In digital cinema, the ambiguity in the concept of representation asks us: How do moving pictures represent fictional objects? I am more concerned in the veracity of fictional objects than the representational theory of how fictional objects are generated. I claim that John Dilworth’s framework is uncritical, therefore, I will adopt an account of truth in fiction according to David Lewis. The purposes of this paper are: (1) to criticize John Dilworth’s framework, and (2) to provide Lewis’s theory as an (...) alternative solution in understanding the veracity of fictional objects. (shrink)

Professor Fletcher challenges the traditional account of the development of tort doctrine as a shift from an unmoral standard of strict liability for directly causing harm to a moral standard based on fault. He then sets out two paradigms of liability to serve as constructs for understanding competing ideological viewpoints about the proper role of tort sanctions. He asserts that the paradigm of reciprocity, which looks only to the degree of risk imposed by the parties to a lawsuit (...) on each other, and to the existence of possible excusing conditions, provides greater protection of individual interests than the paradigm of reasonableness, which assigns liability instrumentally on the basis of a utilitarian calculus. Finally, Professor Fletcher examines stylistic differences between the two paradigms which may explain the modern preference for the paradigm of reasonableness. (shrink)

This essay provides an overview of the crime/tort distinction. It first investigates some of the fundamental differences between criminal law and tort law in doctrine and legal structure. It then explores some important similarities and differences in normative perspectives between the two doctrinal fields. This typology should prove analytically useful for examining some of the specific issues at the borderline of crime and torts—such as the proper scope of punitive damage liability and the question whether criminal law as (...) well as tort law should vary legal sanctions simply because of the fortuitous occurrence of harm. (shrink)

A interrogação que preside a este ensaio não busca, à maneira heideggeriana, o impensado esquecimento de um certo desenvolvimento historial, mas há de apenas delimitar o estado da arte da visão cartesiana do mundo. Para o efeito, no entanto, não vai além do horizonte epistêmico da Filosofia da Biologia, porque o seu principal objectivo consiste em diagnosticar a “crise de identidade” da Biologia, cujo sucesso experimental não deve camuflar a sua “depressão epistemológica”. Na verdade, trata‑se de uma disciplina que, entre (...) física e metafísica, ainda não encontrou o seu espaço teórico. Ora, é possível remontar tal dificuldade à raiz filosófica da Modernidade. Assim sendo, impõe‑se uma avaliação da mutação paradigmática que Descartes introduz na ordem do saber, de acordo com a qual a investigação racional passa a ter por destino o domínio da Natureza. (shrink)

In "Torts, Egalitarianism and Distributive Justice" , Tsachi Keren-Paz presents impressingly detailed analysis that bolsters the case in favour of incremental tort law reform. However, although this book's greatest strength is the depth of analysis offered, at the same time supporters of radical law reform proposals may interpret the complexity of the solution that is offered as conclusive proof that tort law can only take adequate account of egalitarian aims at an unacceptably high cost.

Este resumo é um trabalho baseado no artigo publicado por Ferreira (2021), intitulado "Será a psicanálise uma pseudociência? Reavaliando a doutrina utilizando uma lista de multicritérios". Além de se apoiar nele, coloca uma proposta de expansão sobre as implicações éticas de sua conclusão. O artigo original, publicado na revista Debates em Psiquiatria, busca fazer uma avaliação da doutrina psicanalítica utilizando da proposta de demarcação de Sven Ove Hansson.

Resumo O meu objetivo neste artigo é examinar criticamente o argumento de Kripke contra a teoria da identidade tipo-tipo. Assumindo a tese da necessidade da identidade, bem como a tese da designação rígida, Kripke sustenta que se a dor é idêntica à estimulação das fibras C, então a dor é necessariamente idêntica à estimulação das fibras C. No entanto, precisamente porque a proposição expressa pela frase “a dor não é idêntica à estimulação das fibras C” é uma possibilidade metafísica, Kripke (...) conclui, por modus tollens, que não há identidade entre dor e estimulação das fibras C. Por isso, a teoria da identidade tipo-tipo não é uma solução bemsucedida para o problema da mente-corpo. Este artigo tem duas partes. Na primeira parte, que é expositiva, apresento o argumento de Kripke contra a teoria da identidade tipo-tipo. Subsequentemente, ponho em causa o argumento de Kripke, argumentando que não é procedente, pois a nossa situação epistémica atual não nos permite determinar se é metafisicamente possível a dor não ser idêntica à estimulação das fibras C. Assim, Kripke não refuta a teoria da identidade tipo-tipo. Palavras-chave : designação rígida, filosofia da mente, identidade tipo-tipo, Kripke, necessidade da identidadeMy aim in this paper is to critically assess Kripke’s argument against the type-type identity theory. Assuming the thesis of the necessity of identity, as well as the thesis of rigid designation, Kripke holds that if pain is identical with C-fibre firing, then pain is necessarily identical with C-fibre firing. However, precisely because the proposition expressed by the sentence “pain is not identical with C-fibre firing” is a metaphysical possibility, Kripke concludes, by modus tollens, that pain and C-fibre firing are not identical. Therefore, the type-type identity theory is not a successful solution to the mind-body problem. So this paper has two parts. In the first part, which is expositive, I present Kripke’s argument against the type-type identity theory. After that, I will dispute Kripke’s argument, arguing that it is not sound, for our current epistemic situation does not allow us to determine whether it is a metaphysical possibility that pain is not identical with C-fibre firing. Thus, Kripke does not refute the type-type identity theory. Keywords : Kripke, necessity of identity, philosophy of mind, rigid designation, type-type identity. (shrink)

Introdução: A psicanálise já foi classificada como pseudociência no passado. Karl Popper foi um daqueles que traçou objeções à doutrina psicanalítica, usando do critério da falseabilidade. Entretanto, a falseabilidade não pode mais ser considerada suficiente para resolver o problema, já que implica em dificuldades consideráveis, e melhores alternativas para abordar a questão estão disponíveis. Objetivo: Este artigo tem por objetivo avaliar o status científico da psicanálise em relação ao problema da demarcação. Método: Para fazer isso, o critério de Sven Ove (...) Hansson foi utilizado: este consiste em um conjunto de condições suficientes e necessárias, que é complementado com uma lista de multicritérios que auxiliam a identificar pseudociências. Foi analisado o quanto a psicanálise se encaixava em cada um dos sete itens da lista de Hansson, além de ser proposta a adição de um oitavo item. Resultados: Os resultados mostraram que a psicanálise era compatível com todos os oito itens da lista de demarcação de pseudociências. Conclusão: Ao final, a conclusão foi de que mesmo que a falseabilidade deva ser descartada, as evidências sugerem que ainda temos motivos suficientes para afirmar que a psicanálise é uma pseudociência, já que ela se distancia significativamente dos padrões de qualidade científicos. (shrink)

Alguns anos atrás, cheguei ao ponto onde eu normalmente pode dizer a partir do título de um livro, ou pelo menos a partir dos títulos do capítulo, que tipos de erros filosóficos serão feitas e com que freqüência. No caso de obras nominalmente científicas, estas podem ser largamente restritas a certos capítulos que enceram filosóficos ou tentam tirar conclusões gerais sobre o significado ou significado a longo prazo do trabalho. Normalmente entretanto as matérias científicas do fato são misturado generosa com (...) o jargão filosófico a respeito do que estes fatos significam. As distinções claras que Wittgenstein descreveu cerca de 80 anos atrás entre questões científicas e suas descrições por vários jogos de linguagem são raramente levados em consideração, e assim um é alternadamente impressionados pela ciência e desanimado por sua incoerente Análise. Assim é com este volume. -/- Se alguém é para criar uma mente mais ou menos como a nossa, é preciso ter uma estrutura lógica para a racionalidade e uma compreensão dos dois sistemas de pensamento (teoria do processo dual). Se uma delas é filosofar sobre isso, é preciso entender a distinção entre questões científicas de fato e a questão filosófica de como a linguagem funciona no contexto em questão, e de como evitar as armadilhas do reducionismo e do cientismo, mas Kurzweil, como mais estudantes de comportamento, é em grande parte c sem noção. Ele está encantado com modelos, teorias e conceitos, e o impulso de explicar, enquanto Wittgenstein nos mostrou que só precisamos descrever, e que as teorias, conceitos etc, são apenas maneiras de usar a linguagem (jogos de linguagem) que têm valor apenas na medida em que eles têm uma clara teste (claro que os verdadeiros, ou como John Searle (crítico mais famoso da AI) gosta de dizer, claro condições de satisfação (COS)). Eu tentei fornecer um começo nisto em meus escritos recentes. -/- Aqueles que desejam um quadro até à data detalhado para o comportamento humano da opinião moderna dos dois sistemas consultar meu livros Falando Macacos 3ª Ed (2019), A Estrutura Lógica da Filosofia, Psicologia, Mente e Linguagem em Ludwig Wittgenstein e John Searle 2a Ed (2019), Suicídio Pela Democracia,4aEd(2019), Entendendo as Conexões entre Ciência, Filosofia, Psicologia, Religião, Política e Economia Artigos e Análises 2006-2019 (2019), Ilusões Utópicas Suicidas no 21St século 5a Ed (2019), A Estrutura Lógica do Comportamento Humano (2019), e A Estrutura Lógica da Consciência (2019) y outros. (shrink)

One of the challenges in secondary schools today is infringements on students’ rights, in a tortious way that may also constitute breach of the Child’s Right Act of 2003 in Nigeria. These breach on rights usually come through the administration of corporal punishments on students, and mainly because the school heads see themselves as loco parentis of the students who can, therefore, enforce any form of punishment on them in the school. This study investigated knowledge, attitude, and infringement of (...) class='Hi'>tort law among public secondary school heads on students in Osun State. All the students in Osun State public secondary schools and 723 heads constituted the population. A sample of 54 school heads and 180 students were selected using multi-stage sampling procedure. Two instruments were designed to elicit responses from the respondents. Descriptive and inferential statistics were used to answer the research questions raised for the study. The results showed that school heads do not have adequate knowledge of tort law and that both the school heads and students have poor attitude toward it tort law. The study recommends that short term training on student’s right, how they can be legally protected and tort law be organised for school heads. (shrink)

This Note offers a normative critique of cost-benefit analysis, one informed by deontological moral theory, in the context of the debate over whether tort litigation or a non-tort approach is the appropriate response to mass harm. The first Part argues that the difference between lay and expert intuitions about risk and harm often reflects a difference in normative judgments about the existing facts, rather than a difference in belief about what facts exist, which makes the lay intuitions more (...) defensible. The second Part considers how tort has dealt with this divergence between lay and expert perspectives. It also evaluates how tort's approach has differed from that of public law approaches to accident law, such as legislative compensation and risk regulation by administrative agencies. Ultimately, tort's ability to recognize the value of lay intuitions supports retaining the tort perspective as part of our societal arsenal of responses to risk and harm. This ability can also support a pro-tort perspective in two practical debates in the arena of tort law: that over preemption of tort law by administrative agency judgments, and that over access to tort recovery as part of a no-fault system. (shrink)

Tort law depends on three key concepts: causation, responsibility, and fault. However, I argue that the three key concepts are neither necessary, nor sufficient, for tort.

In Principia philosophiae antiquissimae et recentissimae (1690) Anne Conway (1631-1679) develops her monistic metaphysics regarding creation, whose distinctive characteristic is transmutations for the individuals that compose it. In chapter VI of this posthumous work, Conway exemplifies this process of transmutation with the case of a horse, which changes, after death, into a human being. In this article I intend to analyze this example to show that it is not casual that the horse in question rises in the hierarchy of beings. (...) To do this I will develop my interpretation of Conway’s philosophy, her understanding of created substance and its characteristics. In this way, I want to point out that her philosophy opens up the possibility of another understanding of non-human animals by human beings, even when the latter continue to occupy a prominent place in her proposal. (shrink)

This is a rebuttal to the wrong notions of Sarah H Jacoby.

In ‘What Has Philosophy to Learn from Tort Law?’, Bernard Williams reaffirms J. L. Austin’s suggestion that philosophy might learn from tort law ‘the difference between practical reality and philosophical frivolity’. Yet while Austin regarded tort law as just another repository of time-tested concepts, on a par with common sense as represented by a dictionary, Williams argues that ‘the use of certain ideas in the law does more to show that those ideas have strength than is done (...) by the mere fact that they are part of the currency of common sense’. But what does it mean to show that ideas or concepts ‘have strength’? How does conceptual strength relate to the distinction between practical reality and philosophical frivolity? And what special features of the law are supposed to make it a better test of conceptual strength than common sense? In this chapter, I reconstruct and develop Williams’s answers to these questions. I show why Williams believes that we need to test the concepts forming the currency of common sense against practical reality as embodied by legal practice; I identify seven features of tort law that make it particularly suitable to act as such a test; I distinguish three respects in which concepts can show strength, and unpack Williams’s metaphor of microwave-resistant concepts: concepts capable of holding and presenting material for intense critical scrutiny without succumbing to it themselves; lastly, I show how philosophy can learn to identify systematically weak concepts, and the limits of otherwise valuable concepts, by considering which concepts fail the test. (shrink)

It could be argued that tort law is failing, and arguably an example of this failure is the recent public liability and insurance (‘PL&I’) crisis. A number of solutions have been proposed, but ultimately the chosen solution should address whatever we take to be the cause of this failure. On one account, the PL&I crisis is a result of an unwarranted expansion of the scope of tort law. Proponents of this position sometimes argue that the duty of care (...) owed by defendants to plaintiffs has expanded beyond reasonable levels, such that parties who were not really responsible for another’s misfortune are successfully sued, while those who really were to blame get away without taking any responsibility. However people should take responsibility for their actions, and the only likely consequence of allowing them to shirk it is that they and others will be less likely to exercise due care in the future, since the deterrents of liability and of no compensation for accidentally self-imposed losses will not be there. Others also argue that this expansion is not warranted because it is inappropriately fueled by ‘deep pocket’ considerations rather than by considerations of fault. They argue that the presence of liability insurance sways the judiciary to award damages against defendants since they know that insurers, and not the defendant personally, will pay for it in the end anyway. But although it may seem that no real person has to bear these burdens when they are imposed onto insurers, in reality all of society bears them collectively when insurers are forced to hike their premiums to cover these increasing damages payments. In any case, it seems unfair to force insurers to cover these costs simply because they can afford to do so. If such an expansion is indeed the cause of the PL&I crisis, then a contraction of the scope of tort liability, and a pious return to the fault principle, might remedy the situation. However it could also be argued that inadequate deterrence is the cause of this crisis. On this account the problem would lie not with the tort system’s continued unwarranted expansion, but in the fact that defendants really have been too careless. If prospective injurers were appropriately deterred from engaging in unnecessarily risky activities, then fewer accidents would ever occur in the first place, and this would reduce the need for litigation at its very source. If we take this to be the cause of tort law’s failure then our solution should aim to improve deterrence. Glen Robinson has argued that improved deterrence could be achieved if plaintiffs were allowed to sue defendants for wrongful exposure to ongoing risks of future harm, even in the absence of currently materialized losses. He argues that at least in toxic injury type cases the tortious creation of risk [should be seen as] an appropriate basis of liability, with damages being assessed according to the value of the risk, as an alternative to forcing risk victims to abide the outcome of the event and seek damages only if and when harm materializes. In a sense, Robinson wishes to treat newly-acquired wrongful risks as de-facto wrongful losses, and these are what would be compensated in liability for risk creation (‘LFRC’) cases. Robinson argues that if the extent of damages were fixed to the extent of risk exposure, all detected unreasonable risk creators would be forced to bear the costs of their activities, rather than only those who could be found responsible for another’s injuries ‘on the balance of probabilities’. The incidence of accidents should decrease as a result of improved deterrence, reduce the ‘suing fest’, and so resolve the PL&I crisis. So whilst the first solution involves contracting the scope of tort liability, Robinson’s solution involves an expansion of its scope. However Robinson acknowledges that LFRC seems prima facie incompatible with current tort principles which in the least require the presence of plaintiff losses, defendant fault, and causation to be established before making defendants liable for plaintiffs’ compensation. Since losses would be absent in LFRC cases by definition, the first evidentiary requirement would always be frustrated, and in its absence proof of defendant fault and causation would also seem scant. If such an expansion of tort liability were not supported by current tort principles then it would be no better than proposals to switch accident law across to no-fault, since both solutions would require comprehensive legal reform. However Robinson argues that the above three evidentiary requirements could be met in LFRC cases to the same extent that they are met in other currently accepted cases, and hence that his solution would therefore be preferable to no-fault solutions as it would only require incremental but not comprehensive legal reform. Although I believe that actual losses should be present before allowing plaintiffs to seek compensation, I will not present a positive argument for this conclusion. My aim in this paper is not to debate the relative merits of Robinson’s solution as compared to no-fault solutions, nor to determine which account of the cause of the PL&I crisis is closer to the truth, but rather to find out whether Robinson’s solution would indeed require less radical legal reform than, for example, proposed no-fault solutions. I will argue that Robinson fails to show that current tort principles would support his proposed solution, and hence that his solution is at best on an even footing with no-fault solutions since both would require comprehensive legal reform. (shrink)

I explicate the conditions required for criminal responsibility, provide an overview of criminal defenses, distinguish criminal responsibility from both tort liability and moral responsibility, and explicate the current state of the insanity defense.

This thesis considers two allegations which conservatives often level at no-fault systems — namely, that responsibility is abnegated under no-fault systems, and that no-fault systems under- and over-compensate. I argue that although each of these allegations can be satisfactorily met – the responsibility allegation rests on the mistaken assumption that to properly take responsibility for our actions we must accept liability for those losses for which we are causally responsible; and the compensation allegation rests on the mistaken assumption that (...) class='Hi'>tort law’s compensatory decisions provide a legitimate norm against which no-fault’s decisions can be compared and criticized – doing so leads in a direction which is at odds with accident law reform advocates’ typical recommendations. On my account, accident law should not just be reformed in line with no-fault’s principles, but rather it should be completely abandoned since the principles that protect no- fault systems from the conservatives’ two allegations are incompatible with retaining the category of accident law, they entail that no-fault systems are a form of social welfare and not accident law systems, and that under these systems serious deprivation – and to a lesser extent causal responsibility – should be conditions of eligibility to claim benefits. (shrink)

Será tarea del pensamiento crítico recuperar la imagen para un discurso de la resistencia como un discurso efectivo frente a la inoperancia del objeto artístico difuso. A esto debe convocar al análisis crítico de la imagen hegemonizada por la superficie-referente. La radicalidad de dicha tarea debe buscar sus fuentes en el desplazamiento constante hacia la descripción de lo opaco en la estrategia representacional de una superficie-referente para la instalación del objeto fascista estetizante. Dicha radicalidad debe recuperar conceptualmente el desmantelamiento crítico (...) para la reapropiación de la imagen, de lo visual; debe desactivar la radicalidad de lo espectacular. Este análisis de la superficie-referente en la retórica radical del objeto fascista representacional es la tarea necesaria para situar adecuadamente una crítica que se distancie de dicha retórica que no hace más que tornar al objeto representado en un objeto estetizante y fascista en su exceso de real. La resistencia debe centrarse en el análisis permanente de una imagen en constante readecuación al interior de la lógica global del capitalismo. Cualquier nueva articulación de las humanidades debe atender, primero que nada, a la pregunta por cuál es el estatuto de lo visual en dicha lógica antes de emprender cualquier definición de cómo se deben conformar los discursos de resistencia. Es tarea e intento de este trabajo situar la descripción de las estrategias de la imagen en tiempos de su hiper- reproductibilidad- técnica antes de cualquier replanteamiento de las humanidades, esto para comprender cuáles son propiamente las retóricas de lo radical en el capitalismo cultural. (Párrafo extraído del texto a modo de resumen). (shrink)

En este artículo se toma en consideración la noción de providencia en Alejandro de Afrodisias, como hito principal de los esfuerzos del aristotelismo para responder a la noción estoica de “destino” o “hado”. Se tienen en cuenta los precedentes aristotélicos sobre este tema, sobre todo el tratado _De mundo_. El aristotelismo siempre ha recalcado la mayor sujeción al poder divino de los cielos respecto del mundo sublunar, pero será Alejandro quien convierta esta providencia primariamente concentrada en el cielo en una (...) “providencia general” en sentido estricto. Ahora bien, si los dioses sólo conocen las especies y no los particulares, entonces es preciso rechazar la interpretación de Sharples. Según él, la concepción de providencia sostenida por Alejandro pretendía responder a una línea de crítica como la de Ático; pero, de acuerdo con Alejandro, los dioses seguirían sin saber la calidad de la conducta humana, luego no se daría satisfacción a las objeciones de Ático. Se finaliza atendiendo al parentesco de la concepción de Alejandro con el medioplatonismo, una semejanza que podría justificar este viraje adoptado por el filósofo peripatético. (shrink)

Nuestro recorrido será el siguiente. En el capítulo primero examinamos la noción de unión del cuerpo y el alma que Descartes formula desde el inicio de Las pasiones del alma (§2), noción anticipada por otros textos (Principia II §2) pero muy original, y que recusa todo dualismo, en tanto concibe una unión no substancial, en la que el alma está unida, de modo más o menos estrecho, a todos los cuerpos que la afectan, como "corps de dehors", de manera tal (...) que todos los sentimientos, internos o externos, en tanto referidos al cuerpo, pueden ser ubicados en una misma exterioridad respecto al alma (sección §1). Esta noción de unión: a) coincide plenamente con la experiencia del poder o capacidad del alma para actuar sobre el cuerpo, o recibir la acción del cuerpo, de manera tal de excluir definitivamente toda referencia a la substancia espiritual, corporal o compuesta; b) establece una diferencia meramente cuantitativa entre mi cuerpo y los cuerpos del mundo, porque la unión al cuerpo es más o menos estrecha, según sea más o menos inmediata la acción del cuerpo sobre el alma. La primera consecuencia de lo anterior es la siguiente: Las pasiones del alma no establece distinción alguna entre sentimientos interiores y exteriores, porque el lugar del agente (las partes de nuestro cuerpo, los cuerpos del mundo) no sirven ya más como criterio para la distinción entre los modos de la sensibilidad (sección §2). Es precisamente en este punto fundamental que la investigación cartesiana sobre las pasiones se distingue definitivamente del análisis de la sensibilidad realizado en la cuarta parte de Los Principios de la Filosofía, en donde la pasión era considerada como un sentimiento interior, junto con los apetitos naturales (IV §190), por oposición a los cinco sentidos exteriores (IV §§ 191-195). Luego del examen de la definición de pasión, en el próximo capítulo, podremos preguntar: dadas, por un lado, la interioridad de la pasión al alma, y por otro, el emplazamiento de todos los cuerpos en el mismo afuera, «dehors», respecto del alma, ¿cabe buscar, en la pasión, el sentimiento de un corps de dedans? Anticipemos que la reforma conceptual de la unión del cuerpo y el alma exige y a la vez resulta de una reforma lexical especialmente interesante porque, al excluir toda referencia a las substancias o a la substancialidad de la unión, a) identifica esta última con la capacidad o potencia del alma de afectar o ser afectada por el cuerpo (sección §3); b) debe describir la unión como un «estar (del alma) junto (al cuerpo), ( être jointe)», que califica la estrechez de la unión por la inmediatez de la acción (sección §4). Finalmente, esta conjunción del alma y del cuerpo anticipa de manera coherente la doctrina cartesiana del amor, el cual se define por la capacidad del alma de unirse (« se joindre ») a los objetos que la afectan en la apariencia de bondad. El capítulo segundo se dedicará a la definición de pasión (Pasiones §§21-28), el único sentimiento interior al alma misma porque el único que es tal como aparece, en una evidencia que no puede ser entendida mas que en relación, todavía indeterminada, con la evidencia primera ego sum, ego existo, en la Meditación Segunda, y especialmente con su última formulación, en la certeza del « creo ver » («videre videor»). El carácter inaugural de esta definición reside en los puntos siguientes: a) la relación con el alma convierte a la pasión en el único sentimiento que es tal como se siente, pero al mismo tiempo, b) inaugura una nueva forma de error posible, todavía indeterminado, pero de otro orden que aquél al que nos somete la naturaleza extrínseca del resto de las percepciones (sección §1). Ahora bien, la pasión es tal como se siente porque no es un « ver », videre, y por lo tanto no le corresponde revelar el ego sum (« ego sum qui sentio » VII, 29, 11), a través de un « creo ver », videre videor (sección §3). Quisimos probar que esto es perfectamente coherente con la doble enumeración de los modos del pensamiento, en la Segunda y Tercera Meditación, (VII, 28 y 35, respectivamente) y con la clasificación de los pensamientos (ideas, juicios, voluntades, afecciones), establecida en la Meditación Tercera (VII, 38) (sección §2). Pero la pasión, a la vez que inaugura una interioridad, se recibe en el alma, como algo que no proviene de ella (Pasiones §17). Es aquí, donde se da a conocer el carácter inaugural y a la vez paradójico de la pasión: en ella, la interioridad del alma a sí se conoce, por primera vez, en una modalidad particular de la recepción sensible. Examinamos esa doble condición, interioridad y recepción, en la sección §7, la última de este segundo capítulo. Dos consecuencias. La primera: a partir de la definición de pasión, la investigación sobre la cualidad sensible se independiza del examen de la realidad objetiva (sección §4). La pasión puede por lo tanto inaugurar una verdad y un modo de error que se separa definitivamente del objeto representado como cosa o privación de cosa. No seremos los primeros en decir que la pasión, el saber afectivo en general, sólo puede dirigirse a un no-objeto (F. Alquié). Pero hay que agregar que la definición de pasión, al recuperar su evidencia primera, abre a la meditación el campo de una realidad inobjetivable, o, mejor, de una modalidad de la objetividad definitivamente irreal, que ya ha sido descubierta por J-L. Marion, por lo menos para el caso particular de la admiración, y que sólo podrá ser de ser descripta en el momento de definir las pasiones particulares. La segunda consecuencia reside en la relegación definitiva de toda explicación de la pasión por la causa eficiente (sección §6). En efecto, Descartes deja de lado las funciones del cuerpo como criterio de clasificación de los modos de la sensibilidad, y la relega a la segunda parte de la segunda parte de su definición, de manera tal que la causa de la pasión no explica nada y por el contrario, es ella la que debe ser explicada. Si se admite una doble constitución de la metafísica cartesiana, nuestro esfuerzo conduce a mostrar que la noción de pasión, y la investigación que ella abre, pertenece a una metafísica presidida por su primera figura, cogitatio, antes que por la segunda, causa. La investigación sobre los efectos de la pasión, que comprende los artículos §§40 a 48 de Las pasiones del alma, y a la que dedicamos nuestro capítulo III, debe ser leída en continuidad al texto de la Meditación Sexta, en tanto viene a responder a la pregunta siguiente: ¿cuál es el modo de la pasividad que caracteriza a la pasión y la distingue de otros modos del sentimiento como de otros modos de constricción a la voluntad? Si la pasión, se recibe en el alma, ¿cómo se siente esa proveniencia, si por definición queda excluida toda relación al cuerpo como causa o como objeto? En primer lugar, aquello que caracteriza a la pasión es que ella tiene como efecto una disposición a querer. Pero, dado que la voluntad es esencialmente libre, la disposición a querer en el alma tiene a su vez un efecto igualmente necesario, este es, una respuesta del alma a la disposición a querer que es en ella, respuesta que Descartes llama (no) consentimiento a los efectos de la pasión (§46; §80). A partir del artículo §40, la investigación sobre las pasiones se introduce resueltamente en el ámbito de una moral, como una ciencia de los efectos (sección §1). En segundo lugar, y por lo anterior, la pasión, puede ser, en su interioridad y proximidad al alma, directamente contraria a la voluntad (365, 12-13), justamente, porque ella es el único sentimiento que tiene como efecto necesario en el alma una disposición a querer (§40). Lejos de presentar un mero obstáculo a una determinación del alma, la pasión se recibe como una invitación, a la cual el alma debe imperativamente responder. El punto a destacar (sección §2) es el siguiente: Descartes describe aquí una verdadera autoafección indirecta, por la cual el alma puede excitar en sí una pasión voluntaria (362, 28 ; 363, 2; 486, 6-9), autoafección de la cual es absolutamente incapaz en el caso del resto de los sentimientos, tal como quedaba establecido desde la Meditación Sexta. Así, el cuerpo que actúa inmediatamente sobre el alma, al cual ella está más estrechamente unida, abandona su condición de mero intermediario entre los cuerpos y el alma y pasa a ser, en una autoafección voluntaria, el intermediario entre una acción del alma y una pasión en el alma. En la sección §3 se agrega esto: la pasión, a diferencia de todos los sentimientos, no se siente en el instante. Por el contrario, en ella, el sentir se despliega en el tiempo y se hace por lo tanto independiente de la acción de los cuerpos sobre los sentidos internos o externos. Esto se debe a lo siguiente: primero, en la pasión, el cuerpo actúa como una totalidad indivisible. Segundo: el cuerpo actúa sobre sí. En la pasión, tercero, el cuerpo actúa de manera tal que su acción se presenta siempre como una exigencia al ejercicio efectivo de la libertad. Finalmente, en la pasión, la totalidad de las funciones del cuerpo se someten definitivamente a la voluntad, de manera que el alma puede afectarse a sí en una pasión voluntaria. Quisiéramos proponer (sección §3) que la experiencia del cuerpo en la pasión merece ser nombrada como la experiencia de un cuerpo de dedans, que se presenta en la repugnancia o el consentimiento y cuya acción no se siente en un lugar (en una internidad que no establece ninguna distinción con la exterioridad de los cuerpos del mundo), sino en el alma misma, en una interioridad que hace imposible la reducción del cuerpo sentido a la categoría común de objeto o causa. Ahora bien, la investigación sobre la pasión puede introducirse en el ámbito de la moral con una condición: que la pasión permita el acceso del ego a un alter ego, o según la fórmula tradicional utilizada por Descartes, a un «otro sí mismo», alter ipse. Es el problema que abordamos en el capítulo IV. Queda claro que las Meditaciones Metafísicas impiden, o mejor, ocluyen de modo parentemente definitivo, ese acceso. Pero, en Las pasiones del alma, Descartes, introduce un género muy particular de objeto , «otros objetos, que consideramos causas libres, capaces de hacer el bien y el mal » (§55, 374, 5-7). Más aún, la libertad del agente se erige en criterio de clasificación de segundo orden para todas las pasiones simples, con excepción del deseo. El punto a notar aquí (sección §1) es el siguiente: el ego no se ve afectado por la causa libre porque infiera que ella, a diferencia de otras, actúa moralmente sobre él, con independencia de toda determinación mecánica. Es al revés: el ego siente la acción de una causa libre porque se ve afectado por la libertad del agente; es esa afección la que otorga a los actos del otro el carácter moral de buenos o malos. Esto se prueba en el respeto o la veneración (§162): aquello que nos afecta no es la supuesta bondad o la maldad de los actos, sino inmediatamente aquello que los hace tales, esto es, la « capacidad » de hacer el bien o el mal. De aquí que el hijo, cuyos actos evidentemente no son morales, pueda nombrarse, entre los objetos de amor, como un « otro(s) sí mismo» (§82, 389, 15). A fin de precisar el sentido y los alcances de esta alteridad, debemos detenernos en la definición cartesiana del amor (secciones §§2-3). Esa definición debe, en primer lugar, distinguirse claramente de aquella que Descartes había ensayado dos años antes, en la carta a Chanut del 1 de febrero de 1647. El problema que preocupa a Descartes no es ya más la definición de un amor intelectual, sino la de un amor puro, que Descartes distingue precisamente de las pasiones que « participan del amor » (§82, título), mezcla de deseo y « otras pasiones particulares » (§82 389, 9-10). El amor puro es una pasión que no tiene relación alguna al cuerpo, porque se siente sin placer y es la primera de las pasiones « que pertenecen al alma », según la distinción establecida en los títulos de §137 y §139. Esta distinción se establece estrictamente dentro del ámbito del amor pasión porque no considera en ningún momento el alma en tanto separada del cuerpo, condición del amor intelectual (IV, 602, 4-8), sino como « nuestra mejor parte » (§139, 432, 5). El único que merece sin reparos el título de « amor puro » es el amor paterno, el único en el que se cumple la tríada, pureza, posesión perfecta, alteridad. En la sección §4 nos detenemos en los modos del engaño propio de las pasiones, en general, y del amor en particular, para entender el último rasgo que Descartes le otorga al amor puro, este es, el de ser un amor verdadero, que elude todas las formas de engaño a las que las pasiones pueden someternos, y puede por lo tanto ocupar el lugar del verdadero conocimiento. La teoría cartesiana del amor permite así dos conclusiones. Primera: la alteridad sirve para distinguir definitivamente el amor del deseo, el amor puro de las pasiones que participan de él, los grados de perfección del amor, amor paterno, amistad honesta, y, finalmente, la formas del amor, afección, amistad y devoción. Segundo, antes de toda reflexión sobre el deseo, es decir, antes de considerar la perfectibilidad del ego por la posesión de bienes que dependan exclusivamente de nuestra voluntad, Descartes escribe que el alma se perfecciona en el amor, por la unión al bien verdadero, mientras que se envilece y rebaja en su unión con un bien excesivamente estimado (§139, 432, 12-20 ; §142, 435, 18 –22). En la sección §5 examinamos el efecto del amor, la benevolencia, que Descartes, haciendo caso omiso de la tradición, define como una verdadera beneficencia, como un acto de donación, que no necesita de ningún deseo para hacerse efectivo. El punto a destacar aquí es que Descartes considera que el otro al que el alma se une es la « mejor parte » del todo que resulta de la unión (§82, 389, 16-17). Por este exceso, el generoso, sobre la estrechez de la unión al cuerpo, decide por la estrechez de la unión a otra alma, y privilegia el objeto de amor sobre el amor a la vida. Brevemente: la amistad cartesiana tiende a la devoción y rompe con toda noción de amistad fundada en la igualdad. Esto nos permite, en la sección §6 hacer notar cómo la teoría del amor resignifica un léxico que Descartes recibe de Aristóteles y Santo Tomás. La comparación, al menos inicial, con esos autores está dirigida a incluir a Descartes en una historia del amor. El quinto capítulo traza el largo itinerario de la noción de virtud, a través de la Correspondencia, y se detiene especialmente en las cartas mencionadas más arriba, ( a Elisabeth, 15 septiembre 1645; a Chanut, 1 febrero 1648) en las que Descartes ensaya y abandona una primera forma de moral definitiva, especialmente problemática, en tanto aspira, por primera vez, a deducir el amor a Dios de la idea de Dios, y se dirige a pensar al ego como parte de totalidades (familia, vecindad, Estado) que han sido, ellas también, creadas por Dios. Esta reflexión sobre el amor a Dios es todavía independiente de la reflexión sobre las pasiones, que recién comienza. Intentamos aquí despejar la intención cartesiana que puede resumirse así: de la misma manera que Dios, creador de toda verdad, es fundamento de toda ciencia y toda verdad se halla ya contenida en Su idea, es Dios, creador de totalidades físicas, sociales o políticas, el fundamento de todo amor, aunque no se lo conozca, o sólo confusamente, como tal; de modo que en todo acto de renuncia por la totalidad, amamos a Dios, en un amor sensible, aunque nada en Él sea imaginable. Sin embargo, una vez adquirida, en Las pasiones del alma, la definición de pasión e incluida la noción de consentimiento en la definición definitiva del amor, aquella vía de análisis, que parte de un ego ya incluido en las totalidades de las que forma parte como persona, agota definitivamente sus posibilidades y debe ser abandonada. Debemos preguntar, entonces: qué queda de esta ardua reflexión sobre el amor a Dios en Las pasiones del alma? Principalmente, Descartes recupera de aquellas cartas la reflexión sobre la Providencia divina, en los artículos §§146-147. Pero entre las cartas de 1645-1647 y el texto de Las pasiones del alma, hay una diferencia capital. La reflexión sobre la Providencia divina, en 1649, no hace mención alguna al amor, parece abandonar toda aspiración a fundar, en el amor a Dios, el amor a otros hombres y se dirige exclusivamente a establecer la regla del deseo, intermediario privilegiado entre pasión y acción (§143, 435, 26-29). Ahora bien, una moral que no tuviera otra regla que la del deseo presentaría dos características distintivas. Primero, la indagación sobre el bien verdadero se agota en la determinación del bien verdaderamente posible; son pues igualmente buenos todos los bienes igualmente estimables e igualmente posibles. De aquí, en segundo lugar, que la noción de virtud no pueda otorgar a la voluntad otro bien que su mero ejercicio, vacío de todo contenido. Ha sido pues posible interpretar que, la moral cartesiana, en el momento de alcanzar su fundamento, se independiza de ella, como otra potencia igualmente arbitraria, que no puede someterse a otro fin que el de imitar a Dios por la inmutabilidad de la decisión. En el capítulo sexto, dedicado a la definición de generosidad, nosotros propondremos, al contrario, que el texto de Las pasiones del alma, cuya teoría del amor aquella interpretación debe desconocer, permite otra lectura de la moral cartesiana. Sucede que Descartes cambia radicalmente el punto de partida de su reflexión : en las cartas de 1645-1647, la omnipotencia divina exigía considerar el ego como parte de distintas totalidades, a las que se haya ligado de hecho. En 1649, la unión no describe una situación existencial, impuesta por nacimiento, vecindad o juramento, porque no accede a una situación de hecho más que por el consentimiento libre y lúcido del ego a la unión efectiva con el bien amado. De aquí, proponemos, se siguen dos consecuencias. La primera (sección §2): una reformulación del problema del amor a Dios. La omnipotencia divina no se conoce como aquí como Providencia, es decir, en el decreto universal que determina la fatalidad de todas las cosas, sino en el acto singular de una donación personal y desmedida, la libre disposición de nuestras voluntades, por la cual la criatura se reconoce semejante a su Creador (§152). El generoso reconoce que el libre albedrío, el único bien por el cual puede estimarse a sí mismo, es, tal como quedaba establecido desde la Meditación Cuarta, un don divino y el reconocimiento por un don recibido es una pasión, la gratitud, la cual, a diferencia de la admiración, la esperanza o la seguridad, es una especie del amor, siempre virtuosa (§§193-194). En efecto, la reflexión sobre la Providencia, es apenas uno de los modos de reglar el deseo, el segundo, porque el primero es, justamente, la generosidad, que se define con total prescindencia del conocimiento de la fatalidad de todas las cosas (§145, 437, 27-438, 3). Investigamos aquí los tres rasgos del don divino: infinitud formal, pertenencia verdadera, distribución perfecta. La segunda consecuencia, que confirma la primera (secciones §§3-4), es la reformulación del amor a otros hombres. En efecto, no arriesgaremos demasiado al proponer que la definición de generosidad, lejos de agotarse en los artículos §§152-153, comprende los artículos §154 y §155 y culmina, finalmente, en el §156. Así entendida, la generosidad es una autoafección que, como tal, determina, prioritaria y precisamente, el modo en que el generoso es afectado por los otros hombres, en tanto causas libres, semejantes al ego, y por lo tanto semejantes a Dios. La generosidad se define pues en el horizonte de la alteridad porque el generoso no sería tal si no estimara a todos y cada uno de los hombres como generosos posibles (§154) y si no redescubriera su capacidad de hacer el mal por comparación al mal efectivamente realizado por ellos (§155). De aquí, finalmente, la regla definitiva de la moral cartesiana (§156), regla que, al definir la mejor acción posible, otorga un contenido definitivo a la firme resolución de hacer el bien, esta es: imitar la donación original, haciendo el bien a todos los hombres. Luego, la ausencia de una reflexión sobre el amor a Dios, en Las pasiones del alma, no es, todavía, una desaparición, ya que el acto de donación divina condiciona definitivamente la regla moral como una imitación, que se concibe como una repetición, igualmente gratuita, de aquella donación original. La relación entre ambos puntos se prueba en lo siguiente: Descartes afirma que el efecto necesario de la benevolencia generosa, la gratitud es uno de las principales vínculos de la sociedad entre los hombres (§194, 474, 13-15), la cual se funda pues en el mismo vínculo que une al hombre generoso con Dios: gratitud por la gratuidad de la donación (sección §6). La afirmación cartesiana es de un laconismo insalvable, pero recupera un texto hasta aquí descuidado, la Carta a Voetius de 1643, la primera reflexión cartesiana sobre el amor y la única dedicada a examinar las leyes que de él se deducen, como una jus caritatis (sección §7). Examinamos en la seccción §8 la problemática relación, o ausencia de relación, entre esas leyes de amistad y la ley civil, jus civile, basada en la autoridad del Príncipe. Finalmente, en la Conclusión, podemos detenernos en un problema ya dos veces pospuesto, este es, el que resulta de la equivalencia que Descartes establece entre amistad honesta y caridad cristiana. (IV, 309, 2-4; IV , 612, 14), equivalencia que la noción de generosidad está lejos de contradecir y que recupera la «gran afinidad» (VIII-2, 112, 24-25) entre las leyes de la amistad y las leyes de caridad, que Descartes había desarrollado en aquel capítulo séptimo de la Carta a Voetius. El carácter problemático de esta equivalencia es evidente: si el amor natural, por exceso, aspira a la caridad, es a riesgo que la caridad, por defecto, deje de ser cristiana. Esa afinidad no ha merecido mayor atención por parte de la metafísica y de sus historiadores. Pero, ha merecido la mayor atención por parte de la destitución de la metafísica que lleva a cabo Blaise Pascal quien descubre y acusa, en esa afinidad, el último esfuerzo de la filosofía cartesiana, dirigida a otorgarle al ego su última y más controversial primacía, la del acceso a Dios por el amor. -/- . (shrink)

What is it for a duty or obligation to be directed? Thinking about paradigmatic cases such as the obligations generated by promises will take us only so far in answering this question. This paper starts by surveying several approaches for understanding directed duties, as well as the challenges they face. It turns out that shared agency features something similar to the directedness of duties. This suggests an account of directedness in terms of shared agency – specifically, in terms of the (...) so-called practical intimacy that holds between individuals when they act together. The final section addresses a challenge to the shared agency approach posed by legal wronging in tort law. (shrink)

The reasonable person standard is key to both Criminal Law and Torts. What does and does not count as reasonable behavior and decision-making is frequently deter- mined by lay jurors. Hence, laypeople’s understanding of the term must be considered, especially whether they use it predominately in an evaluative fashion. In this corpus study based on supervised machine learning models, we investigate whether laypeople use the expression ‘reasonable’ mainly as a descriptive, an evaluative, or merely a value-associated term. We find that (...) ‘reasonable’ is predicted to be an evaluative term in the majority of cases. This supports prescriptive accounts, and challenges descriptive and hybrid accounts of the term—at least given the way we operationalize the latter. Interestingly, other expressions often used interchangeably in jury instructions (e.g. ‘careful,’ ‘ordinary,’ ‘prudent,’ etc), however, are predicted to be descriptive. This indicates a discrepancy between the intended use of the term ‘reasonable’ and the understanding lay jurors might bring into the court room. (shrink)

Respondeat superior is a legal doctrine conferring liability from one party onto another because the latter stands in some relationship of authority over the former. Though originally a doctrine of tort law, for the past century it has been used within the criminal law, especially to the end of securing criminal liability for corporations. Here, I argue that on at least one prominent conception of criminal responsibility, we are not justified in using this doctrine in this way. Firms are (...) not answerable for the crimes committed by their employees, because firms cannot answer as to why the crime was committed; they lack the authority to offer the employee’s reasons for action. Though this rules out respondeat superior as a general principle, I show contexts in which vicarious liability is still appropriate in the criminal law, and I respond to a number of other concerns raised by this picture. (shrink)

O objetivo deste artigo será discutir as semelhanças e analogias entre os escritos de Schopenhauer compilados sob o nome de A arte de escrever, e a consagrada dedução transcendental das categorias na Crítica da Razão Pura de Kant.

A number of writers have drawn on Hayek’s epistemic defence of market institutions to argue that free-markets and tort law are best placed to overcome the knowledge problems associated with the environmental sphere. This paper argues to the contrary, that this Austrian School approach itself suffers from significant knowledge problems. The first of these relates to the ability of Austrian economics to assign victim compensation and the second to the difficulty of establishing causation in complex environmental problems. The paper (...) will also show how alternative approaches may not suffer from these epistemic challenges and are better placed to overcome them. (shrink)

On sait peu de choses d’Edme Mariotte, membre de l’Académie royale des sciences de 1668 à 1684. Une analyse de son Essai de logique montre cependant que, pour défendre ses pratiques expérimentales, il s’appropria des bribes venues de différentes traditions intellectuelles. Ainsi, ce livre examine ce qu’on entendait par « méthode » à la fin du XVIIe siècle, les épistémologies de la physique qui s’affrontaient alors, quelques débats ouverts par la gestion de l’héritage cartésien. Mais l’essentiel sera peut-être la (...) question suivante : comment reconstituer les idées d’un savant ordinaire, qui n’a ni bouleversé l’ordre des sciences, ni montré une perspicacité épistémologique exceptionnelle ? (shrink)

Il est communément admis, aussi bien par les spécialistes que les non-spécialistes de la Grèce antique, qu'Aristote considère le barbaros ou l'autre Non-Grec comme radicalement distinct des Grecs (peut-être même racialement) et intrinsèquement inférieur à eux. Cette idée puise sa source dans ses remarques sur l'esclavage, sur les institutions politiques non grecques, sur les caractères naturels ou ethniques. Mais l’idée la plus répandue manque de nuance, et est souvent affirmée à tort en faisant l’économie d’un examen attentif des bases (...) textuelles. Cet article, qui est une sous-section d'un essai plus vaste sur les institutions politiques non-grecques (comme le traitement par Aristote de la politeia de Carthage dans Politique 2.11), soutient qu'Aristote ne distingue pas catégoriquement (et encore moins racialement) les Grecs et les Non-Grecs, ni n’approuve l’assertion selon laquelle les Grecs sont supérieurs aux non-Grecs. En effet, Aristote s'appuie régulièrement sur des institutions politiques non-grecques dans sa propre formulation de la meilleure constitution. (shrink)

Guardians of companion animals killed wrongfully in the U.S. historically receive compensatory judgments reflecting the animal’s economic value. As animals are property in torts law, this value typically is the animal’s fair market value—which is often zero. But this is only the animal’s value, as it were, to a stranger and, in light of the fact that many guardians value their animals at rates far in excess of fair market value, legislatures and courts have begun to recognize a second value, (...) the animal’s value to her guardian. What is this noneconomic value, and how should guardians be compensated for it? In Part 1, I propose a novel method to answer this question. My method includes a third, even more controversial, value: the animal’s value to herself. The idea that an animal could invest in herself faces many criticisms. In Part 2, I defend the claim by examining the mental capacities of dogs (Canis familiaris). I rebut the central objection—that dogs lack the psychological capacities required for self-investment—by showing that dogs are autonomous, think about their futures, and inhibit their desires in light of their goals. I close by suggesting that whereas the approach has conservative implications for the valuation of companion animals, it has radical implications for the valuation of agricultural animals. -/- Keywords: companion animals, animal law, legal theory, value theory, practical ethics, economic value, noneconomic value, intrinsic value, instrumental value, animal welfare, dogs, animal rights, capital value, self-investment value, autonomy, wrongful death, philosophy of animal law, animal minds, moral standing of animals, legal standing of animals, agency, prospection, canine neurobiology, bereavement, replaceability, non-ideal ethics . (shrink)

Wrong beliefs, known by some as ‘alternative facts’, have proliferated lately in important areas of human life, including social, political, and public health domains. This can be and has been damaging. This brief article proposes an epistemological category classification of these wrong beliefs, with the following mappings: a) ‘No-Information’ marked by willful blindness produces ‘Empty Beliefs’; b) ‘Mis-Information’ yields ‘Mis(taken) Beliefs’; and c) ‘Dis-Information’ predicated on blatant distortions produces ‘Dis(torted) Beliefs’. This simple classification system, is perhaps epistemologically satisfying, and moreover (...) could have positive policy implications. (shrink)

Twice in the 2020 term, in Bostock and Comcast, the Supreme Court doubled down on the reasoning of “but-for causation” to interpret antidiscrimination statutes. According to this reasoning, an outcome is discriminatory because of some status—say, sex or race—just in case the outcome would not have occurred “but-for” the plaintiff’s status. We think this reasoning embeds profound conceptual errors that render the decisions deeply confused. Furthermore, those conceptual errors tend to limit the reach of antidiscrimination law. In this essay, we (...) first unpack the ambiguity of this but-for causal reasoning. We then show that this reasoning arises from a misapplication of tort law principles within antidiscrimination law, and that, as a result, it is both conceptually and normatively indeterminate. (shrink)

I explore how agent-regret and its object—faultlessly harming someone—can call for various responses. I look at two sorts of responses. Firstly, I explore responses that respect the agent’s role as an agent. This revolves around a feature of “it was just an accident”—a common response to agent-regret—that has largely gone ignored in the literature: that it can downplay one’s role as an agent. I argue that we need to take seriously the fact that those who have caused harms are genuine (...) agents, to ignore this fails to allow these agents to move on. Secondly, following Sussman and MacKenzie, I explore responses that benefit the victim. I argue that we should strive to understand how to configure these responses in a way that does not blame the agent. To do this I look at the role of actions in our self-understanding, as people who have done particular things. I end by briefly considering the ways in which tort law and restorative justice might help us to understand how to appropriately respond to accidentally harming someone. I urge that we need to take this as a starting point to find a better way to respond to the agents of faultless harms. (shrink)

El propósito de este estudio es redireccionar y actualizar la interpretación del discurso que se deriva de la Comisión de la Verdad y la Reconciliación (CVR) en torno al atentado originado en la residencia del embajador de Japón durante el Gobierno de Fujimori y la intervención respectiva con la operación Chavín de Huántar. Para ello, se utilizarán distintas estrategias de análisis del discurso histórico y archivístico del Informe final (2003) de la CVR y la inclusión de la categoría antropológica de (...) memoria de Elizabeth Jelin, que será trascendental para constatar el almacenamiento y la influencia de este hecho en los ciudadanos. Un resultado relevante de ese contexto es la insatisfacción ciudadana hacia el Estado, puesto que para aminorar ese atentado los militares y el Servicio de Inteligencia Nacional (SIN), autorizados por el Gobierno, transgredieron los derechos humanos, así como la prensa no se desempeñó con ética —reacción que no es ajena a la actualidad—. Con todo ello, se concluirá que no existen maneras coetáneas de establecer convenios con los opositores al Gobierno. A la vez, no se busca la concientización. Más bien, se recurren a mecanismos violentos. Ese problema debería solucionarse, más que preocuparse por una reconstrucción escrita e idónea de la historia. (shrink)

La cuestión ecológica se encuentra en el centro de muchos debates contemporáneos y, últimamente, ha sido acogida dentro del ámbito de lo “religioso”, ya que la crisis ecológica actual interroga nuestras visiones del mundo, obligando a preguntarnos sobre nuestra “posición metafísica en el cosmos”. Entre los otros paradigmas, la Ecología Profunda de Næss parece mantener una posición privilegiada, ya que ha sabido destacar con extrema claridad cuáles son los fundamentos religiosos de tal perspectiva: la visión del mundo budista, la ética (...) de Gandhi, y una cosmología inmanente inspirada en la filosofía de Spinoza. Por todas estas razones, será interesante considerarla como “un paradigma privilegiado” en el vínculo entre ecología y religión. (shrink)

En este texto retomo una pregunta importante que había quedado abierta al final del segundo capítulo de mi (2019): ¿cuáles son los límites del análisis? Sabemos que por obvias limitaciones materiales, todo análisis siempre será incompleto y por lo tanto, limitado. A estos límites les hemos llamado “metodológicos”, para distinguirlos de los metafísicos. Si el análisis tiene límites en este segundo sentido, aun si termináramos de analizar por completo un concepto, no podremos estar seguros de conocer todas sus propiedades esenciales (...) (ya que hay propiedades de este tipo que no las capta ningún análisis) o de ser capaces de distinguirlo de todos los conceptos (pues lo que lo distingue de otros conceptos puede ser inanalizable). Comúnmente se dice que el análisis no nos da todo el contenido de los conceptos, sino sólo su forma lógica o estructura semántica. Por lo tanto, otra manera de reformular la pregunta por los límites del análisis es ¿cuál es la relación entre forma y contenido? (shrink)

Entende-se que os experimentos mentais são dispositivos da imaginação que podem nos fornecer crenças que constituem conhecimento. John D. Norton apresentou uma abordagem que se tornou influente para explicar como os experimentos mentais científicos podem produzir novos conhecimentos so- bre o mundo. Ele afirma que não há nada distintivo nos experimentos men- tais, uma vez que sustenta que eles funcionam exatamente como argumen- tos. Neste artigo, contestamos sua abordagem. Examinamos aspectos essen- ciais de sua abordagem, que envolvem as noções de (...) “argumento” e “inferên- cia” para mostrar que um sujeito que chega a saber algo através da execução ou condução de um experimento mental dificilmente será considerado como tendo efetivamente executado um argumento ou um processo de raciocínio inferencial. (shrink)

GREGORY McELWAIN | : This paper explores the intersection of animal and environmental ethics through the thought of Mary Midgley. Midgley’s work offers a shift away from liberal individualist animal ethics toward a relational value system involving interdependence, care, sympathy, and other components of morality that were often overlooked or marginalized in hyperrationalist ethics, though which are now more widely recognized. This is most exemplified in her concept of “the mixed community,” which gained special attention in J. Baird Callicott’s effort (...) to create a “unified environmental ethics.” In this, Callicott saw the potential in Midgley’s thought for bringing animal and environmental ethics “back together again.” However, this paper argues that he oversimplified and misapplied her complex concept. This is primarily due to his attempt to harmonize her approach with a rigid dichotomy between domestic and wild animals—as well as one between individuals and collectives—in his conception of the land ethic in the tradition of Aldo Leopold. Throughout, this paper also highlights Midgley’s value as an early contributor to the convergence of animal and environmental ethics. | : Cet article explore l’intersection entre l’éthique animale et l’éthique environnementale par le biais de la pensée de Mary Midgley. Le travail de Midgley prend ses distances d’une éthique animale libérale individualiste pour se rapprocher d’un système de valeurs relationnel qui implique l’interdépendance, le soin, la sympathie, et d’autres éléments de la morale qui ont souvent été négligés ou marginalisés dans le contexte de l’éthique hyperrationnaliste, bien qu’actuellement plus largement reconnus. Le meilleur exemple de cela se retrouve dans son concept de « la communauté mixte », lequel a bénéficié d’une attention particulière chez J. Baird Callicot et son effort pour créer une « éthique environnementale unifiée ». En cela, Callicot a vu le potentiel de la pensée de Midgley’s pour une « réunification » de l’éthique animale et l’éthique environnementale. Or, cet article soutient qu’il a simplifié et appliqué à tort le concept complexe de Midgley, en raison de sa tentative de concilier l’approche de cette dernière avec une stricte dichotomie entre animaux sauvages et domestiques – en plus d’une autre entre individus et collectivités – suivant sa conception de l’éthique de la terre dans la tradition d’Aldo Leopold. Tout au long du texte, cet article met en relief l’importance de Midgley comme l’une des premiers théoriciens à avoir contribué à la convergence de l’éthique animale et de l’éthique environnementale. (shrink)

Neste texto será analisada a crítica de Cícero à retórica dos estoicos. Primeiramente é feita uma exposição da retórica estoica de acordo com os testemunhos que nos chegaram. Em seguida, são mencionadas as críticas de Cícero aos estoicos. Após isso, é argumentado que as críticas ciceronianas ocorrem em função de sua retórica ter um objetivo diferente da retórica estoica. Em vista disso, torna-se relevante perceber que os estoicos tinham motivos para se oporem à crítica de Cícero.

This article discusses an anomaly in the English law of reproductive liability: that is, an inconsistency between the law’s approach to wrongful life claims and its approach to cases of negligent selection of gametes or embryos in infertility treatments (the selection cases). The article begins with an account of the legal position, which brings into view the relevant inconsistency: while the law treats wrongful life claims as non- actionable, it recognises a cause of action in the selection cases, although the (...) selection cases bear a relevant resemblance to wrongful life claims. The article then considers arguments that may be invoked in an attempt to reconcile the above two strands of the law. Three of these counterarguments consist in attempts to distinguish the selection cases from wrongful life claims. It is argued that these attempts fail to reveal a valid basis for treating these situations differently. A fourth possible counterargument levels against the present analysis a charge of reductio ad absurdum. It is shown that this argument suffers from a fundamental flaw caused by confusion between different senses of the term “identity”. Finally, the article discusses possible changes to the legal position that could rectify the problem. It argues that one of these changes, which focuses on legal redress for violation of personal autonomy, is particularly apt to resolve the problem at hand, but also highlights the need for further inquiry into the broader implications of introducing this form of redress into the law of torts. (shrink)

Privacy involves a zone of inaccessibility in a particular context. In social discourse it pertains to activities that are not public, the latter being by definition knowable by outsiders. The public domain so called is the opposite of secrecy and somewhat less so of confidentiality. The private sphere is respected in law and morality, now in terms of a right to privacy. In law some violations of privacy are torts. Philosophers tend to associate privacy with personhood. Professional relationships are prima (...) facie private but may be investigated for cause. Privacy may entail both intimacy and caring but neither necessarily so. Finally, various technology-based means of intrusion are rendering privacy ever more difficult to sustain. (shrink)

US Senate is considering legislation designed to immunize small businesses from lawsuits brought by customers alleging to have been infected with COVID-19 while on the premises. The legislation seeks to subsidize reopening small businesses by reducing their vulnerability to liability. I argue that the legislation produces worse public health outcomes than existing liability regimes, obliterates claims to redress supported by corrective justice, and unfairly burdens victims by forcing them to become de facto insurers of their injurers. In the US, where (...) health insurance is inextricably linked with employment, and during the pandemic with the consequent loss of employment, the legislation is cruel in addition to being ineffective, unjust, unfair and inappropriate. Since I first uploaded this manuscript to Philpapers, Senate Republicans have in fact introduced specific legislation that is marginally different than the one I discuss in the manuscript. Instead of offering blanket immunity, the current Republican proposal offers a series of substantial barriers both to filing lawsuits and to securing a successful verdict at trial. I discuss these as an addendum to the main paper. In short, though the changes impact some features of my argument, they do not alter any of the conclusions. The current proposal produces worse public health outcomes than would existing tort regime; it leaves the vast majority of those with legitimate claims to repair in corrective justice without a remedy, when providing the opportunity to secure a remedy for wrongs is in large measure, the essential nature of tort liability. Worse still, it continues to render victims the de facto insurers of those who have wronged them; it imposes the burden of spreading risks on victims who are considerably less efficient risk spreaders than are businesses and hospitals; it constitutes an inappropriate response to the challenge it seeks to address, i.e. subsidizing various sectors of the economy by reducing their overall costs; and given the fact that in the US health insurance is too closely linked to employment, it shifts the costs of the pandemic to those who are most at risk of losing their health insurance, rendering the proposal cruel in addition to inefficient, unjust, unfair and inappropriate. For those interested, I am considering a short op-ed piece assessing the particular legislative proposal. If I follow through I will let the readership know where that can be found. (shrink)

O sistema moral kantiano possui grande poder explicativo ao descrever os parâmetros intelectuais formadores da lógica da ação moral. A teoria possui, contudo, limitações e contradições internas, às quais Kant não deu um encaminhamento satisfatório. O presente estudo apresentará um modelo no qual as formulações do imperativo (o teste da generalização, e o da humanidade como fim) são tratados como critérios separados e independentes. Temos, assim, aquelas situações em que estes critérios são requisitos simultâneos da ação, em que o moral (...) e o imoral podem ser claramente discernidos. Temos, por outro lado, (como será proposto) aquelas situações em que cada formulação tem validade de forma exclusiva em relação a outra, o respeito a uma das formulações é acompanhado da transgressão de sua complementar. Com essa modificação podemos dar um tratamento a consequências paradoxais e contradições da teoria original, ampliando o escopo das questões tratadas, considerando tanto o erro evidente quanto aqueles atos que se situam em áreas nebulosas. É possível assim, de forma consistente com os termos da teoria, ir além da caracterização simples do “certo” e “errado” para as categorias do incerto mas justificável. (shrink)

L'hédonisme axiologique a une longue histoire en philosophie. Pourtant, il garde une mauvaise réputation qui lui vaut d’être parfois écarté sans ménagement de la discussion philosophique. Cet article se propose de défendre l'hédonisme axiologique en exposant les principaux arguments en sa faveur et en répondant aux principales critiques et confusions dont il fait l'objet. Une attention particulière sera portée aux arguments établissant la spécificité du plaisir et du déplaisir par rapport à toutes les autres choses — amitié, savoir, justice, (...) etc. — dont on pourrait argumenter la valeur finale.While axiological hedonism has a long history in philosophy, it also has a bad reputation, which has led to it being discarded without proper examination of its plausibility. In this article, I defend axiological hedonism by presenting the main arguments in its favour as well as the criticisms and confusions to which it has been subjected. I pay special attention to the arguments that hint at the specificity of pleasure and displeasure in comparison with other things — friendship, knowledge, justice, etc. — that might be argued to have final value. (shrink)

Over almost a half-century, evidence law scholars and philosophers have contended with what have come to be called the “Proof Paradoxes.” In brief, the following sort of paradox arises: Factfinders in criminal and civil trials are charged with reaching a verdict if the evidence presented meets a particular standard of proof—beyond a reasonable doubt, in criminal cases, and preponderance of the evidence, in civil trials. It seems that purely statistical evidence can suffice for just such a level of certainty in (...) a variety of cases where our intuition is that it would nonetheless be wrong to convict the defendant, or find in favor of the plaintiff, on merely statistical evidence. So, we either have to convict with statistical evidence, in spite of an intuition that this is unsettling, or else explain what (dispositive) deficiency statistical evidence has. -/- Most scholars have tried to justify the resistance to relying on merely statistical evidence: by relying on epistemic deficiencies in this kind of evidence; by relying on court practice; and also by reference to the psychological literature. In fact, I argue, the epistemic deficiencies philosophers and legal scholars allege are suspect. And, I argue, while scholars often discuss unfairness to civil defendants, they ignore a long history of relying on statistical evidence in a variety of civil matters, including employment discrimination, toxic torts, and market share liability cases. Were the dominant arguments in the literature to prevail, it would extremely difficult for plaintiffs to recover in a variety of cases. -/- The various considerations I advance lead to the conclusion that when it comes to naked statistical evidence, philosophers and legal scholars who argue for its insufficiency have been caught with their pants down. (shrink)

In this article, responding to assertions that the principle of double effect has no place in legal analysis, I explore the overlap between double effect and negligence analysis. In both, questions of culpability arise in situations where a person acts with no intent to cause harm but where reasonable foreseeability of unintended harm exists. Under both analyses, the determination of whether such conduct is permissible involves a reasonability test that balances that foreseeable harm against the good intended by the actor's (...) conduct. In both, absent a finding that the foreseeable harm is unreasonable in light of that intended good, no liability will be imposed upon the actor. Even conceding, however, such general similarity between double effect and negligence analysis - disagreement over the proper interpretation of the reasonability criterion at play in negligence poses an additional challenge for the attempt to correlate negligence with double effect. Economic efficiency interpretations of negligence, for example, purportedly based on the Learned Hand Formula and the RESTATEMENT (SECOND) OF THE LAW OF TORTS, propose that culpability depends upon a utilitarian balancing of good effects of conduct (utility) versus its harmful foreseeable consequences (magnitude of risk of injury). Based on such an interpretation of negligence, however, contrasts between actors' states of mind, and normative differences between kinds of goods and harms, ultimately fade into the background and become irrelevant as essential conditions for properly assessing liability. This article elaborates and defends the view that double effect analysis lies at the heart of negligence theory. Part I elucidates in more detail the principle of double effect and describes its prima facie operation in negligence analysis. Part II considers and rejects the economic efficiency interpretation that has been offered as a theory of negligence, overcoming the challenge that such an interpretation presents for the effort to locate double effect analysis in the law. Part III illustrates and confirms the overlap between double effect and negligence by consideration of a series of case applications. The Article proposes that the weighing of conflicting values in double effect analysis and negligence is not achieved - as proposed by law and economics theory with respect to negligence - by imposing a consequentialist-utilitarian reduction of all value to a single concept of good and eliminating the relevance of traditional state of mind distinctions between intention and foreseeability. Instead, each mode of analysis recognizes that distinct culpability determinations flow naturally and plausibly from an appreciation of the traditional legal distinctions made between various types of goods and harms, and upon whether such goods and harms come about as result of an actor's intention or mere foreseeability. Keywords: Double effect, negligence, intention, foreseeability, choice, law and economics, utilitarianism, consequentialism, weighing of values. (shrink)

Qu’est-ce que l’indignation ? Cette émotion est souvent conçue comme une émotion morale qu’une tierce-partie éprouve vis-à-vis des injustices qu’un agent inflige à un patient. L’indignation aurait ainsi trait aux injustices et serait éprouvée par des individus qui n’en seraient eux-mêmes pas victimes. Cette émotion motiverait la tierce-partie indignée à tenter de réguler l’injustice en l’annulant et en punissant son auteur. Cet article entreprend de montrer que cette conception de l’indignation n’est que partielle. En effet, l’indignation ne porte pas que (...) sur les injustices, mais plus généralement sur les torts injustifiés. Ce faisant, l’indignation peut être une émotion morale, mais aussi une émotion conventionnelle ou esthétique. De plus, elle peut être éprouvée par les individus victime des torts : elle n’est pas uniquement éprouvée par des tierces-parties. De la sorte, les individus indignés qui subissent les torts peuvent eux-mêmes chercher à les annuler et à punir leurs auteurs. Puisqu’elle peut être éprouvée tant par des spectateurs que par les personnes qui subissent les torts et qu’elle incline ceux qui l’éprouvent à faire appel à d’autres personnes pour réguler ces torts, l’indignation vécue individuellement est partageable : elle peut devenir une émotion collective jouant un rôle fondamental dans la régulation sociale en contribuant au renforcement de normes sociales existantes ou à l’émergence de nouvelles normes sociales associées aux idées du juste prévalant dans la société considérée. (shrink)

Cet article s’intéresse aux injustices épistémiques à l’œuvre dans le milieu médical et en particulier dans la pratique du diagnostic. Il s’inscrit dans la continuité des discussions philosophiques liées aux injustices épistémiques, et résonne en particulier avec le travail de Miranda Fricker sur l’injustice herméneutique1. Le but principal est de montrer que l’accès au diagnostic est un enjeu de justice épistémique. Les critiques de la médicalisation dénoncent depuis longtemps des torts épistémiques causés par le milieu médical – par exemple la (...) pathologisation liée au diagnostic. Tout en reconnaissant ces dangers, nous montrons, à travers une analyse de témoignages et de contenus produits par des personnes diagnostiquées de différentes conditions, que des bénéfices épistémiques peuvent aussi découler d’un diagnostic. Ainsi, nous proposons de distinguer entre bienfait thérapeutique et bienfait herméneutique du diagnostic. Ensuite, nous défendons que certains déficits de diagnostics constituent des injustices herméneutiques structurelles. Nous avançons finalement l’idée qu’une approche reconnaissant et valorisant les bienfaits épistémiques du diagnostic peut avoir un impact positif sur nos pratiques médicales, et peut également jeter un éclairage nouveau, plus charitable, sur les pratiques d’autodiagnostic. (shrink)

This paper examines whether American parents legally violate their children’s privacy rights when they share embarrassing images of their children on social media without their children’s consent. My inquiry is motivated by recent reports that French authorities have warned French parents that they could face fines and imprisonment for such conduct, if their children sue them once their children turn 18. Where French privacy law is grounded in respect for dignity, thereby explaining the French concerns for parental “over-sharing,” I show (...) that there are three major legal roadblocks for such a case to succeed in US law. First, US privacy tort law largely only protects a person’s image where the person has a commercial interest in his or her image. Secondly, privacy tort laws are subject to constitutional constraints respecting the freedom of speech and press. Third, American courts are reluctant to erode parental authority, except in cases where extraordinary threats to children’s welfare exist. I argue that while existing privacy law in the US is inadequate to offer children legal remedy if their parents share their embarrassing images of them without their consent, the dignity-based concerns of the French should not be neglected. I consider a recent proposal to protect children’s privacy by extending to them the “right to be forgotten” online, but I identify problems in this proposal, and argue it is not a panacea to the over-sharing problem. I conclude by emphasizing our shared social responsibilities to protect children by teaching them about the importance of respecting one another’s privacy and dignity in the online context, and by setting examples as responsible users of internet technologies. (shrink)