Lewis' theory of meaning is barely touched by the contemporary trend to substitute a patient examination of the use of words for theorizing in the traditional manner. By way of contrast, some of his epistemological and ethical writings look as if Lewis had fulfilled the promise of linguistic analysis before it was made by Wittgenstein. Lewis' discussion of the good looks like an anticipation of the linguistic method. The question "what is good?" is answered as if it read "how is (...) the word 'good' used?" In comparison, his discussion of meaning has an anachronistic air about it. [...]. (shrink)

A questão do relacionamento entre a normatividade e valoração e sua incorporação no discurso racional é um dos problemas mais relevantes na filosofia contemporânea e é claramente desdobrada em todas as suas complexidades no debate paradigmático mantido entre Hilary Putnam e Jürgen Habermas durante a primeira década do século XXI. A partir dessas posições que reivindicam a tradição do pragmatismo americano, os filósofos discutem a objetividade dos juízos de valor e normativos defendendo, com diferenças significativas, uma posição cognitivista. A presente (...) contribuição aborda essa discussão com o propósito de apresentar o pragmatismo conceitualista de Clarence Irving Lewis como uma alternativa e posição profícua com os recursos para interagir com algumas das principais questões discutidas por Putnam e Habermas. Meu propósito é mostrar o modo como Lewis explica o caráter cognitivo das normas e valores enquanto sustenta, simultaneamente, uma demarcação significativa entre ambos os conceitos. Argumentarei que essa distinção é pragmática – não epistêmica –, e que isso permite ao pragmatista defender um cognitivismo que pode articular um naturalismo não reducionista referente aos valores com um conceito racionalista de normas, uma posição que pode evitar algumas das objeções que enfrentam Putnam e Habermas. (shrink)

Accoding to G.E. Moore, something''s intrinsic valuedepends solely on its intrinsic nature. Recently Thomas Hurka andShelly Kagan have argued, contra Moore, that something''s intrinsic valuemay depend on its extrinsic properties. Call this view the ConditionalView of intrinsic value. In this paper I demonstrate how a Mooreancan account for purported counterexamples given by Hurka and Kagan. I thenargue that certain organic unities pose difficulties for the ConditionalView.