Abstract
O artigo esboça o desenvolvimento da hermenêutica filosófica de Paul Ricoeur a partir de sua fenomenologia da vontade em direção a uma hermenêutica da revelação, mostrando como o projeto radical de destranscendentalizar a subjetividade, subjacente à recepção francesa copntemporânea de uma hermenêutica da suspeita, terma por favorecer um retorno pós-hegeliano a Kant e reformula a filosofia transcendental numa correlação histórica e socialmente mediada entre linguagem e subjetividade, juntamente com uma dialética entre poesis e práxis.