomando como pano de fundo o trabalho de Eduardo Ferreira das Neves Filho e, em um segundo momento, mostrar que o tratamento wittgensteiniano dos termos psicológicos consiste justamente na dissolução da dicotomia “descrição-expressão”. Na terceira seção deste artigo, Neves Filho procura responder a algumas das análises e críticas realizadas por Do Carmo nas duas seções anteriores, destacando algumas implicações da assunção de um forte expressivismo para uma solução ao Paradoxo de Moore. (shrink)