Special volume of "Thaumàzein - Rivista di Filosofia" dedicated to the theme of Socratic Eudaimonia and care for others. It is a multilingual volume comprising twenty papers divided into six sections with an introduction by Linda Napolitano. Edited by Santiago Chame, Donald Morrison, and Linda Napolitano. -/- Despite the appearances given by certain texts, the moral psychology of Socrates needs not imply selfishness. On the contrary, a close look at passages in Plato and Xenophon (see Plato, Meno 77-78; Protagoras 358; (...) Gorgias 466-468; Euthydemus 278; Lysis 219; Xenophon, Memorabilia III 9, 4-5) suggests that the “egoist”’s welfare depends upon the welfare of others (i.e. family, friends or the whole city). Since the welfare of his family, friends and city is part of his own eudaimonìa, the “egoist” (phìlautos) has a direct and intrinsic motive to promote the welfare of these others. -/- This multilingual issue explores the role that other peoples’ welfare plays in Socratic ethics. Special attention is paid to test-cases in which the principle that moral action is always good only for the agent seems to have no validity. I.e., under which circumstances is the self-sacrifice for the sake of others (such as the soldier’s self-sacrifice on the battlefield) good for the agent (as in Alcibiades I 115a-116d)? Essays deal with contradictions or tensions of this sort, and relate them to more general views on eudaimonìa held within Socratic literature. Comparison between different Socratic authors is used as a means to identify the distinctive features of Socratic eudaimonìa if compared to other Greek theories of happiness, such as the Aristotelian theory of philautìa (NE IX, 1166a-1166b; 1168a-1169b). (shrink)

Did Plato intend the laws of the Laws to change? While most scholars agree that there is to be legal change in Magnesia, I contend that this issue has been clouded by confusing three distinct questions: (1) whether there are legal mechanisms for changing the law in Magnesia, (2) what the attitudes of Magnesian citizens towards innovation and legal change are, and (3) whether Plato thinks the law is always the ultimate political authority. Once we separate these issues and look (...) at the relevant texts more closely, we see that the Athenian Visitor is primarily concerned with supplementing the original lawgiver’s laws and that any innovation that occurs should be consistent with this lawcode. This does not settle the question about whether it is always right to act in accordance with the existing laws, though it does provide a valuable framework for understanding a central aspect of Platonic political philosophy. Thus, although Plato’s ideal places knowledge above the law, in practice the laws of Magnesia will be fixed and authoritative for those people living under them. (shrink)

In Plato's Laws, the Athenian Visitor says that the best constitution is a mixture of monarchy and democracy. This is the theoretical basis for the institutions of Magnesia, and it helps the citizens to become virtuous. But what is meant by ‘monarchy’ and ‘democracy’, and how are they mixed? I argue that the fundamental relations in Plato's discussion of constitutions are those of authority and equality. These principles are centrally about the extent to which citizens submit to the judgment of (...) an authority and the extent to which they decide for themselves respectively—the extent to which they are ruled by themselves or ruled by another. The institutions of Magnesia reflect these principles in practice and provide a more nuanced way to understand Plato’s assessment of democratic institutions. (shrink)

Nossa seleção de verbetes parte do interesse de cada pesquisador e os dispomos de maneira histórico-cronológica e, ao mesmo tempo, temática. O verbete de Melissa Lane, “Filosofia Política Antiga” vai da abrangência da política entre os gregos até a república e o império, às portas da cristianização. A “Filosofia Política Medieval”, de John Kilcullen e Jonathan Robinson, é o tópico que mais demanda espaço na nossa seleção em virtude das disputas intrínsecas ao período, da recepção de Aristóteles pelo medievo e (...) da tensão entre poder Papal e Civil. No verbete “Liberalismo”, de Gerald Gaus, Shane Courtland e David Schmidtz, vemos as fontes fundantes da Filosofia Política da modernidade. As ideias de liberdade negativa e positiva se coadunam com a Ética Liberal e sua influência sobre a abrangência do valor fundamental da liberdade individual diante das políticas públicas. O texto de Ian Carter, “Liberdade Positiva e Liberdade Negativa”, expõe o paradoxo da liberdade em suas concepções valorativas e neutra, muito úteis para compreender os problemas políticos que enfrentamos hoje. Por fim, Bas Van Der Vossen no texto “Libertarianismo” trata das noções tensas entre Estado e indivíduos. A concepção de “liberdade de si”, genuinamente negativa, ganha destaque justificatório. Jackie Scully, no verbete Bioética Feminista, exemplifica o valor da influência dessas correntes no âmago de todos os contemporâneos. Sua escrita homenageia postumamente Anne Donchin com um apanhado histórico da luta de inserção de políticas feministas na pesquisa acadêmica global. No verbete “Democracia”, os professores brasileiros Gustavo Dalaqua e Alberto Ribeiro Barros acrescentaram tópicos importantes ao tema geral, respectivamente: “Construtivismo Representativo vs. Representação Descritiva” e “Democracia Contestatória de Philip Pettit”. O texto de Thomas Christiano perpassa os principais argumentos de justificação política contra e a favor da democracia ocidental, com foco central nas concepções de liberdade e igualdade. Os verbetes dispostos nessa seleção de textos são tendenciosos na medida que expressam o interesse genuíno de cada pesquisador com os assuntos relevantes em suas pesquisas. Em virtude disso, a escolha “adota um lado” em detrimento de outros – mais especificamente: de outro que poderia ser mais “progressista”. Por si só, o livro já nasce reclamando um segundo volume, que será providenciado. Colocamos de lado qualquer exigência de “imparcialidade”, algo que não existe na Filosofia, muito menos na Filosofia Política. Sobressai, nesse aspecto, o caráter reflexivo que o assunto exige e a importância do assunto, sem o qual não teríamos a modernas concepções de representatividade, as teorias da justiça ou mesmo as ciências sociais. Um outro volume, portanto, se faz imperativo, por conta da abrangência da própria SEP e do respeito a seu projeto inicial, genuinamente um plano plural. (shrink)

Presents a new translation with commentary exploring the final book of Aristotle's Ethics in a philosophically rigorous yet interpretatively open way.