Em seu último livro, Heidegger/Wittgenstein — Confrontos, José Arthur Giannotti conclui sua apropriação filosófica da obra de L. Wittgenstein, iniciada com A apresentação do mundo. Examino neste artigo de que modo o corpo a corpo com o filósofo austríaco fez Giannotti rever questões com que se ocupara ao longo de seus trabalhos sobre Marx, em especial no que diz respeito à questão pelo estatuto do lógos prático e da Reflexão.

seguindo a linha interpretativa de Deleuze, em Diferença e repetição, o artigo apresenta como, em Aristóteles e em Platão, a diferença é de! nida desde a primazia da identidade e como Deleuze rompe com ela, ao definir a diferença em si mesma. A filosofia da diferença deleuziana se compõe a partir da apreensão da diferença como virtualidade positiva e imanente, constituinte da univocidade do ser. No mesmo movimento, ela comporta uma crítica a toda filosofia que busca subordinar a diferença à (...) representação, como em Aristóteles, em que a diferença está submetida à quádrupla raiz da identidade, da analogia, da oposição e da semelhança. Apesar disso, Deleuze explicita a noção de não-ser sem negação presente no So !sta de Platão como testemunho da potência da diferença em subverter a distinção modelo-cópia, ali onde havia um empenho em subordiná-la aos poderes da identidade e da semelhança. (shrink)

Este artigo examina três figuras típicas do discípulo na filosofia antiga: o socrático (“filho ciumento”), o epicurista (“doente curado, mas psitacista”) e o aristotélico (“hermeneuta insatisfeito”).

Several problems with Hegel’s conception of the organism in the Encyclopaedia are due to the separation between individual life in Nature and the universal life of the Concept. This discontinuity between ontogenesis and phylogenesis in his dialectics of organic life will be studied here by following his presentation of physiological development, especially reproduction, and by reconstructing the historical model he criticizes—Leibniz’s organic machines and their development in Buffon’s Natural History—a model that was also of crucial importance to the philosophy of (...) nature of Schelling and his followers. (shrink)

Examines Hegel’s unique understanding and assessment of capitalism as an economic, social, and cultural phenomenon.

Este artigo tenta mostrar como o livro La patience du concept, de G. Lebrun, foge à regra da história francesa do hegelianismo, ao esvaziar o dilema do pró e contra que a envolve desde o início, apontando a necessidade de ler a obra de Hegel como “discurso filosófico” livre dos referenciais da metafísica que justamente quer denunciar.