Abstract
Neste artigo propomos uma reconceitualização do amor como um modo de engajamento intersubjetivo normativamente guiado pela busca constante do equilíbrio entre a sub- e a sobredeterminação de seu objeto, que se efetiva em relações deconfiança marcadas pelo cuidado com o(a) outro(a). Esta reconceitualização permite que o amor participe da epistemologia como uma virtude intelectual responsabilista, que nos torna membros mais confiáveis de nossas comunidades epistêmicas e nos aproxima de descrições verdadeiras sobre o mundo, ao deixar que diversos pontos de vista sobre esses objetos sejam reconhecidos e valorizados.