Abstract
Neste ensaio, debruçamo-nos sobre o movimento anti-humanista que, partindo da crítica de Nietzsche, atinge o seu zénite em Foucault. Depois de uma breve análise crítica às conceções que depositavam uma inabalável fé nas capacidades do Homem para entender, interpretar e recriar o mundo exterior, defenderemos como o ponto de vista estruturalista permite melhor iluminar a real posição do Homem no mundo e, adicionalmente, estabelecer um novo paradigma segundo o qual se possam abrir e prosseguir novos caminhos que conduzam à evolução e emancipação do ser humano. Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Antropologia Filosófica I, parte do curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal.