Feminist and psychological literature has long established a link between women’s often conflicted relationship with food and social discourses that reinforce harmful notions of the ideal female body and the need for bodily self-surveillance. However, new cultures around food and eating have emerged which purport to offer different ways to connect with food. One feature of these gendered discourses is their use of feminist terminology and ideas of empowerment and emancipation. This thesis sets out to explore popular cultural discourses on (...) food and eating by examining recent, best-selling diet books and cookbooks written by women and the iconic feminist texts that have inadvertently helped shape them. The thesis will argue that together, these food and eating-related discourses reinforce and normalise body-policing gender norms and body-centric attitudes, despite their broader aims to challenge these ideas. By viewing these texts through a feminist post-structuralist lens, and employing methodological tools from critical discourse analysis, this thesis attempts to move beyond individualistic, body-centric approaches that dominate existing literature. It aims to fill a gap in this literature and in current debate by examining different cultural discourses for the ways body-surveillance messages are normalised and perpetuated. It advances the idea of ‘food femininities’ to describe the multiple means by which authors of diet books, cookbooks and iconic feminist texts instantiate and reproduce body-policing narratives. It concludes that these apparently new discourses on food and eating, like the discourses that preceded them, promote similarly harmful, self-objectifying attitudes in women. (shrink)

O trabalho pretende, a partir da publicação das “Confissões da Carne”, analisar o impasse que diz respeito a sua não publicação em vida por Foucault, em especial em função da entrada do sujeito como terceiro componente do triângulo arqueológico-genealógico, impondo uma reviravolta decisiva em sua pesquisa. A força aletúrgica do sujeito implica uma definitiva dessoberanização do dispositivo de poder. Por um lado, se a forma moderna prevê a sua transferência de um poder sobre si próprio aos outros, o complexo de (...) estratégias governamentais, que «orientam» a direção da consciência, não implica a abdicação da liberdade por parte da pessoa a qual foi dirigida; por outro, uma segunda operação surge da diferenciação específica entre o modelo antigo e o modelo cristão, quer dizer, se o antigo modelo de direção funciona com vistas à autonomização do sujeito, aquele exame de consciência cristão estabelece como eixo a dependência e desenvolve uma racionalidade pastoral. Assim Foucault chega a uma estética da existência que é puro exercício de liberdade e perfeita atitude, que se oferece aos outros como prova do seu próprio valor. É com isso que o volume quarto da história da sexualidade é confrontado. O que muda drasticamente na experiência cristã da carne é a relação do sujeito com a verdade. A confissão, mais do que expiação dos pecados, neste quadro intervém como atestado e como testemunho de si próprio. Em conclusão, para Foucault, conotado pela imperfeição que o domina, o sujeito cristão liga-se a uma interminável direção de consciência cujo preço é uma perda de identidade indefinida. Assim, a partir deste recorte, o problema que passa a enfrentar é como encontrar uma forma de fundamentar a hermenêutica de si, não no sacrifício, mas numa “emergência positiva”, teórica e prática, de si, expondo tanto o momento transicional das “Confissões da Carne” quanto a própria razão pela qual renuncia à sua publicação. (shrink)

This article engages with Michel Foucault’s idea of confession as the central Christian strategy of subjection or subjectivation and the link he proposes between confession and obedience. The article also wishes to show how confession can become counter-conduct. I apply Foucault’s conceptions to early modern Lutheran confessionalism, elucidating how the confessional apparatus of the orthodox Lutheranism of seventeenth- and eighteenth-century Sweden strived to mold obedient subjects who are able to conduct themselves. I also examine the transformation and overthrow of these (...) subjectivation techniques in Radical Pietism, analyzing a dissident confession of faith by the Radical Pietist Peter Schaefer, who exemplifies perfect subjection, constituting himself as a perfectly obedient subject, and yet a failure of subjectivation in the sense of submission, insofar as for him, obedience becomes a strategy of empowerment. (shrink)