Abstract
Este artigo pretende abordar a importância histórica e filosófica de se debater
gênero, em especial na situação feminina. Para isso, percorrer-se-á, nesta ordem, a fim
de marcar aproximações e afastamentos no âmbito epistêmico e metodológico de suas
obras, o proposto por Scott, Beauvoir, Butler, Benhabib e Fraser. Concluindo que a
teoria desta última pode ser utilizada como um caminho entre os universalismos,
operando nas resoluções do cotidiano, e as análises pós-modernas, mediando o debate
sobre redistribuição e reconhecimento. Um recorte da situação brasileira também é
levado em conta, a fim de se contextualizar geo-culturalmente a problemática em
questão, mesmo que de modo inicial.