Etnocentrismo,Xenofobia e Medo: Pulsão, Repressão e Recalque como Medo oculto do outro, do desconhecido, do diferente e do diverso

Interritórios | Revista de Educação Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, Brasil | V.8 N.17: E254345 8:1-47 (2022)
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Abstract

O presente trabalho em tela busca se debruçar nas relações e interconexões entre etnocentrismo, xenofobia e medo. Entretanto, o medo é medo de alguma coisa ou de alguém. Talvez do nada. Porém, quando nos deparamos com o medo, pensamentos e práticas etnocêntricas e xenofóbicas, a literatura demonstra que há processos ligados a mecanismos de pulsão, repressão e recalque, pois o medo está como pano de fundo, causando um desencadeamento de emoções e sentimentos de um sujeito frente ao outro. Então, quando dois indivíduos se encontram, há um conflito interno por questões culturais e de objetificação entre ambos. Desse modo, o conflito não é apenas pessoal ou individual, mas fundado em estruturas e formação cultural. Portanto, quando dois indivíduos distintos se encontram, também são duas culturas se defrontando. Com isso, podem ocorrer pensamentos e práticas etnocêntricas e xenofóbicas oriundas do medo, de se estar diante do outro, do diferente, do desconhecido e que não sou eu. Assim, com o medo colocado, aparece o conflito, a angústia, o repúdio e a negação do outro. E daí já se evidencia o etnocentrismo e a xenofobia. Porém, o impulso é o recalque que se reprime por medo do outro, do diferente e do desconhecido. Logo, Etnocentrismo, Xenofobia e Medo: Pulsão, Repressão e Recalque como Medo oculto do outro, do desconhecido, do diferente e do diverso, talvez tal fato só apaziguemos com um olhar com análises relativizadoras, tanto das culturas como dos outros, pois talvez assim se possa encontrar a saída de tais neuroses. A pesquisa adentra pelas teorias da Antropologia e com suportes de campos da Psicologia, História, Psicanálises e Sociologia. Desse modo, a pesquisa não abarca apenas o caráter bibliográfico e de revisão da literatura, mas também adentra sutilmente pelos caminhos da “observação e descrição” do fato e fenômeno histórico-social, fazendo assim certo esforço de “explorá-lo e explicá-lo” pelas teorias de base, que suportam o construto.

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