In this paper, I argue that the temporal openness of perceptual experience provides insight into the basic structure of learning. I draw on Husserl's account of the mutability of the retained past inAnalyses Concerning Passive and Active Synthesis, and Merleau‐Ponty's account of the perceptual field, as well as his remarks on habit, inPhenomenology of Perception, in order to elucidate the relation between the perceptual past and the future it portends. More specifically, I argue that retention and habituation in perceptual experience (...) open dimensions of meaning that transform the initial, initiating, experiences in which meaning is first established. As a result, our experience of meaning is always subject to further development that we cannot anticipate. This temporal openness has consequences for our learning to navigate a perceptual field, but also, I argue, for our developing more complex ways of engaging with the world. Specifically, I show how learning requires that we commit ourselves to an object or task before we are in a position to recognize the implications or significance of our commitment. I further consider the role that others play in the inherent openness of learning to the development of new meaning. (shrink)

Este ensaio tem como objectivo apresentar, num primeiro momento, os resultados da análise intencional do processo de constituição dos objectos físicos, do corpo somático e da psique, tal como ela foi levada a cabo por Edmund Husserl. Na base desses resultados, será possível elaborar uma teoria da afecção que permitirá, num segundo momento, algumas aproximações com a Psicanálise de Freud e a teoria freudiana das pulsões. A especificidade do corpo somático relativamente a qualquer objecto físico – apesar de algumas semelhanças (...) no seu modo de doação – revela-se, acima de tudo, na experiência do corpo próprio e nas modalidades de vivência das afecções. Em particular, o enfraquecimento ou obscurecimento destas últimas colocam a questão da existência de um «inconsciente fenomenológico», cujas relações com o inconsciente de Freud, num terceiro e último momento do ensaio, se tentarão pôr em evidência. (shrink)