In On Certainty, Wittgenstein formulates several criticisms against skepticism about our knowledge of the external world. My goal is to show that Wittgenstein does not here offer a convincing answer to the skeptical problem. First, I will present a strong version of the problem, understanding it as a paradoxical argument. In the second part, I will introduce and raise problems for two pragmatic responses against skepticism that appear in On Certainty. Finally, I will present some of Wittgenstein’s logical criticisms against (...) skepticism, which may initially be considered strong, because they seem to refute some skeptical assumptions. They concern Wittgenstein’s ideas that it is logically impossible to doubt and to be mistaken about Moorean propositions, and that these propositions don’t have a truth-value. But even these, I intend to show, do not really challenge skepticism, for they are not well grounded. (shrink)

Although certainty is a fundamental notion in epistemology, it is less studied in contemporary analytic epistemology than other important notions such as knowledge or justification. This paper focuses on Wittgensteinian certainty, according to which the very basic dimension of our epistemic practices, the elements of our world-pictures, are objectively certain, in that we cannot legitimately doubt them. The aim of the paper is to offer the best philosophical way to clarify Wittgensteinian certainty, in a way that is consonant with Wittgenstein's (...) fundamental insights. The paper critiques two alternative proposals for clarifying Wittgensteinian certainty that are philosophically unsatisfying: the rule view and the proposition view. Finally, it instead shows how viewing world-pictures as pictures, in the sense of unclear conceptions, is a more philosophically fruitful approach to understanding world-pictures. (shrink)

Neste ensaio será analisada a resposta fornecida por George Edward Moore ao questionamento do filósofo cético quanto à existência de objetos exteriores a nós. Num primeiro momento analisar-se-á a resposta oferecida por Moore e sua estrutura. Num segundo momento se faz a análise da efetividade que as respostas de Moore apresentam como soluções à dúvida cética. Após essas análises, passamos a considerar criticamente a empreitada de Moore segundo o ponto de vista da filosofia de Ludwig Wittgenstein exposta em sua obra (...) On Certainty. Nossa conclusão é que as proposições apresentadas por Moore não servem de provas, uma vez que elas não são provenientes de investigações empíricas. Sendo assim, as alegadas proposições de Moore são de fato as estruturas que permitem que toda dúvida e investigação sejam lançadas. A partir disso, examinamos se as proposições de Moore podem ser consideradas conhecimento. Por fim, analisamos o status filosófico da dúvida cética que Moore pretende responder. Nossa intenção é mostrar que a dúvida cética não possui sentido e, por tal razão, apresenta-se como paradoxo ao nosso entendimento. Nossa conclusão é que a análise do ceticismo filosófico, tal como elaborado por Moore e Wittgenstein, possibilita-nos alcançar clareza quanto ao conjunto de proposições que fazem parte do sistema do qual as dúvidas e investigações podem ser levantadas. (shrink)

O desenvolvimento do presente texto parte do pressuposto inicial segundo o qual grande parte do Da Certeza é dedicada a expor a distinção entre ‘certeza’ e ‘conhecimento’. Nossas certezas básicas – ou ‘fulcrais’ ou, ainda, ‘dobradiças’ [hinges] – formam a nossa imagem de mundo e sustentam o nosso conhecimento, não sendo elas mesmas, porém, de natureza epistêmica. As deliberações de Wittgenstein levamno a compreender que as nossas certezas básicas compartilham as seguintes características conceituais; elas são todas: não epistêmicas, indubitáveis, não (...) empíricas, gramaticais, não proposicionais, inefáveis, exibidas na ação [enacted] e fundacionais. Estas características necessárias das certezas fulcrais são investigadas com algum detalhe ao longo do texto que se segue. (shrink)

This paper (in Finnish) concerns the ontological status of categories of entities. I argue that categories are not be considered as further entities. Rather, it is suffcient for entities belonging to the same category that they are in exactly the same formal ontological relations and have the same general category features.