A lo largo de su obra Ronald Dworkin ha planteado una cuestión crucial acerca de la libertad de expresión: ¿es un derecho tan importante que su protección exige permitir formas de expresión que consideramos despreciables, ofensivas o socialmente dañinas? En este trabajo me gustaría analizar la reflexión del filósofo en torno a tal cuestión, centrándonos en la pornografía y los discursos del odio. Estas formas de expresión constituyen un desafío para los defensores de esa libertad, pues nos obligan a (...) revisar los argumentos tradicionales empleados en su defensa. Para ello, consideraré en primer lugar la cuestión de si existe un derecho a la pornografía y cómo se podría justificar. Después revisaré su polémica con autoras feministas como Catharine MacKinnon a propósito de la prohibición de la pornografía, pues varias de las cuestiones son pertinentes en relación con los discursos del odio. Para concluir examinaré el modo en que R. Dworkin replantea la defensa de la libertad de expresión, pues tiene relevancia en el contexto de la discusión sobre la penalización de los discursos del odio. (shrink)

O presente artigo visa discutir o conceito de objetificação epistêmica enquanto uma consequência da pornografia mainstream para o discurso sexual das mulheres. Para tratar sobre essa questão, o texto está dividido em três seções. Na primeira, será apresentada a teoria das injustiças epistêmicas de Miranda Fricker, explicando a injustiça testemunhal e a injustiça hermenêutica. Em seguida, na segunda seção, será feita uma breve exposição da conceitualização que Martha Nussbaum oferece a respeito da objetificação. Por último, na terceira seção, discutiremos a (...) ideia de objetificação epistêmica proposta por Fricker para explicar o impacto da pornografia na recusa das mulheres em contextos sexuais. (shrink)

Como aparece a pornografia como um discurso e saber sobre o corpo? Qual é a relação que existe entre pornografia e a produção de subjetividade? Como funciona a pornografia dentro dos mecanismos políticos de normalização do corpo e da visão na cidade moderna? Essa pesquisa muito rápida se trata de realizar uma análise dos primeiros apontamentos realizados em Testo Yonqui (2008) e que antecedem ao Pornotopía (2010), em que em um primeiro momento se faz a proposta de uma releitura dos (...) termos presentes no debate pornográfico (sujeito, olhar, representação, prazer...), assim como das suas relações com a história da arte e as suas estratégias biopolíticas de controle do corpo e de produção de prazer através do olhar. Em um segundo momento, tenta-se aqui mostrar como e por qual razão a pornografia é uma forma de produção cultural que concerne ao museu, em como o museu produz uma categoria de lixo urbano a partir da pornografia como um amplo dispositivo biopolítico de controle e privatização da sexualidade na cidade moderna e, ao fim, por qual razão a pornografia se converteu a partir dos anos setenta em um espaço de análise, en uma ferramenta crítica e de reapropriação para as micropolíticas de gênero, sexo, raça e sexualidade. (shrink)

The aim of this article is to try to understand the role of pornography through a number of different channels, namely: the work of art and technology. To understand how the work of art passed from an erotic position to a pornographic one, with explicitly political motivations. To this end, our main references are Walter Benjamin’s work The Work of Art in the Age of Its Technical Reproducibility (1936) and Polly Barton’s Porn: An Oral History (2023). -/- O presente artigo (...) tem por objetivo elaborar uma tentativa de compreender o papel da pornografia através de algumas instâncias, nomeadamente da obra de arte e da tecnologia. Compreender como a obra de arte passou de uma posição erótica para uma posição pornográfica com motivações explicitamente políticas. Para isso, temos como principal referência o texto de Walter Benjamin, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (1936) e o texto de Polly Barton, Porn: An Oral History (2023). (shrink)

The Porn Factor. Pornography and child sexual abuse es un libro que ha surgido fruto de la experiencia de la autora de darse cuenta de que después de 38 años de matrimonio con su esposo, durante 13 años él había abusado de menores de edad. La respuesta está en que los perpetradores son manipuladores tan altamente calificados, que pueden engañar incluso a la pareja con quien viven y convencer al menor que mantener el secreto en la oscuridad es críticamente importante (...) para ambos. Los perpetradores son usualmente adictos a la pornografía y esto es lo que busca la autora de este libro: que entendamos que nuestra sociedad se está “pornificando”, que vivimos en una “cultura pornificada” y que esta droga (la pornografía), es tan adictiva como la cocaína y está siendo uno de los principales factores causantes del abuso sexual de niños, niñas y adolescentes. (shrink)