This essay, published originally in 2002, is reprinted in “Contextualism—The Next Generation: Symposium on the Future of a Methodology,” because of its impact on the thinking that informs and has led to this new symposium. Burke's argument is that the term context has become “an intellectual slogan or shibboleth” and that “there is a price to pay” for its “more and more frequent use... in a number of disciplines—among them, anthropology, archaeology, art history, geography, intellectual history, law, linguistics, literary criticism, (...) philosophy, politics, psychology, sociology, and theology.” A brief history of the uses of the term and its cognates in these disciplines is provided, along with an examination of “recent interest in the phenomenology of recontextualism or ‘reframing,’” which “depends on agency, creativity, and the power to adapt” and which, indeed, almost defines what is meant by “originality, innovation, invention, or creativity.” The essay concludes that context ought to be used mainly in the plural to indicate that no topic is properly interpretable in any single framework. (shrink)

Este artigo sugere que a relação entre consciência e juízo no Emílio possa ser compreendida no âmbito dos debates filosóficos sobre moral e religião do final do século XVII. Mais especificamente, trata-se de situar aquilo que Rousseau designava por consciência no quadro teórico das discussões marcadas, de um lado, pelas transformações da ideia de justiça na história da casuística, e de outro, por um certo modelo antropológico que, na primeira metade do século XVIII, se coadunava com as necessidades teóricas das (...) ciências emergentes. (shrink)

Este artigo examina a ideia de consciência no Emílio de J.-J. Rousseau a partir de uma perspectiva que combina história da filosofia e história lexical. A análise é contextualizada tanto em relação a outros escritos do autor, sobretudo o Discurso sobre a origem da desigualdade, quanto no interior do quadro histórico das ciências nos séculos XVII e XVIII, com atenção para a teoria empirista de John Locke. Busca-se investigar o processo de constituição semântica de “conscience” e “sentiment intérieur” em língua (...) francesa à luz de certos debates envolvendo o inatismo e o mecanicismo, destacando-se a contribuição do médico cartesiano Louis de la Forge. O objetivo do trabalho é mostrar as vias pelas quais a ideia de consciência no Emílio, combinada a uma interpretação do sentimento interior associada à fisiologia cartesiana, estabelece pilares significativos das estruturas mentais e institucionais que tornaram possível a emergência daquilo que passou a ser denominado subjetividade moderna. (shrink)