O sumo bem, tal qual apresentado na CRPr, consiste na união da moralidade com a felicidade. Como esta ligação não pode ser assegurada necessariamente pelo próprio homem durante a sua finita e imperfeita existência, resta que se existe uma síntese; a mesma apenas pode ser elucidada em um suposto juízo sintético a priori que possa unir a vida terrena virtuosa com a felicidade post mortem que é o que parece exigir uma síntese desta natureza. Frente a esta questão, defendemos que (...) há boas razões para sustentar que o sumo bem é um objeto necessário da razão prática pura com base no pressuposto metafísico da constituição peculiar da faculdade de apetição de seres racionais finitos sem comprometer, com isso, o caráter de universalidade desta pretensão. O artigo culmina apontando alguns pontos de vista de aproximação da figura do sumo bem deixando claro que não há uma prova cabal; mas a fecundidade de um conjunto de perspectivas teóricas e práticas que permitem uma série de aproximações desse conceito até o ponto em que, por razões bem fundamentadas, não parece mais razoável sustentá-lo apenas como um ideal meramente dialético. (shrink)

In the 1960s Lewis White Beck criticized Kant’s highest good as a moral concept. In 1963 John Silber responded. Thus, the “Beck-Silber controversy.” This paper explores such controversy in the Spanish literature. It begins identifying four criticisms: the problems of heteronomy, derivation, impossibility, and irrelevance. It then identifies a new problem rescued from the Spanish literature: dualism. After categorizing, following Matthew Caswell, the Spanish defenses into revisionists, secularizers, and maximalists, this paper assesses these defenses. The paper also translates sections of (...) such literature into English and leaves us closer to a complete defense of the highest good by salvaging what it can of the Spanish literature’s unique points. (shrink)