Abstract
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma perspectiva feminista da epistemologia social. A partir desta, criticar a ideia de universalização da verdade feita através do método tradicional da epistemologia analítica e das ciências, frequentemente ditas como neutras ou não corporificadas. Proponho demonstrar que o pesquisador é um corpo enquanto localização, isto é, está situado socialmente e historicamente, evidenciando suas consequência dentro da pesquisa científica. Para tanto, terei como principal escopo argumentativo as contribuições de Donna Haraway e Sandra Harding a fim de articular a ideia de uma objetividade do conhecimento através de saberes que são localizados. Por fim, apontar essa perspectiva enquanto uma das ramificações essenciais para a epistemologia social.