Cognition and Content

Lisboa, Portugal: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (2005)
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Abstract

Os tópicos e problemas filosóficos discutidos no volume são de natureza bastante variada: a natureza da complexidade computacional no processamento de uma língua natural; a relação entre o significado linguístico e o sentido Fregeano; as conexões entre a a agência e o poder; o conteúdo semântico da ficção; a explicação dos impasses éticos; a natureza dos argumentos cépticos; as conexões entre as dissociações cognitivas e o carácter modular da mente; a relação entre a referência e o significado. Estes tópicos deixam-se subsumir num tema mais geral, o tema das ligações múltiplas entre a cognição e o conteúdo, mental ou linguístico. O tópico do conteúdo, a questão de determinar como é que muitas das nossas elocuções e muitos dos nossos estados mentais são dotados de conteúdo, representam algo (correcta ou incorrectamente), e o tópico da cognição, a investigação da natureza e dos mecanismos envolvidos na cognição humana, no processamento de informação tipicamente proveniente do exterior, são inegavelmente tópicos centrais da investigação filosófica, presente ou passada.Dado o carácter inclusivo e pluridisciplinar dos tópicos cobertos, não é surpreendente que os ramos da Filosofia representados no presente volume sejam igualmente diversificados: a Filosofia Moral, a Filosofia da Linguagem, a Teoria do Conhecimento, a Filosofia da Mente, os Fundamentos da Ciência Cognitiva. E também não é surpreendente que nele também estejam representados outros ramos do conhecimento cuja relevância para o estudo do conteúdo e da cognição é conspícua: a Psicologia Cognitiva; a Linguística Computacional e a Inteligência Artificial. Os autores dos ensaios são de proveniências diversas. De um lado, há um conjunto de especialistas nacionais a trabalhar na tradição analítica em Filosofia, como João Branquinho, ou a trabalhar em algumas áreas filosoficamente importantes da Ciência Cognitiva, como António Branco (Processamento da Língua Natural), José Frederico Marques (Psicologia Cognitiva) e Helder Coelho (Inteligência Artificial). Do outro lado, há um conjunto de especialistas estrangeiros de elevada reputação internacional: Allan Gibbard, da Universidade de Michigan, autor de livros influentes na área da Ética e Filosofia Moral; Stephen Schiffer, da New York University, uma das principais figuras actuais da Filosofia da Linguagem e da Semântica Geral; Paolo Leonardi, da Universidade de Bolonha, um especialista nas áreas da Filosofia da Linguagem e Filosofia da Comunicação; e Manuel García-Carpintero, da Universidade de Barcelona, um dos grandes vultos da Filosofia Analítica praticada em Espanha e na Europa Continental.

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João Branquinho
Universidade de Lisboa

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2018-06-04

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