Abstract
A questão dos universais permanece tema na filosofia tanto na ontologia como na epistemologia.
Em Husserl, há universais particulares, o ‘X’ noemático, o idêntico, e universais stricto sensu,
nomes universais atemporais. Neste artigo, apresento o tema conforme analisado por Husserl em
Ideias I. Na primeira seção, descrevo a trajetória até os universais destacando o paralelismo entre
noese e noema. Na segunda seção, traço o reflexo para a filosofia da linguagem também afetada
pela correspondência noético-noemática. Na terceira e última seção, mostro como a investigação
sobre os universais move-se apenas na esfera noemática, e concluo defendendo a possibilidade de
partindo do ‘X’ noemático alcançar o universal em sentido estrito.