Abstract
O objetivo deste texto é responder a uma objeção comum à doutrina utilitarista. Essa doutrina é comumente descrita como aquela que aceita que a ação moralmente correta é a que promove a maior felicidade possível para as pessoas envolvidas. A objeção que trabalhamos aqui nega a afirmação utilitarista de que a felicidade é o único fim da vida humana. Diferentes respostas podem ser formuladas de acordo com o modo que definimos o bem ou a felicidade. Sustentaremos que a versão da lista objetiva, que não identifica felicidade com um bem particular, mas com várias coisas que podem ser desejadas como fins, é a única que pode tornar plausível a afirmação de que a felicidade é a única coisa desejável como fim.