In this article, I respond to questions about, and criticisms of, my article “Towardan African Moral Theory” that have been put forth by Allen Wood, Mogobe Ramose, Douglas Farland and Jason van Niekerk. The major topicsI address include: what bearing the objectivity of moral value should have on cross-cultural moral differences between Africans and Westerners; whether a harmonious relationship is a good candidate for having final moral value; whether consequentialism exhausts the proper way to respond to the value (...) of a harmonious relationship; what makes a moral theory count as “African”; how the existing literature on African ethics relates to the aim of analytically developing and defending a single foundational moral principle; whether the intuitions I appeal to ground an African moral theory are pro tanto rightmakers or general moral truths; whether the moral theory I defend can capture pro tanto rightness; and whether the best interpretation of African ethics is self-regarding (deeming the only basic moral reason for action to be that it would develop one's own valuable human nature) or other-regarding (holding that a certain kind of harmonious relationship between individuals could ground a basic moral reason for action) . (shrink)

O artigo pretende analisar a questão do ‘não lugar’ epistemológico da Filosofia Africana nos livros didáticos de filosofia aprovados pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático – PNLD de 2012. Parte-se do pressuposto de que o cerne deste problema é o racismo epistêmico/eurocêntrico, engendrado no período da modernidade e que corrobora o estatuto do nascimento da filosofia na Grécia antiga. O objetivo é apresentar certo viés do pensamento filosófico moderno e contemporâneo, notadamente Kant e Hegel, que caracterizam os africanos (...) como primitivos, não reconhecendo neles a capacidade estética e filosófica; descrever, sucintamente, o processo histórico/legal que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino e a filosofia como disciplina obrigatória nos currículos do ensino médio no Brasil e explicitar a relação entre o conteúdo de Filosofia Africana e o livro didático, tendo como cerne o Guia do PNLD de 2012. Para tanto, a metodologia aplicada pauta-se, fundamentalmente, na pesquisa bibliográfica, tendo como aporte teórico os seguintes pensadores: o filósofo congolês Théophile Obenga, o filósofo sul-africano Mogobe B. Ramose, o filósofo afro-estadunidense Molefi Kete Asante, o filósofo britânico-ganês Kwame Anthony Appiah e os filósofos brasileiros Renato Noguera e Wanderson Flor. (shrink)