Filosofia desde o quilombo e Comunidades Autofilosóficas da Quebrada (CAQ): considerações quilombistas, decoloniais e libertárias sobre a 'práxis' filosófica brasileira

Revista Estudos Libertários 4 (11):95-136 (2022)
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Abstract

Este artigo visa analisar, em linhas gerais, a “práxis” filosófica brasileira tal como delineada, historicamente, pela pedagogia estruturalista do Departamento de Filosofia da USP. Parte-se do princípio de que essa pedagogia, fundamentada na tradição filosófica ocidental norte-cêntrica, eliminou as filosofias produzidas por comunidades políticas e geopolíticas não ocidentais – entre elas, as Filosofias da Quebrada – no âmbito do ensino de filosofia no Brasil, favorecendo somente a mera formação em história da filosofia, em detrimento do filosofar. Isto posto, para modificar a pedagogia estruturalista, defendemos um filosofar desde o quilombo e, por conseguinte, desde as Comunidades Autofilosóficas da Quebrada (CAQ). Para tanto, o presente texto pauta-se em considerações filosóficas quilombistas, decoloniais e libertárias, tendo como aporte teórico, fundamentalmente, o conceito de quilombo, movimento contínuo de resistência cultural, proposto pela filósofa, Beatriz Nascimento e pelo filósofo, Abdias do Nascimento.

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Josadaque Martins Silva
Instituto Federal de Educação, Ciência E Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) - Campus Cuiabá Cel. Octayde Jorge Da Silva

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2023-05-05

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