Abstract
O presente artigo deseja observar como a crônica esportiva de futebol (especialmente a produção textual de Nelson Rodrigues e José Lins do Rego) consegue engendrar, em sua narrativa, mundos possíveis que, mesmo com atributos ficcionais, se vinculam à referencialidade dos fatos ocorridos no esporte. Utilizando-se o arcabouço teórico de Umberto Eco e de David Lewis, o objetivo aqui é refletir acerca desse exercício de isomorfismo linguístico, bem como desvelar as estratégias altermundistas utilizadas