Abstract
O artigo investigou o método para uma filosofia intercultural a partir da Ibero-América, de Raul
Fornet-Betancourt. Partiu-se especificamente do texto do autor para posteriormente fornecer
considerações críticas aos seus posicionamentos. Nesse sentido, analisou-se a originalidade do
tema, a filosofia da libertação como modelo de diálogo intercultural, seus pressupostos
hermenêuticos e epistemológicos e, por fim, o pensamento ibero-americano como base para
uma filosofia intercultural. No final do trabalho apresentou-se seis críticas ao texto estudado –
o problema da arrogância e dissimulação filosófica, a adoção tácita de um platonismo e a não
originalidade filosófica, o problema da falácia naturalista e do falsificacionismo e, finalmente,
a não razoabilidade política das propostas.