Este artigo oferece uma nova reconstrução para os argumentos do famoso segundo capítulo de Word and Object de Quine e sua idéia da Tradução Radical . De acordo com essa abordagem, o maior alvo de Quine é a noção de composicionalidade como sendo o elemento fundamental para qualquer teoria do significado. Em poucas palavras, não poderia haver nenhuma “teoria do significado”, para Quine, simplesmente porque a noção de composicionalidade deveria ser rejeitada como a concepção central da semântica. Além disso, tomamos (...) o cuidado de diferenciar argumentos empíricos de argumentos a priori de natureza modal. Esses últimos constituem-se no que propomos chamar de Teorema do Automorfismo de Quine , a idéia de que há maneiras alternativas de se reconstruir a estrutura gramatical de qualquer língua incluindo predicação e que poderiam manter invariantes todas as nossas predisposições para comportamento verbal sob quaisquer estados de coisas, atuais ou meramente possíveis. Em nosso entender, é esse teorema que determina fundamentalmente a rejeição da composicionalidade por Quine e, assim, de todas as teorias do significado. (shrink)

En una primera parte expondré la crítica pragmatista a la visión tradicional del lenguaje; luego, contrastaré las visiones dentro de las que critican a la tradición: contextualismo y contextualismo radical. En una segunda expondré el tipo de semántica que se podría sostener bajo esta concepción del lenguaje: una semántica no proposicionalista. Finalmente, quisiera proponer que, así como en las ciencias sociales el localismo metodológico plantea la emergencia de entidades colectivas (ya sean las clases o instituciones) —sin ser meramente epifenomenales, que (...) no obstante son realizadas y en principio deben poder ser reducidas a la agencia de actores racionales—, para el caso del lenguaje sería similar. Esto llama a recoger cierto espíritu en Saussure, que buscó otorgar a la ciencia lingüística un objeto de estudio con autonomía. (shrink)