A Hipótese da Permissibilidade

In Jeferson Forneck, Brandon Jahel da Rosa, Pedro Antônio Gregório de Araujo & Valentinne Serpa (eds.), XXI SEMANA ACADÊMICA DO PPG EM FILOSOFIA DA PUCRS VOLUME II – FILOSOFIA MEDIEVAL / FEMINISMO / FILOSOFIA ANALÍTICA. pp. 175-188 (2021)
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Abstract

Um posicionamento muito comum entre teóricos do campo de pesquisa em Inteligência Artificial é aquele no qual definimos “Inteligência” como uma capacidade intrinsecamente relacionada à perseguição de metas e objetivos, algo que podemos chamar de uma “definição teleológica” para o fenômeno de inteligência. Contudo, uma possível crítica contra esta definição pode ser levantada devido a sua aparente vagueza. Como qualquer comportamento pode ser descrito como um objetivo a ser cumprido, e funções de utilidade pertencem a uma vasta família de funções, podemos dizer que “qualquer comportamento”, desde que esse possa ser descrito como um objetivo sendo perseguido (uma função de utilidade sendo maximizada), serve como evidência de agência inteligente. Neste estudo, gostaria de propor uma definição alternativa para o conceito de Inteligência. Uma definição metafísica, i.e., a Hipótese da Permissibilidade. Para defender tal proposta, irei apresentar um paralelo entre: (1) teoria da otimização; (2) nosso entendimento contemporâneo sobre fenômenos físicos; e (3) aquilo que chamamos de Aprendizagem de Máquina. No fim, proponho que “Inteligência” deve ser compreendida como uma propriedade física permissível de nossa realidade. Uma propriedade a que todos os sistemas físicos têm acesso.

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Nicholas Kluge Corrêa
Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul

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2021-12-16

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