In the second Critique, Kant argues that for the highest good to be possible we need to postulate the existence of God and the immortality of the soul in a future world. In his other writings, however, he suggests that the highest good is attainable through mere human agency in this world. Based on the apparent incoherence between these texts, Andrews Reath, among others, argues that Kant’s texts reveal two competing conceptions of the highest good, namely a secular and a (...) theological conception. In this paper, I argue that Kant has a coherent conception of the highest good which applies to two different domains, namely the domain of the individual humans and the domain of the human species. (shrink)

In the 1960s Lewis White Beck criticized Kant’s highest good as a moral concept. In 1963 John Silber responded. Thus, the “Beck-Silber controversy.” This paper explores such controversy in the Spanish literature. It begins identifying four criticisms: the problems of heteronomy, derivation, impossibility, and irrelevance. It then identifies a new problem rescued from the Spanish literature: dualism. After categorizing, following Matthew Caswell, the Spanish defenses into revisionists, secularizers, and maximalists, this paper assesses these defenses. The paper also translates sections of (...) such literature into English and leaves us closer to a complete defense of the highest good by salvaging what it can of the Spanish literature’s unique points. (shrink)

Kant is clear that the concept of the 'highest good' involves both a demand, that we follow the moral law, as well as a promise, that happiness will be the outcome of being moral. The latter element of the highest good has troubled commentators, who tend to find it metaphysically extravagant, involving, as it does, belief in God and an afterlife. Furthermore, it seems to threaten the moral purity that Kant demands: that we obey the moral law for its own (...) sake, not out of interest in the consequences. Those commentators brave enough to tackle the issue look to the concept of the highest good either to add content to the moral law (Silber), or to provide rational motivation, in a way that does not violate moral purity (Beiser and Wood). I argue that such interpretations, although they may be plausible reconstructions, are unable to account for certain conceptual and textual problems. By placing Kant's thought against the background of medieval theology, I argue that the hope for the summum bonum is irreducibly important for Kant, even where its function is not that of providing the content or motivational force of the moral law. Kant is not only concerned with the shape of our duties and motivations, but the shape of the universe within which these emerge. (shrink)

In this paper I focus on how the meritorious dimension (or latitude, Spielraum) involved in the promotion of the highest good is closely related to the constitution of an ethical community as a free, open and progressive moral society. I argue that since moral perfection and moral belief/faith as the grounding elements for the promotion of the highest good (synthesis of virtue and happiness) are not objective duties that must be promoted to a definite extent but involve a certain latitude (...) in their employment, the ethical community that emerges out of the pursuit of the highest good does not prove to be a uniform society in terms of the degrees of the pursuit of moral perfection and moral commitment of its citizens. Rather, I point out that the latitude involved in the pursuit of moral perfection and the adoption of moral belief leads to the establishment of an ethical community that emerges as an open and free society entered by its citizens freely and willfully as part of their inner self-constraint. I thus hold that in such an ethical society agents can pursue and promote the highest good not in a strictly prescribed and uniform manner but in various forms and degrees as long as they constantly progress towards a higher form of moral perfection and purer form of religious (or rational) belief/faith. (shrink)

O sumo bem, tal qual apresentado na CRPr, consiste na união da moralidade com a felicidade. Como esta ligação não pode ser assegurada necessariamente pelo próprio homem durante a sua finita e imperfeita existência, resta que se existe uma síntese; a mesma apenas pode ser elucidada em um suposto juízo sintético a priori que possa unir a vida terrena virtuosa com a felicidade post mortem que é o que parece exigir uma síntese desta natureza. Frente a esta questão, defendemos que (...) há boas razões para sustentar que o sumo bem é um objeto necessário da razão prática pura com base no pressuposto metafísico da constituição peculiar da faculdade de apetição de seres racionais finitos sem comprometer, com isso, o caráter de universalidade desta pretensão. O artigo culmina apontando alguns pontos de vista de aproximação da figura do sumo bem deixando claro que não há uma prova cabal; mas a fecundidade de um conjunto de perspectivas teóricas e práticas que permitem uma série de aproximações desse conceito até o ponto em que, por razões bem fundamentadas, não parece mais razoável sustentá-lo apenas como um ideal meramente dialético. (shrink)

O sumo bem, tal qual apresentado na CRPr, consiste na união da moralidade com a felicidade. Como esta ligação não pode ser assegurada necessariamente pelo próprio homem durante a sua finita e imperfeita existência, resta que se existe uma síntese; a mesma apenas pode ser elucidada em um suposto juízo sintético a priori que possa unir a vida terrena virtuosa com a felicidade post mortem que é o que parece exigir uma síntese desta natureza. Frente a esta questão, defendemos que (...) há boas razões para sustentar que o sumo bem é um objeto necessário da razão prática pura com base no pressuposto metafísico da constituição peculiar da faculdade de apetição de seres racionais finitos sem comprometer, com isso, o caráter de universalidade desta pretensão. O artigo culmina apontando alguns pontos de vista de aproximação da figura do sumo bem deixando claro que não há uma prova cabal; mas a fecundidade de um conjunto de perspectivas teóricas e práticas que permitem uma série de aproximações desse conceito até o ponto em que, por razões bem fundamentadas, não parece mais razoável sustentá-lo apenas como um ideal meramente dialético. (shrink)