Contributos para uma crítica da aceleração do tempo

In Emília Araújo & Eduardo Duque (eds.), Os tempos sociais e o mundo contemporâneo. Um debate para as Ciências Sociais e Humanas. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade/Centro de Investigação em Ciências Sociais - UMinho. pp. 117-127 (2012)
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Abstract

Gilles Deleuze (1992: 178) escreveu que nenhum pintor “(...) pinta numa tela virgem, nem o escritor escreve numa página branca, mas a página ou a tela estão desde logo de tal modo cobertas por “clichés” preexistentes, preestabelecidos, que é necessário antes de mais apagar, limpar, laminar, ou até rasgar para fazer passar uma corrente de ar vinda do caos, que nos traz a visão”. Razão pela qual apresentamos, inicialmente, um pequeno poema de Miguel Torga para, de seguida, empreendermos uma breve análise sobre a capacidade que a aceleração do tempo tem para determinar alguma coisa a ser e das suas consequências, ou possíveis consequências, num mundo onde o progresso, que se nos apresenta profundamente contraditório, tem por objetivo proteger-nos da tirania do passado.

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