Abstract
O presente artigo busca pensar os limites entre Filosofia e Ciências Sociais, e que, apesar de serem conhecimentos distintos, estão muito mais imbricadas do que separadas, devido ao seu caráter reflexivo e lógico sobre os temas que intrigam a humanidade. Um problema conjunto é o próprio caráter do que fundamentaria a sociedade. Tal motivação provém de um exemplo particular, que é pensar a existência de um ente superior e anterior aos indivíduos, capaz de dar sentido à existência, mas também de moldá-los, pelo seu poder coercitivo. O exercício é pensar como Plotino, no século III, chamou a existência dessa força superior de Inteligência (Noûs). E Durkheim, no final do século XIX, que marcou o início da sociologia científica, chamou-a de Sociedade. Este exercício quer demonstrar como as Ciências Sociais, tendo como referência Durkheim, utiliza da Filosofia para explicar o significado da vida em sociedade.