Abstract
Resumo
Este trabalho retoma o tema dos preconceitos sociais de grupo na filosofia, esclarecendo seu modo de funcionamento a partir das identificações sociais e destacando que os discursos de preconceito – xenophobia, racismo, homofobia etc. – seguem o mesmo paradigma, independentemente de seu conteúdo. Primeiramente procederemos a um breve delineamento histórico do conceito de preconceito na filosofia, a fim de delimitar o escopo do trabalho no preconceito social de grupo. Em
seguida, a discussão se dará sobre a constituição da identidade de grupo e a exclusão do outro dela decorrente. Por fim, chegaremos à conclusão de que os diversos tipos de preconceito não só possuem uma estrutura similar como seguem a mesma lógica e funcionam conjuntamente para a hierarquização complexa da sociedade por meio da interseccionalidade.
Abstract
This paper takes up the issue of social prejudice in philosophy, clarifying its way of functioning by the means of social identifications as well as highlighting that the discourses of prejudice – xenophobia, racism, homophobia etc. – follow the same paradigm, regardless of their content. First, we will briefly delineate the concept of prejudice throughout the history of philosophy, in order to delimit the scope of this work in the group-related social prejudice. Then, the discussion will follow to the constitution of the group identity and the exclusion of the others from it. Finally, we will conclude that the different types of prejudice not only have a similar structure but follow the same logic and work together for the complex hierarchization of society through intersectionality.