O objetivo deste artigo é mostrar como Kant aplicou uma estrutura cognitiva mais abstrata aos objetos da experiência. É possível observar, a partir de um exemplo _in concreto,_ a aplicação dos princípios do entendimento puro, desenvolvidos e estruturados na_ Crítica da Razão Pura_, aos objetos da experiência, neste caso, as proposições empíricas da mecânica newtoniana. Assim, apresentamos a configuração dos argumentos kantianos, sustentando que há uma relação explícita entre os princípios do entendimento puro, e os princípios metafísicos da ciência da (...) natureza, estes desenvolvidos na obra de mesmo nome – _Princípios Metafísicos de Ciência da Natureza_ – e mostramos que essa relação se dá por meio de uma estrutura argumentativa em que os princípios gerais e abstratos da primeira _Crítica_ são premissas para os princípios metafísicos aplicados dos PMCN. Buscamos, assim, provar que a estrutura da filosofia da ciência kantiana é dada, principalmente, por meio das duas obras supracitadas, e é uma teoria que tem como principal objetivo, fundamentar filosoficamente a mecânica newtoniana, a fim de explicar como um conhecimento objetivamente válido dos fenômenos do mundo é possível. (shrink)

This paper aims to recover the history of health concept evolution from its birth in Ancient Greece to the contemporary days, drawing an overview of the firsts philosophical thoughts about health in distinctive historical periods, analyzing how this concept has been impacted by knowledge improvement and both research and technological discoveries over time. In order to understand the persistence of Neglected Tropical Diseases which causes physical disabilities and social discrimination, this paper will focus on Leprosy and Cutaneous Leishmaniasis and its (...) relation to social inequality mainly in developing countries. These approaches on the understanding of the health-disease binomial are necessary to reflect on health in the course of human history and, from there, to promote joint actions both in the area of scientific research and health education. (shrink)

Marcus Willaschek and I have argued against the widespread assumption that Kant claims the Moral Law—the supreme principle of morality—is (or must be regarded as) ‘self-legislated’. We argue that Kant instead describes the Moral Law as an _a priori_ principle of the will. We also argue that his conception of autonomy concerns not the Moral Law but substantive moral laws such as the law that requires promoting the happiness of others. In the present essay, I respond to the commentary by (...) Alyssa Bernstein and Christoph Hanisch. In response to Bernstein, I clarify the relation between our interpretation of Kant and those proposed by John Rawls and Allen Wood. In response to Hanisch, I argue, among other things, that Kant’s defense of the thesis that the Moral Law is an a priori principle of pure practical reason does not mean that practical reasoning and reasons-based action are impossible without it. It means rather that _morally good_ and _morally evil_ reasons-based action are impossible without it. (shrink)