Este artigo pretende realizar uma breve exposição acerca da crítica de Levinas à tradição filosófica até então vigente, cujos espectros, desdobramentos e necessidades giram ao redor e se sustém no alicerce da Razão ou do ser. Tal postura pode ser observada mesmo no início da filosofia ocidental, aponta Levinas, com Sócrates e a maiêutica, ou mais ainda, com os filósofos da physis e sua busca por um arché, o princípio regulador de todas as coisas. Haveria uma espécie de relação com (...) o conhecimento e o intuito “controlar” e ocultar nossas próprias fraquezas perante o desconhecido. Levinas rompe com a tradição, buscando colocar o humano no cerne da questão, bem como a investigação acerca da pulsão anterior à toda tematização, oriunda da alteridade radical. (shrink)

Phenomenological descriptions are supposed to be revelatory and coincide with the self-showing of the things themselves. These features of phenomenological descriptions lead to the peculiar character of their expression, which has the effect of making them difficult to communicate. That is, the problem with communicating the findings of phenomenological researches is a consequence of the descriptive nature of the endeavor and the disclosive character of phenomenological descriptions. In the Logical Investigations Edmund Husserl recognized that the problem has three facets: how (...) does one state the findings of phenomenological researches, how can one effectively communicate these findings, and how can these communications be persuasive? In this essay I elaborate on these problems and then show that Heidegger’s method of formal indication was designed to solve these problems just as Husserl understood them. We can thus take formal indication as a model for dealing with these problems—and for informing phenomenological discourse—because it solves them with a single strategy. (shrink)

La cuestión del método en la filosofía temprana de Martin Heidegger ha sido objeto de estudio de varios trabajos académicos importantes. A pesar de un análisis profundo de su procedencia, operatividad, sentido, etc., la literatura académica no ha logrado destacar un aspecto fundamental de este método, a saber, su potencial filosófico independiente, esto es, su capacidad de ser usado para una reflexión filosófica que no se compromete con las investigaciones concretas realizadas por su autor. En este contexto, el presente artículo (...) persigue dos objetivos. Por un lado, se procura describir de manera clara y ordenada los aspectos metódicos de la fenomenología hermenéutica a partir de las motivaciones propias que le dan forma y, por otro lado, se busca fundamentar la posibilidad de un uso filosófico de este método para investigaciones independientes. (shrink)