Este artigo mostra que não há uma tese de subdeterminação de teorias científicas pelos indícios observacionais, mas várias. Identificamos quatro, com significados, plausibilidades e implicações distintos. Mostra-se que as mais fortes não passam de conjeturas, e que as mais fracas são mais plausíveis, mas não possuem implicações filosóficas robustas – em particular, não implicam o antirrealismo científico –, embora forneçam indícios de alternativas teóricas sistematicamente ignoradas na ciência, bem como do emprego de critérios em parte valorativos de escolha de teorias.

Analogical reasoning addresses the question how evidence from various phenomena can be combined and made relevant for theory development and prediction. In the first part of my contribution, I review some influential accounts of analogical reasoning, both historical and contemporary, focusing in particular on Keynes, Carnap, Hesse, and more recently Bartha. In the second part, I sketch a general framework. To this purpose, a distinction between a predictive and a conceptual type of analogical reasoning is introduced. I then take up (...) a common intuition according to which analogical inferences hold if the differences between source and target concern only irrelevant circumstances. I attempt to make this idea more precise by addressing possible objections and in particular by specifying a notion of causal irrelevance based on difference making in homogeneous contexts. (shrink)