Neste artigo, realiza-se uma análise do Nominalismo de Semelhança tal como formulado por Price. Inicialmente, apresento a posição de Price e suas críticas ao Realismo a respeito dos universais. Segundo ele, o Realismo não fornece uma correta explanação da semelhança inexata entre diferentes particulares. A fim de estabelecer a sua posição nominalista, ele se dedica a refutar duas objeções clássicas: o argumento do aspecto e o argumento do regresso. Posteriormente, analiso as principais críticas contra o Nominalismo de Price: o caráter (...) primitivo da relação de semelhança, o problema do estabelecimento de paradigmas e o problema do regresso. A teoria de Price não é capaz de responder a essas objeções adequadamente. (shrink)

The paper ends with an argument that says: necessarily, if there are finitely spatially extended particulars, then there are monadic universals. Before that, in order to characterize the distinction between particulars and universals, Roman Ingarden’s notions of existential moments and modes (ways) of being are presented, and a new pair of such existential moments is introduced: multiplicity–monadicity. Also, it is argued that there are not only real universals, but instances of universals (tropes) and fictional universals too.