Las críticas que brotan en un medio en que el debate epistemológico parece encabezar los problemas que competen al filosofar, tienen en el negar el sentido de verdad al discurso de índole religiosa la ratificación del estatus de cientificidad. Esta es la apuesta de teóricos inscritos a la tradición analítica surgida en el pasado siglo. No obstante, frente a los discursos neopositivistas y el radical evidencialismo vienen las posiciones de algunos filósofos y teólogos analíticos quienes paralelamente abogaron por la (...) validez y el sentido de lo religioso. (shrink)

En este artículo, defiendo que las creencias religiosas pueden ser pragmáticamente racionales. Una creencia religiosa es pragmáticamente racional si es consistente con una ética de las virtudes, como la de Martha Nussbaum, al margen de si tal creencia tiene evidencia o justificación como soporte epistémico. Para lograr tal objetivo, primero, analizaré algunas tesis pragmatistas y anti-evidencialistas de William James y Richard Rorty. En segundo lugar, analizaré el evidencialismo de William Clifford y Susan Haack. Luego, argumentaré que, aunque los argumentos (...) evidencialistas son más fuertes que los anti-evidencialistas, es posible satisfacer las demandas de ambas posiciones. En particular, sostendré que la diferencia pragmática relevante descansa en garantizar que la creencia religiosa no implique daño moral. Finalmente, argumentaré que, para satisfacer las demandas evidencialistas y anti-evidencialistas, es necesario establecer un marco moral para cualquier cuerpo de creencias religioso. -/- In this article, I defend that religious beliefs can be pragmatically rational. A religious belief is pragmatically rational if it is consistent with an ethics of virtues, like Martha Nussbaum’s, regardless if such belief has evidence or justification as epistemic support. In order to argue that, firstly, I will analyze some pragmatist and anti-evidentialist thesis from William James and Richard Rorty. Secondly, I will analyze the evidentialism of William Clifford and Susan Haack. Then, I will argue that, although evidentialist arguments are stronger than anti-evidentialist arguments, it is possible to satisfy the demands of both positions. In particular, I will hold that the pragmatist and relevant difference relies on ensuring that religious belief cannot implies moral damage. Finally, I will argue that, in order to satisfy both evidentialist and anti-evidentialist demands, it is necessary to establish a moral frame for any religious creed. (shrink)

Há pelo menos três modos pelos quais o debate sobre a conduta doxástica se relaciona com a ética. O primeiro e menos contencioso assinala que o ato de crer, analogamente às ações morais, responde a um tipo de normatividade, não necessariamente moral. Por exemplo, as normas para o ato de crer podem ser puramente epistêmicas. Nesse caso, essas normas diriam respeito a como o agente deve visar ou buscar a verdade. O segundo modo como o debate da ética da crença (...) se relaciona com a ética diz respeito à fundamentação das normas para crer. A ideia é que a adoção dessas normas se fundamenta com base em razões morais e sociais. Por fim, o modo mais substancial consiste em sustentar que o ato de crer, ao menos em alguns casos, é em parte um fenômeno essencialmente moral e que, portanto, razões morais incidem diretamente sobre a legitimidade da crença. Por razões morais, alguém poderia ser recriminado por sustentar uma crença ainda que tivesse evidência favorável para ela. Neste verbete, tangenciando o clássico debate entre Clifford e William James e reações mais contemporâneas ao debate, apresentaremos e discutiremos cada um desses aspectos da ética da crença. (shrink)

El esfuerzo humano por la búsqueda del sentido de la existencia se inscribe en la práctica discursiva que las religiones exhiben no sólo de la situación existencial del hombre sino también de la experiencia de este con lo trascendente. De hecho, un lenguaje que expresa lo trascendente es básicamente intuitivo, sin embargo, la idea de carencia de significado para los contenidos de fe aconteció por boca de filósofos analíticos. De ahí que el presente artículo intente reproducir algunas consideraciones pro et (...) contra de los contenidos de fe por parte de pensadores adscritos a la escuela analítica para luego enfatizar en una necesaria contribución de la filosofía en el tratamiento del lenguaje religioso. (shrink)

O objetivo deste artigo é analisar se a Epistemologia Reformada constitui um tipo de fideísmo. Por Epistemologia Reformada entende-se a tese filosófica de que a crença em Deus pode ser intelectualmente justificada, racional ou avalizada, mesmo que o teísta não disponha de qualquer evidência em favor da existência de Deus. Primeiro, contudo, vou caracterizar precisamente a posição da Epistemologia Reformada a fim de entender como a crença teísta pode ser intelectualmente bem-sucedida, mesmo na ausência de provas ou evidências. Em seguida, (...) buscarei compreender o que se quer dizer por fideísmo e em que sentido essa posição seria uma acusação ou demérito contra a Epistemologia Reformada. Por fim, vou verificar se é correto classificar a Epistemologia Reformada como uma forma de fideísmo. (shrink)