In Juan Antonio Nicolás, Manuel Sánchez, Miguel Escribano, Herrera Laura, Higueras Manuel, Palomo Miguel & José María Gómez Delgado (eds.),
La monadología de Leibniz a debate. Editorial Comares. pp. 105-115 (
2016)
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Abstract
O que é a «harmonia universal»? Uma causa, um efeito, um estado-de-coisas? Como Leibniz escreve a este respeito numa carta a Magnus Wedderkopf, a última razão para o intelecto divino e, consequentemente, a vontade de Deus, é a harmonia. Porém, como razão última, nada existe para lá da própria harmonia. Segundo o raciocínio leibniziano, a harmonia pode assim ser perspetivada não só como um estado-de-coisas, mas também como causa da própria organização das coisas. Muito embora a harmonia possa ser perspetivada de diferentes modos, que manifestam uma unidade entre si, o foco desta análise incide justamente sobre a possibilidade de «perceber», «percecionar», ou melhor, «compreender» a harmonia universal.