Abstract
Este trabalho busca refletir sobre os efeitos materiais do acontecimento e da biopolítica, ou seja, buscamos entrar na ordem do acontecimento e da biolítica pela via da arqueogenealogia de Foucault. Para isso, vamos retomar a questão “como pode um acontecimento ser escrito?”, lançada por Barthes no mesmo ano em que ocorreu o acontecimento do Maio de 1968, para refletir sobre outro acontecimento: o Outubro de 2005, também ocorrido na França, quando vamos demonstrar que os filmes de horror também podem fazer parte da escritura do acontecimento e enunciar discursos da biopolítica, como nós demonstraremos na análise de "Frontières" e "À l’interieur".