ABSTRACT In this article I examine Edward Stillingfleet’s last published work and the critique of Rene Descartes’s natural philosophy therein which appeared in 1702 as an incomplete appendix to the revised edition of his well-known Origines Sacrae to explore the depiction of God’s power that underwrote his assessment of Cartesianism mechanical philosophy and its inclination to atheism. I consider both Stillingfleet’s characterization of God’s relationship with the creation and the contextual sources he used to support it, to show that his (...) refutation of Descartes’s work was wrapped in the language of voluntarist theology. (shrink)

O artigo discute a primeira ‘Carta’ de John Locke a Edward Stillingfleet e problematiza suas respostas às críticas direcionadas à sua teoria da substância. Apresenta-se (seção 1) o que parece ser, para Locke, o coração do ataque de Stillingfleet à sua doutrina da substância, a acusação de que os princípios do Ensaio ‘quase descartam a substância da parte razoável do mundo’. Problematizam-se ambas as respostas de Locke a essa objeção: (seção 2) sua negação de compromisso com o princípio de que (...) o conhecimento dependeria da aquisição de ideias claras e distintas e (seção 3) sua negação de compromisso com uma forma de ceticismo ou uma forma de dogmatismo negativo em relação à existência das substâncias. Na sequência (seção 4), sublinha-se que Locke mantém, na ‘Carta’, a tensão entre uma explicação empírica e uma explicação racional para a ideia de substância enquanto suporte ou substrato. Por fim, (seção 5) discute-se as dificuldades dos comentários de Locke sobre o caráter relativo da ideia de substrato. (shrink)