Esta enciclopédia abrange, de uma forma introdutória mas desejavelmente rigorosa, uma diversidade de conceitos, temas, problemas, argumentos e teorias localizados numa área relativamente recente de estudos, os quais tem sido habitual qualificar como «estudos lógico-filosóficos». De uma forma apropriadamente genérica, e apesar de o território teórico abrangido ser extenso e de contornos por vezes difusos, podemos dizer que na área se investiga um conjunto de questões fundamentais acerca da natureza da linguagem, da mente, da cognição e do raciocínio humanos, bem (...) como questões acerca das conexões destes com a realidade não mental e extralinguística. A razão daquela qualificação é a seguinte: por um lado, a investigação em questão é qualificada como filosófica em virtude do elevado grau de generalidade e abstracção das questões examinadas (entre outras coisas); por outro, a investigação é qualificada como lógica em virtude de ser uma investigação logicamente disciplinada, no sentido de nela se fazer um uso intenso de conceitos, técnicas e métodos provenientes da disciplina de lógica. O agregado de tópicos que constitui a área de estudos lógico-filosóficos é já visível, pelo menos em parte, no Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein, uma obra publicada em 1921. E uma boa maneira de ter uma ideia sinóptica do território disciplinar abrangido por esta enciclopédia, ou pelo menos de uma porção substancial dele, é extrair do Tractatus uma lista dos tópicos mais salientes aí discutidos; a lista incluirá certamente tópicos do seguinte género, muitos dos quais se podem encontrar ao longo desta enciclopédia: factos e estados de coisas; objectos; representação; crenças e estados mentais; pensamentos; a proposição; nomes próprios; valores de verdade e bivalência; quantificação; funções de verdade; verdade lógica; identidade; tautologia; o raciocínio matemático; a natureza da inferência; o cepticismo e o solipsismo; a indução; as constantes lógicas; a negação; a forma lógica; as leis da ciência; o número. (shrink)

Category mistakes are sentences such as ‘Colourless green ideas sleep furiously’ or ‘The theory of relativity is eating breakfast’. Such sentences are highly anomalous, and this has led a large number of linguists and philosophers to conclude that they are meaningless (call this ‘the meaninglessness view’). In this paper I argue that the meaninglessness view is incorrect and category mistakes are meaningful. I provide four arguments against the meaninglessness view: in Sect. 2, an argument concerning compositionality with respect to category (...) mistakes; in Sect. 3 an argument concerning synonymy facts of category mistakes; in Sect. 4 concerning embeddings of category mistakes in propositional attitude ascriptions; and in Sect. 5 concerning the uses of category mistakes in metaphors. Having presented these arguments, in Sect. 6 I briefly discuss some of the positive motivations for accepting the meaninglessness view and argue that they are unconvincing. I conclude that the meaninglessness view ought to be rejected. (shrink)

The aim of this article is to strengthen links between cognitive brain research and formal logic. The work covers three fundamental sorts of logical inferences: reasoning in the propositional calculus, i.e. inferences with the conditional “if...then”, reasoning in the predicate calculus, i.e. inferences based on quantifiers such as “all”, “some”, “none”, and reasoning with n-place relations. Studies with brain-damaged patients and neuroimaging experiments indicate that such logical inferences are implemented in overlapping but different bilateral cortical networks, including parts of the (...) fronto-temporal cortex, the posterior parietal cortex, and the visual cortices. I argue that these findings show that we do not use a single deterministic strategy for solving logical reasoning problems. This account resolves many disputes about how humans reason logically and why we sometimes deviate from the norms of formal logic. (shrink)

Modality and Anti-Metaphysics critically examines the most prominent approaches to modality among analytic philosophers in the twentieth century, including essentialism. Defending both the project of metaphysics and the essentialist position that metaphysical modality is conceptually and ontologically primitive, Stephen McLeod argues that the logical positivists did not succeed in banishing metaphysical modality from their own theoretical apparatus and he offers an original defence of metaphysics against their advocacy of its elimination. -/- Seeking to assuage the sceptical worries which underlie modal (...) anti-realism, McLeod provides an original contribution to essentialist epistemology, engaging with current debates about modality and suggesting that standard essentialist approaches to some issues in the philosophies of logic and language require revision. -/- This book offers valuable insights to professional philosophers, postgraduates and advanced undergraduates interested in metaphysics, philosophy of logic or the history of twentieth-century analytic philosophy. (shrink)

Proceedings of the 2016 "one word" colloquium of the The Philosophical Society of Finland. The word was "Possibility".