Kierkegaard E a transformação do sujeito em si mesmo: Entre a vertigem da liberdade E o paradoxo absoluto da fé

REVELETEO – Revista Eletrônica Espaço Teológico 12 (21):68-86 (2018)
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Abstract

Atribuindo à ironia a possibilidade de exercício e desenvolvimento da liberdade subjetiva, Kierkegaard sublinha a negatividade absoluta como característica do referido processo em Sócrates, convergindo para assinalar o absoluto e irredutível valor do indivíduo em um movimento que implica o início absoluto da vida pessoal entre criar-se e deixar-se criar. Dessa forma, contrapondo-se à dissolução da existência humana nas fronteiras da pura conceituação intelectual, Kierkegaard assinala a tensão inaplacável entre existência e transcendência em um movimento que implica a interioridade e guarda correspondência com a necessidade de tornar-se subjetivo, tendo em vista a perspectiva que defende que a verdade consiste na transformação do sujeito em si mesmo entre a vertigem da liberdade e o paradoxo da fé em um processo que encerra angústia e desespero e converge para a transição do ético ao religioso.

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Luiz Carlos Mariano da Rosa
Lucent University - LU: Plano, Texas, USA

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2018-08-05

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