Abstract
Trata-se de mostrar em que sentido a metaforicidade é inerente à desconstrução de Jacques Derrida e logra articular conceito e metáfora no discurso filosófico, sem reduzir um ao outro, viabilizando uma discursividade sobre a alteridade, como altemativa à dialética hegeliana e sua semiologia de Aufhebung. assim como à própria desconstrução heideggeriana. Mostra-se ainda, à luz da desmitologização empreendida por John Caputo, que a desconstrução derridiana na verdade radicaliza e efetiva a hermenêutica heideggeriana da facticidade.